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Recidiva na odontologia: o que é, como tratar e como evitar

Recidiva na odontologia: o que é, como tratar e como evitar
Recidiva na odontologia: o que é, como tratar e como evitar

Quando falamos em doenças na boca, diversos são os pensamentos: como tratar, quanto tempo demora o tratamento, se precisa de cirurgia. Contudo, é necessário ficar atendo para casos de recidiva da condição.

Se você não sabe o que é recidiva, mas possui aftas constantemente e que retornam pouco tempo após terem curado, por exemplo, talvez você se encaixe dentro do quadro que esse termo abrange.

Recidiva é o nome dado na medicina para uma condição onde uma doença, ou então um sintoma, reaparece após um tratamento efetivo, que realmente cura o problema.

E esse tratamento, no entanto, pode ter demorado ou não para ocorrer, mas ainda assim ele irá voltar caso a pessoa possua esse problema.

Contudo, isso se dá falando para a medicina num geral.

A pergunta que fica é: mas para odontologia também existe esse problema? E a resposta é que sim, é possível existir essa volta dentro da área de estudo dos dentes e do sistema estomatognático.

E se você deseja saber melhor sobre isso, confira aqui no nosso artigo. Vamos lá?

Qual é a relação entre recidiva e odontologia?

Ao ouvir sobre esse tipo de problema, é normal ouvir uma comparação entre recidiva e instabilidade.

Afinal, quando falamos sobre tratamentos odontológicos e também sobre intervenções cirúrgicas, é possível dizer que, caso o paciente não tome alguns cuidados específicos, em sua grande maioria pode ocorrer a volta do quadro.

Mas o caso mais comum dentro da odontologia é justamente a cárie recidiva, também conhecida como cárie recorrente.

Todavia, esse tipo de problema acontece quando o paciente não cuida devidamente da saúde bucal mesmo após ter tido um caso de cárie anteriormente.

E para poder então cuidar desse problema, é necessário que o paciente tome as seguintes medidas que são as mesmas que justamente servem como prevenção:

  1. Evitar alimentos com muito açúcar como doces, por exemplo;
  2. Diminuir a ingestão de refrigerantes, que também possuem muito açúcar;
  3. Realizar uma boa higiene bucal, escovando os dentes pelo menos três vezes ao dia, passando fio dental e utilizando enxaguantes bucais também;
  4. Realizar consultas periódicas com o dentista.

Agora, se mesmo assim não for possível tratar da cárie, será necessário que o paciente faça então uma obturação, que é o melhor tratamento possível.

Contudo, o maior problema que existe é a recidiva na ortodontia, podendo ser durante o tratamento ou até mesmo após retirado o aparelho.

De tal forma, é possível dizer que a movimentação dentária é o principal fator que acaba sofrendo quando falamos nesse tipo de problema.

Sendo assim, para evitar que isso aconteça, é necessário que o paciente siga à risca tudo o que o dentista falar na consulta em que for tirado o artefato.

Existe alguma relação entre tratamentos ortodônticos e esse problema?

Agora, como citamos anteriormente, a situação mais comum de acontecer é justamente a recidiva em ortodontia.

Mas isso se dá pelo fato de que muitas vezes o paciente ou não leva a sério o tratamento, no sentido de não cuidar dos dentes com aparelho, ou então porque ele não cuida dos dentes após o período que utilizou o instrumento.

Contudo, é possível afirmar que quando esse problema acontece durante o tempo de uso do aparelho, é mais fácil de corrigir o problema por meio de outras opções que o próprio dentista possui para cuidar dos dentes do paciente.

Já em situações que ocorre uma recidiva após tratamento ortodôntico, se torna um tanto quanto mais complicado.

E na grande maioria dos casos é possível que os dentes entortem ou saiam do local correto principalmente devido à força exercida pela língua, inclinando-os.

Além disso, também existem os casos de antecipação de conclusão do tratamento, podendo ser elencado como outro fator que contribui para esse caso.

Todavia, primeiro é necessário explicar um ponto que é o uso da contenção ortodôntica após o período de uso do aparelho fixo.

Sendo assim, essa contenção serve para manter os dentes alinhados e no posicionamento correto.

Agora, caso o paciente não use corretamente esse artefato, é possível que ocorra um pequeno desalinhamento.

Não é algo que não pode ser alterado, mas será necessário mais um tempo de tratamento para poder reverter então essa situação.

E o que fazer para evitar que isso aconteça comigo?

Ao falar sobre prevenção, na verdade é algo um tanto quanto simples para o paciente.

E essa facilidade se dá principalmente pelo fato de que o dentista passa algumas indicações após realizar uma análise e diagnóstico da situação da saúde bucal do paciente a cada consulta de rotina.

Sendo assim, a principal indicação, além do que passamos anteriormente com referência à cárie, é justamente aumentar a higiene bucal e também seguir as recomendações do profissional.

Afinal, ao realizar essa melhora, o paciente não apenas possui uma garantia de que não vai ocorrer uma recidiva de problemas como cárie, como também pode se prevenir de outros problemas que podem atrapalhar o tratamento.

E o que fazer para tratar a recidiva dentro do aspecto da odontologia?

Aqui no entanto existe uma grande diferença que pode trazer problemas para o paciente dependendo de em qual momento ocorrer a recidiva.

Quando falamos sobre o retorno de doenças e outros problemas na odontologia, a recomendação é justamente para que o paciente tome mais cuidado com a saúde bucal.

Mas por outro lado, quando falamos desse retorno após feito um tratamento dental se torna algo um pouco mais complexo por ser um reflexo direto sobre a mobilidade dental.

Afinal, isso é sinal de que o paciente não utilizou corretamente a contenção. E se for o caso de abandono desse tipo de aparelho, pode ser necessária até uma correção cirúrgica dependendo do caso que a pessoa apresenta.

Contudo, normalmente a recidiva após o tratamento é pequena, e pode ser resolvida ou com um período de mais seis meses de aparelho fixo ou o uso de alinhadores também.

De tal maneira, é necessário que seja feito um acompanhamento com o dentista por meio de consultas de rotina para que o profissional possa então analisar o prosseguimento do caso.

E caso sejam necessários eventuais e maiores cuidados que o paciente deve tomar, o dentista irá então passar durante a consulta.

Portanto, é necessário seguir as indicações que o profissional passar, de maneira a evitar maiores complicações.

Mas agora que você sabe mais sobre a recidiva e quais são as possibilidades de problemas quando falamos na odontologia, a nossa recomendação é cuidar devidamente e seguir as recomendações para evitar que isso aconteça!

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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