PACIENTES

Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

Você já sentiu dores na mandíbula ao bocejar de manhã? Ou teve medo de travar a sua mandíbula? Essa sensação dolorosa que dificulta a abertura da boca recebe o nome de trismo.

Contudo, o trismo não é apenas uma simples dor e pode revelar uma série de problemas orais ou ortodônticos.

Trismo é uma contração dolorosa da mandíbula. Pode ocorrer durante o ato de bocejar ou mastigar. Em casos mais graves, o trismo atrapalha e até impede a abertura da boca.

A diferença entre o tamanho da abertura bucal em casos normais e em casos de trismo pode chegar a 15 milímetros.

Desse modo, uma abertura comum gira em torno de 35 e 45 milímetros.

Com essa dificuldade de abertura da boca, o número baixa para 20 a 30 milímetros, podendo se restringir a apenas 10 milímetros.

  1. O Que é o Trismo?
  2. Quais as Causas do Trismo?
  3. Sintomas do Trismo
  4. Quais os Riscos do Trismo?
  5. Como Evitar o Problema?
  6. Como é o Tratamento do Trismo?
  7. Existem Tratamentos Naturais Para o Trismo?

O Que é o Trismo?

Como já explicamos anteriormente, o trismo é uma contração exagerada dos músculos da mastigação que ocorre por diversos motivos. Essa contração limita a abertura bucal temporariamente.

Há casos em que a limitação pode ser definitiva. Para começar a entender um pouco mais sobre esse problema, vamos detalhar um pouco mais quais os músculos responsáveis por essa movimentação.

São quatro músculos responsáveis pela abertura e fechamento da boca:

  1. Músculo Masséter;
  2. Músculo Tempora;
  3. Pterigoideo Lateral;
  4. Pterigoideo Medial.

Quando há algum motivo para causar espasmos nesses músculos, existe uma contração muscular forte que impede a pessoa de abrir a boca ou limita muito a abertura da mandíbula.

Dessa forma, esse é o sinal mais comum que indica que a pessoa está sofrendo com o trismo.

Uma curiosidade é que, uma abertura de boca normal possui um tamanho acima de 35 milímetros. Quando a boca não abre e está menor do que 25 milímetros, deve-se procurar imediatamente um cirurgião-dentista.

Isso pode influenciar diretamente em atividades fundamentais para o dia a dia, como conseguir se alimentar e realizar uma higiene bucal adequada, e até mesmo respirar e falar!

Quais as Causas do Trismo?

Pessoa dormindo virado para o lado - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

Uma vez que o trismo é considerado qualquer dificuldade de movimentação mandibular, pode ser causado por diversos motivos.

Em geral, a contratura dolorosa da musculatura da mandíbula está relacionada à problemas na articulação temporomandibular (ATM).

Entre as disfunções da articulação temporomandibular associadas a esse problema estão a anquilose dentária, desarranjos internos ou luxações.

Além disso, pode ter origem infecciosa, com o desenvolvimento de doenças como a pulpite ou a periodontite.

Após a realização de uma cirurgia de longa duração na boca, como a extração do siso, o grande tempo pelo qual a boca ficou aberta também pode motivar dores mandibulares posteriormente.

Ainda, o trismo pode surgir como efeito colateral de determinados medicamentos ou da radiação em tratamentos de câncer de cabeça ou pescoço.

Outras Causas

Além dos motivos citados, o trismo mandibular pode ser ocasionado por:

  • Traumas;
  • Inflamação de tecidos após cirurgias orais;
  • Tumores;
  • Bruxismo;
  • Cinesiofobia, que consiste no medo de realizar movimentos, entre eles o de abrir a boca;
  • Problemas relacionados ao Sistema Nervoso Central, como acidentes cerebrais ou a esclerose múltipla;
  • Fraturas;
  • Doenças sistêmicas;
  • Lesões cancerosas;
  • Injeção de grande quantidade de anestésicos que causam algum tipo de irritação nos tecidos ou de qualquer outro líquido irritante nos músculos na hora da realização de algum procedimento odontológico;
  • Hemorragias na região dos músculos da mastigação o que provoca irritação do local, comprometendo a ação muscular;
  • Infecções orais como o abcesso dentário que quase sempre vem acompanhado de uma forte dor de dente;
  • Grande tempo com a boca aberta, mais comum em procedimentos cirúrgicos;
  • Problemas na glândula salivar parótida;
  • Pericoronarite, que é um quadro inflamatório que pode ocorrer durante o nascimento dos dentes do siso;
  • Problemas os nervos que inervam os músculos da mastigação;
  • Doenças sistêmicas como o Lúpus e o Mal de Parkinson;
  • Causas congênitas.

Detalhando mais um pouco, podemos separar ainda as causas entre intra-articulares e extra-articulares.

Causas Intra-Articulares

  • Desarranjo interno ou luxação da articulação temporomandibular;
  • Fratura intracapsular;
  • Sinovite traumática;
  • Artrite inflamatória séptica;
  • Osteoartrite;
  • Anquilose;
  • Formação de osteófitos.

Causas Extra-Articulares

  • Traumas ou fraturas de ossos da face;
  • Edema pós-cirúrgico, após o bloqueio nervoso para tratamento dentário;
  • Hematoma;
  • Infecções agudas dos tecidos orais;
  • Parotidite aguda;
  • Sinais de tétano;
  • Malignidade local;
  • Radiação;
  • Anquilose.

O trismo também pode ser resultado de efeito colateral de certos medicamentos. Os danos aos nervos ou músculos responsáveis por abrir e fechar a boca. Pode ocorrer até um espasmo tetânico.

Além disso, na paralisia facial, ocorrem como resultado de cirurgia para a cabeça, pescoço, mandíbula ou face. Ocorre também uma radiação para tratamento de câncer de cabeça e pescoço e procedimentos cirúrgicos na face.

Mas você deve estar se perguntando: quais os motivos pelos quais os pacientes não conseguem abrir a boca? Existem tratamentos? E os sinais? Continue lendo este artigo, iremos explicar tudo!

Infecção

Os trismo pode ter como fator causal processos infecciosos que podem ser odontogênicos (mais comuns) ou não. Entre os odontogênicos as principais causas são: pulpar, periodontal e pericoronal.

Os três casos podem envolver, por exemplo, abcessos.

Entre as causas não odontogênicas podemos então citar:

  • Abcesso ao redor das tonsilas (conto sempre em aula do caso que atendi que era abcesso retrofaringeo);
  • Abcesso em parótida;
  • Submassetérico;
  • Infratemporal;
  • Meningite;
  • Encefalite;
  • Tétano.

Trauma

Devemos sempre questionar históricos de trauma. Se o paciente relata trauma, as principais causas de trismo são fratura de mandíbula, de arco zigomático, de base de crânio e presença de corpo estranho.

Histórico de trauma pode levar a miosite ossificante, que é um tipo de DTM muscular bem rara, ou ainda uma série fibrose muscular pós trauma, queimadura ou cirurgia.

Relacionados com Tratamentos Odontológicos

Inflamação dos tecidos ou músculos pós exodontia de terceiros molares, conhecidos como dentes do siso, é a causa mais comum desta categoria.

Além disso, trauma pela agulha (ou até infecção) em bloqueios anestésicos do nervo alveolar inferior mandibular também ocorre com certa frequência.

São citadas nesta categoria também: hematoma com fibrose também pós bloqueio do alveolar inferior e cicatriz tecidual pós dissecção muscular realizada em cirurgia. Porém, é um caso considerado um pouco mais raro.

Disfunção Temporomandibular

Quando pensamos em trismo, podemos logo atribuir a um problema mecânico da ATM, o que realmente é o grande vilão do tratamento fechado. Nesta categoria entra o deslocamento do disco sem redução.

Mas outros problemas podem levar a trismo que podemos denominar de articulares:

  1. Osteoartrites;
  2. Artrites reumatóides;
  3. Fibroses;
  4. Anquiloses.

Porém, há ainda um tipo de DTM que tem relação com trismo e algumas pessoas esquecem que é o trismo muscular por dor miofascial (que pode ainda se agravar se o paciente apresentar cinesiofobia).

O diagnóstico diferencial entre problemas articulares e musculares deve ser realizado. O uso de spray gelado seguido de alongamento ou manobras para travamento fechado fazem parte do arsenal diagnóstico.

Nestes casos, os procedimentos são todos realizados na clínica, além de claro, os exames de imagem para quadros articulares.

Tumores (Primários ou Metástases)

Invasão tumoral em músculos mastigatórios, ATM ou ramo da mandíbula.

Radioterapia

Osteorradionecrose e fibrose pós radiação são as condições citadas nesta categoria.

Congênita

A hipótese mais comum é a hiperplasia do processo coronóide. Aqui também se encaixa a síndrome raríssima chamada Síndrome de Hecht ou Dutch-Kennedy.

Doenças Sistêmicas

Há relatos de trismo por lupus eritematoso, esclerosadaderma e arterite temporal.

Problemas Relacionados ao Sistema Nervoso Central

Acidente cerebrais vasculares, esclerose múltipla, compressão vascular do nervo trigêmeo e a doença de Parkison são condições que podem apresentar trismo em sua sintomatologia.

Causas Diversas

Aqui nesta categoria encaixa-se todo o resto. Uma das causas mais comuns, que acompanha muitas vezes a DTM muscular, como já citamos anteriormente, é a cinesiofobia.

Dessa forma, essa doença envolve principalmente o medo de sentir dor com qualquer movimento ou até mesmo sem maiores motivos.

Você para de fazer qualquer exercício, fica mais tempo deitado ou sentado se protegendo, caminhando de forma lenta, com movimentos curtos e bem restrito.

Porém, o que muitos pacientes não sabem ou não percebem, é quando o círculo vicioso se instala. Ou seja, não se mexe porque dói e dói porque não se mexe.

Fica quase impossível então do paciente identificar o que se manifestou primeiro. Este comportamento torna a dor crônica, física e mental. Por isso, é comum que se incorpore a dor ao próprio organismo.

Dessa forma, em casos ainda mais raros, aparece nesta categoria a doença de Gaucher, que possui origens genéticas e progressivas.

Sintomas do Trismo

Mulher com a mão na mandíbula fazendo cara de dor - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

O trismo pode ser angustiante, doloroso e limitar ou impedir o acesso à cavidade oral. Isso faz com que os pacientes passem por muitas dificuldades.

Em geral, ele causa resistência para o movimento de abrir a boca, comer ou mastigar. Além disso, causa dor ou rigidez da mandíbula, dificuldade para escovar os dentes e para falar.

Qual sua Fisiopatologia?

Uma das formas que aparecem com mais frequência como causadora do trismo é por causa de um espasmo tônico dos músculos da mastigação. Ainda, pode ser também do ramo motor do nervo trigêmeo.

O mais comum é que haja uma abertura da boca que varia entre 35 a 45 milímetros nas mulheres e 40 a 60 milímetros nos homens.

Além disso, existem casos, os mais leves, em que são permitidas aberturas de 20 a 30 milímetros. Porém, em situações mais complicados, apenas permitem uma abertura de 10 milímetros ou menos.

Dessa forma, o local que essas medidas são geralmente tomas é a parte da frente da boca. Ela passa desde a extremidade dos dentes inferiores até os superiores.

Quais os Riscos do Trismo?

Mulher segurando uma ilustração de um dente cariado em frente sua boca - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

A limitação da abertura da boca gera uma série de problemas e dificuldades para a vida do paciente.

Problemas de fala, de alimentação e rigidez na mandíbula são exemplos. Inclusive, são os aparecimentos mais comuns. A maioria dos pacientes apresenta esse tipo de problema.

Ainda, existem as dificuldades para realizar a higiene oral de forma adequada. Desse modo, o acúmulo de bactérias e restos de alimentos na boca é facilitado.

Consequentemente, aumentam os riscos do aparecimento de doenças orais infecciosas, como a cárie dentária ou a gengivite.

Se não forem tratadas, essas doenças se agravam e podem ocasionar a perda dos dentes.

Como Evitar o Problema?

Paciente fazendo um sinal positivo com a mão - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

Você deve estar se perguntando se é possível evitar o trismo ou não, certo?

Quando falamos a respeito de tratamentos odontológicos, a possibilidade de ocorrer a doença pode ser diminuída por meio de certas prevenções.

Porém, é importante frisarmos que ele sempre existirá, uma vez que acidentes e complicações podem ocorrer com qualquer paciente que se submeta a procedimentos cirúrgicos.

Nos demais casos, que envolvam traumas, doenças, medicações, cabe ao paciente ter cuidado na hora de praticar determinadas atividades e conseguir manter seus exames de saúde sempre em dia.

Como é o Tratamento do Trismo?

Dentista instrumentando a boca da paciente - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

Primeiramente, é importante comentarmos sobre como o diagnóstico certeiro é importante. Uma boa história clínica e um bom exame físico do paciente são de suma importância para determinar a causa.

Na maior parte dos casos, a contratura dos dentes é temporária. Isso significa que o problema pode se resolver espontaneamente, principalmente nos casos onde há dor mandibular após cirurgias.

Contudo, a necessidade de um tratamento mais efetivo depende de caso para caso. Em situações mais graves, por exemplo, podem ser necessários procedimentos mais complexos.

Dicas de Tratamento

Dessa forma, quando necessário, esse tratamento de trismo é realizado com o uso de medicação, podendo ser receitados antibióticos, analgésicos, medicamentos anti-inflamatórios ou miorrelaxantes.

Nos casos mais graves, é preciso realizar alguns tratamentos dentários ou procedimentos cirúrgicos que visam a correção do problema e melhorar o funcionamento da articulação temporomandibular.

De forma mais simplificada, preparamos uma lista com as principais formas de tratar o trismo para que você saiba exatamente as opções:

  1. Comunicação ao dentista sobre o problema;
  2. Uso de compressas de água na região do rosto. Tomando sempre cuidado para não queimar a pele. Esse procedimento é feito com o objetivo de promover um relaxamento dos músculos da mastigação, fazendo com que o paciente volte a abrir a boca aos poucos e normalmente após cinco a sete dias;
  3. Uso de relaxantes musculares;
  4. Tentar abrir e fechar a boca suavemente para estimular os movimentos musculares. Em geral, é pedido ao paciente que faça isso de quatro a cinco vezes por dia de três a cinco minutos;
  5. Em casos de dor ou inchaço no local, é recomendado fazer uso de medicações analgésicas para alívio da dor;
  6. O cirurgião dentista também poderá receitar benzodiazepínicos para controlar a ansiedade neste momento e contribuir para o relaxamento dos músculos;
  7. Caso haja presença de febre ou o paciente passe mais de três dias sem conseguir abrir a boca, pode-se suspeitar de infecção, cujo antibiótico correto será receitado pelo dentista;
  8. No caso da injeção de líquidos nos músculos, a dificuldade de abrir a boca pode durar até algumas semanas.

Dessa forma, precisamos ressaltar que, problemas na articulação temporomandibular também podem causar dificuldades em abrir a boca.

Por isso, o que indicamos é sempre procurar ajuda de um profissional, pois o correto diagnóstico dado pelo dentista é fundamental.

Existem Tratamentos Naturais Para o Trismo?

Alho descasdado - Conheça o trismo, responsável por travar a mandíbula do paciente

A resposta é sim. Há diversas maneiras de aliviar ou até mesmo curar o trismo. Ficou interessado? Então continue lendo que iremos então te explicar com todos os detalhes, mais sobre isso.

Identifique a Causa da Tensão Mandibular

A Disfunção da Articulação Temporomandibular é um problema comum que ocorre com a articulação que liga o osso mandibular ao crânio: é a causa do que a maioria das pessoas considera como trismo.

A DTM pode se manifestar com estalos, sensibilidade, dor e desconforto na mandíbula, além de dificultar a mastigação e dar uma sensação de rigidez.

O trismo de verdade ocorre quando há contaminação pela bactéria do tétano, que produz toxinas que levam a fortes contrações musculares.

A infecção ocorre em caso de um ferimento profundo ou quando um corte é contaminado por sujeira ou fezes de animais, por exemplo.

As complicações podem ser graves. Assim, a chance de contrair tétano é maior se você não recebeu a vacina antitetânica. Ao ser lesionado por um objeto sujo, limpe bem o local e consulte um médico.

Pode ser necessário aplicar uma vacina de reforço, caso não tenha tomado uma nos últimos cinco anos.

Nunca tente tratar o trismo causado pelo tétano sem ajuda especializada. Outros sintomas do tétano, que geralmente ocorrem cerca de 10 dias após o ferimento, são:

  • Dificuldade de deglutir;
  • Tensão nos músculos abdominais;
  • Espasmos musculares dolorosos;
  • Febre;
  • Transpiração;
  • Frequência cardíaca acelerada.

O trismo decorrente da Disfunção da Articulação Temporomandibular pode ser combatido em casa.

Se a rigidez da mandíbula ou a dor forem persistentes, piorarem com o passar do dia ou dificultarem com que você consiga abrir ou fechar totalmente a boca, vá ao médico.

Tratamento com Óleo de Mostarda e Alho

O primeiro, melhora a circulação sanguínea da região, enquanto o segundo é um anti-inflamatório. O alho também possui propriedades antimicrobianas, que auxiliam a combater infecções que podem piorar a condição.

É muito mais fácil movimentar a mandíbula quando ela não está infeccionada ou inflamada.

Preparamos um passo a passo de como realizar esse procedimento:

  1. Ferva 2 dentes de alho em 2 colheres de chá com óleo de mostarda;
  2. Deixe esfriar;
  3. Massageie o óleo sobre o local de duas a três vezes por dia.

Porém, é importante principalmente consultar um médico, dentista ou ortodontista antes de aplicar remédios naturais.

Opte Por Tomar um Chá de Ervas

Os chás de ervas preparados com os ingredientes a seguir poderão auxiliar então no combate ao trismo:

  • Kava kava: reduz ansiedade e ajuda a relaxar
  • Maracujá: diminui a ansiedade, a inquietude e o desconforto causado por tensão muscular e agitação
  • Tanaceto: diminui o incômodo e a dor muscular
  • Camomila: possui efeito calmante nos adultos, ajudando a reduzir a dor muscular causada pelo estresse
  • Menta: acalma e reduz a dor
  • Equinácea: diminui dores e inchaços

Consuma Mais Magnésio

O magnésio pode ajudar no relaxamento muscular e acalma o sistema nervoso, o que minimiza os espasmos musculares na mandíbula.

Adicione então alimentos ricos em magnésio à dieta para combater o estresse e melhorar a inflamação de músculos que causam o trismo.

Boas fontes de magnésio são: amêndoas, castanhas, bananas, abacate, soja, feijão, ervilha, grãos integrais (arroz integral e painço) e damasco.

As mulheres devem consumir 320 mg de magnésio por dia, enquanto os homens, 420 mg. Converse com um médico sobre a dieta e analise a possibilidade de tomar um suplemento com o mineral.

Aumente seu Consumo de Cálcio

O cálcio auxilia a fortalecer os ossos. Portanto, a deficiência desse nutriente leva a espasmos musculares, condição conhecida como tetania.

Dessa forma, é importante ingerir alimentos ricos em cálcio para fortalecer os ossos da mandíbula e regular o movimento dela, evitando espasmos que podem levar ao trismo.

Leite, iogurte, queijo, legumes verdes folhosos (couve) e peixes (salmão e sardinhas) são excelentes fontes de cálcio que podem ajudar nesse caso. Adultos devem ingerir 1000 mg de cálcio por dia.

Consuma Mais Vitamina D

A vitamina D é necessária para que o corpo absorva cálcio corretamente. Sua deficiência leva ao enfraquecimento dos ossos e ao aparecimento de dores neles.

Portanto, a falta da vitamina D aumenta o risco da Disfunção da Articulação Temporomandibular e de trismo. Peixes gordurosos, como atum, salmão e cavalinha, possuem vitamina D, assim como o óleo de fígado de peixe.

Além disso, pequenas quantidades do nutriente são encontradas na gema do ovo, no bife de fígado e no queijo. Ele também está presente em outros alimentos, como iogurte, suco de laranja, margarina e cereais prontos para comer.

Na média, um adulto precisa de 600 UI (Unidades Internacionais) de vitamina D por dia.

Em casos de mais dificuldade de absorção da vitamina, vale consultar um nutricionista e questionar a possibilidade de tomar compostos vitamínicos.

Consuma Alimentos Macios

Quando os músculos da mandíbula estiverem tensos e doloridos, eles precisarão descansar. Portanto, evite comer alimentos muito duros para que não forçá-los ainda mais.

Dessa forma, sopas, ovo, peixes, requeijão, smoothies e legumes cozidos são boas opções para esse momento.

Dê então mordidas pequenas e evite alimentos duros, grudentos ou que exigem muita mastigação. Importante, evite gomas de mascar.

Beba de Oito a Dez Copos D’água Por Dia

Manter-se hidratado é fundamental em todos os momentos da vida, evitando e prevenindo diferentes e problemas. Principalmente, quando falamos com relação a cavidade bucal.

A desidratação pode levar a câimbras musculares e deixá-lo mais suscetível ao trismo. Por isso, sempre beba água para manter os músculos e ossos em ótima condição, com pelo menos oito copos todos os dias.

Além disso, a fisioterapia, com exercícios para estimular a abertura da boca, pode ser útil para solucionar o trismo.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

    Leia também