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Radiologia forense: a tecnologia a serviço da justiça

Radiologia forense: a tecnologia a serviço da justiça

Quando falamos em analisar da anatomia da boca para procurar por problemas bucais, normalmente pensamos em exames de imagem odontológicos. E a radiologia forense também é de grande importância nesse âmbito.

Mas se você não sabe o que é radiologia forense e deseja entender melhor, confira este artigo completo onde abordaremos esse tema mais profundamente.

Radiologia forense é um ramo dentro da área de radiologia voltada para fins jurídicos e sociais. Os exames realizados são usados para solucionar crimes, documentar provas ou então provar a existência de um fato.

Contudo, essa é uma visão um pouco menos detalhada sobre esse tipo específico de raio X e também sobre qual é a finalidade e utilização deste exame.

Mas como citamos, normalmente a maior aplicação dessa área específica é para ajudar em uma investigação policial de alguns crimes como assassinato, ou então de morte repentina.

Afinal, por meio desse tipo de técnica é possível identificar quem era a pessoa, levantar uma estimativa da idade e também analisar qual foi a causa da morte.

Entretanto, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) definiu as atribuições antes citadas dessa área como parte da área de Radiodiagnóstico.

Sendo assim, é possível afirmar que esse ramo dentro da radiologia odontológica é suficientemente capaz para determinar se uma pessoa é ou não culpada de um crime.

De tal maneira, confira conosco mais detalhes sobre esse assunto conosco, aqui neste artigo.

O que é radiologia forense?

Como citamos anteriormente, essa área dentro da medicina possui uma aplicação própria para fins jurídicos e sociais, principalmente durante investigações para comprovar a culpa ou inocência de um suspeito.

Mas você sabe qual é a história dessa ciência e como ela surgiu?

Analisando a história, a primeira aplicação desse tipo de técnica foi no ano de 1896, um ano após a sua descoberta, por assim dizer.

Entretanto, a utilização foi feita pelo alemão Wilhem Conrad Rontgen, que conseguiu analisar balas de chumbo em uma vítima de guerra.

E este, no entanto, foi o experimento precursor para a explicação da causa da morte.

Esse registro, por sua vez, criou um espaço para que esse tipo de técnica e ciência começasse a ser aplicada para realizar a identificação de pessoas.

Mas foi apenas no ano de 1927 que a primeira identificação radiológica ocorreu.

Contudo, só em 1951 foi publicado um trabalho que mencionava o uso dessa técnica para identificação humana de desastres naturais que acometiam diversas vítimas.

Como que as pessoas são identificadas?

Antes de mais nada, é necessário pontuar que esse tipo de procedimento é barato, prático, rápido, seguro e confiável.

Podemos fazer uma comparação com outros exames que são utilizados para o mesmo fim, como o de DNA, que além de possuir um preço alto, também possui uma alta demora para chegar ao resultado.

Sendo assim, podemos afirmar que esse tipo de procedimento é melhor, e mais acessível para poder então fazer essa análise.

Contudo, iremos agora então explicar como é feito esse reconhecimento.

Quando os peritos criminais encontram um corpo que esteja ou carbonizado, ou ainda com roupas, é possível realizar essa análise.

E para chegar a isso, é feito um exame de imagem que irá diferenciar os seguintes pontos:

  • Detalhes anatômicos do corpo, para saber se a vítima era um homem ou uma mulher;
  • Qual é a densidade mineral do osso, ponto para saber se ele era um jovem ou então um idoso;
  • Analisar os ossos do punho, para ver se era então um adolescente e chegar à uma idade aproximada;
  • Analisar se houve alguma fratura no corpo, e se essa foi antes ou depois da morte da pessoa.

Todavia, é de grande importância que seja feito o reconhecimento do corpo, além é claro de ser um procedimento que não é complicado.

E isso não se enquadra apenas para a esfera social e legal.

Afinal, tanto a radiologia quanto a imaginologia são áreas da medicina legal que ajudam a determinar com precisão quem é a pessoa.

Como encontrar instituições que oferecem curso dessa área?

Agora, para quem criou interesse por esse tipo de ciência, a dúvida que fica é: onde estudar radiologia forense?

E a resposta para essa pergunta na verdade é algo um tanto quanto simples.

Afinal, existem diversas instituições que oferecem cursos de estudo dessa ciência que podem ser feitos por quem deseja se especializar nessa área.

Mas falando sobre valor, normalmente o preço de inscrição é de cerca de R$50 para reserva da vaga do estudante.

E o custo total do curso é uma média de R$830, mas este valor pode ser parcelado dependendo do local onde será realizado o curso.

Todavia, caso você fique interessado por esse tipo de área, a nossa recomendação é que seja feita uma pesquisa esmiuçada sobre os possíveis locais onde pode ser realizado o curso.

Contudo, essa necessidade se dá para que seja escolhida então uma instituição que possua qualidade de ensino e também uma boa infraestrutura para receber aulas práticas.

Além disso, também existem cursos online de graça para introduzir o estudante ao assunto, que possui uma carga horária que varia entre 8 e 280 horas.

Mas ainda falando sobre carga horária, é válido lembrar que ele pode variar conforme os locais de ensino, mas em média o curso possui cerca de 120 horas divididas em:

Ao final do curso, é emitido um certificado, e então o estudante precisa buscar uma especialização para poder então a desempenhar a função profissional.

Características da radiologia forense

Características da radiologia forense

O uso da radiologia para fins judiciais envolve todas as tecnologias da área.

De tal maneira, as seguintes técnicas são usadas para a solução de crimes:

  • Raios-X, podendo ser uma radiografia comum, ou uma radiografia panorâmica quando falamos dos exames odontológicos por exemplo;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Medicina nuclear;
  • Ultrassom;
  • Mamografia;
  • Densitometria óssea.

Todas essas técnicas radiológicas são ensinadas no curso de radiologia por todo o país.

No entanto, para trabalhar com radiologia legal, é preciso se especializar na área por meio de um curso de radiologia forense.

Agora, quando falamos para profissionais da saúde como médicos e dentistas, o recurso é procurar um curso de Medicina Legal.

Mas quando falamos da atuação do técnico e do tecnólogo em radiologia na área forense, a opção é se tornar um perito criminal.

E assim, usar dos seus conhecimentos de imagens e da ciência forense para poder oferecer um auxílio dentro da esfera jurídica.

Desse modo, o mercado de trabalho dessa área gira bastante em torno de concursos públicos.

Mas ainda falando do mercado de trabalho, é possível dizer que os profissionais especializados encontram uma larga possibilidade de emprego.

Afinal, essa é uma área que acaba por afastar naturalmente a grande maioria dos técnicos, tecnólogos e estudantes.

E esse afastamento se dá principalmente porque quem escolhe seguir na área da saúde normalmente prefere realizar o atendimento de pessoas, e não em análises principalmente sobre causas de morte.

Contudo, pessoas que mesmo assim decidem continuar nessa área encontram carreiras esperançosas em órgãos de segurança e fiscalização.

E se depois de feito o curso a pessoa ainda almejar melhorar e aumentar os conhecimentos da área, pode ser feita uma pós-graduação com tema de perícia criminalística.

Ao finalizar esse curso, ele se torna um profissional capacitado para atuar na área da perícia odontológica.

Mas trabalhar na área forense significa sempre analisar uma vítima de crime?

Não! Uma especialização nessa ciência não possui apenas uma atuação tão reduzida.

Sendo assim, confira quais são as possibilidades de atuação:

  • Investigação de mortes;
  • Casos de abuso sexual ou estupro;
  • Situações de agressões e brigas;
  • Elaboração de pistas e provas;
  • Auxílio para decisões de juízes quanto à alguém ser culpado ou não por um crime;
  • Analisar casos de tráfico de drogas.

Nesse último exemplo, normalmente são feitas técnicas de inspeção antes de a pessoa morrer devido à ingestão de cápsulas de entorpecentes.

Esse procedimento nada mais é do que um diagnóstico feito por meio de imagens, que pode incriminar ou não a pessoa.

Sendo assim, essa também é uma possível técnica que pode ser aplicada pela polícia, por exemplo, para combater o tráfico de drogas.

Qual relação a ciência forense possui com os exames que são aplicados para solucionar crimes aqui citados?

As duas técnicas que se aliaram recentemente à técnica forense são a tomografia e a ressonância.

E elas, por sua vez, possuem um papel vital no protocolo de identificação.

Por meio delas é possível mostrar resultados que, em outros exames, poderiam acabar demorando meses para ter o resultado de identificação pela estrutura esquelética e óssea.

Mas conforme as técnicas dessa área passaram a ser mais utilizadas, mais tecnologias são desenvolvidas para esse fim próprio.

Sendo assim, com o emprego de softwares avançados, ultimamente tem sido possível até fazer uma reconstrução facial em 3D.

E a intenção, aqui, é justamente possuir mais informações sobre a vítima para poder diminuir a possibilidade de que os familiares não reconheçam quem é a pessoa.

Agora, falando sobre a ressonância magnética, esse procedimento também possui alguns programas específicos que ajudam no estudo do método crânio-foto-comparativo, ajudando na imaginologia médica.

Afinal, por meio dela é possível visualizar melhor as partes moldes dos seios da face uma vez que esse exame separa músculos, gorduras, água e outras substâncias.

Quais estudos a radiologia forense realiza?

Para poder identificar a pessoa que foi morta de forma mais precisa, é feito um estudo de pré e pós morte.

Sendo assim, são comparadas radiografias ante-mortem (antes da morte) e post-mortem (depois da morte).

De tal maneira, são utilizadas evidências odontológicas na radiologia na área criminal para chegar ao resultado definitivo.

Em outras palavras, são considerados elementos como fotos, modelos de gesso, próteses dentárias e registros dentários.

E esses pontos são de grande serventia para ajudar na identificação do corpo.

Além disso, a imagem obtida através do exame possibilita localizar objetos não pertencentes ao corpo humano, gerando uma ajuda para identificar se a pessoa possui uma ameaça potencial para a equipe patológica.

Como a radiologia forense é usada?

Como a radiologia forense é usada?

Antes de falar sobre as possíveis formas de uso dessa técnica, é preciso dizer que alguns deles já foram citados aqui neste artigo anteriormente.

Porém, iremos agora explicar melhor como é cada um deles e porque.

Sendo assim, os procedimentos da radiologia forense podem ser usados para os seguintes fins:

  1. Reconhecimento de corpo carbonizado: os ossos contam histórias. Por isso, é possível saber se o indivíduo tinha sexo biológico masculino ou feminino, sua idade e se sofreu alguma fratura antes da sua morte;
  2. Reconstrução facial: a tomografia computadorizada e a ressonância magnética já possuem softwares que possibilitam a reconstrução facial a partir das imagens do crânio;
  3. Método de crânio-foto-comparativo: por meio de softwares avançados, esse método é usado por peritos para identificar suspeitos e vítimas;
  4. Espectroscopia por ressonância: esse exame feito com ressonância magnética consegue dizer se o paciente é usuário de drogas ou se as usou nos últimos cinco anos;
  5. Checar a saúde física de réu e vítima, assim como a situação que ambos apresentavam na época do crime.

Mas pensando pelo lado da odontologia, é possível dizer que a análise dos dentes pode também ajudar muito no reconhecimento da vítima.

Sendo assim, tanto o prontuário odontológico quanto a ficha odontológica podem fazer diferença nesse processo, adiantando-o.

É válido lembrar que normalmente para ambos os casos os exames do paciente podem ter sido feitos por meio de uma radiologia digital, como normalmente elas são feitas hoje em dia.

Agora, uma dúvida que pode ficar é: o que faz esse método ser tão eficaz, considerado até melhor do que as radiografias normais?

E a resposta, na verdade, é um tanto quanto simples: isso se dá devido ao fato de que essa técnica permite enxergar os acontecimentos de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Falando sobre os profissionais da área, os médicos legistas, a atuação deles no Brasil é prevista pelo Código de Processo Penal.

Quais são as áreas de atuação forense?

Confira abaixo a divisão que a ciência forense possui:

  • Antropologia forense: origina o estudo de identidade e identificação, estabelecendo critério para definir quem é o indivíduo;
  • Traumatologia forense: o estudo sobre as lesões e as causas da lesão;
  • Asfixiologia forense: examina a forma acidental ou criminosa de homicídios, autocídios, asfixias, com base na perspectiva médica e jurídica;
  • Sexologia forense: cuida da Erotologia e Himenologia;
  • Obstetrícia forense: analisa a sexualidade no aspecto triplo de normalidade, patológico e criminológico;
  • Tanatologia: estudo da morte e de quem morreu;
  • Antropologia física forense: identificação dos restos esqueletizados humanos, área que possui forte relação com biologia e osteologia, também examinando causas da morte;
  • Datiloscopia: identificação da pessoa por meio de impressão digital;
  • Radiologia forense: área relacionado com a criminalística, com possibilidade de trabalho no Instituto Médico Legal (IML).

Sendo assim, ao analisar a grande possibilidade de estudos, é possível afirmar que é uma área onde o profissional pode escolher mais do que uma área de atuação.

Contudo, existem alguns casos onde o profissional possui mais do que um conhecimento dentro das possibilidades que a medicina legal possui.

Validade da radiologia forense

Validade da radiologia forense

As imagens e laudos emitidos pelos exames radiológicos forenses tem total validade legal.

De tal forma, é possível dizer que esses exames possuem o mesmo valor de uma prova física durante um julgamento em um foro judicial.

Portanto, os exames podem:

  • Provar o que aconteceu com a vítima durante o crime;
  • Provar o que aconteceu com a vítima antes do crime;
  • Identificar quem era a vítima;
  • Fazer uma suposição assertiva de materiais que foram usados no crime como arma de fogo, objetos para tortura, violência corpo a corpo, entre outros;;
  • Comprovar consequências físicas de um crime;
  • Comprovar doenças de réus e vítimas;
  • Inocentar réus.

E como citamos antes, quanto mais a técnica é usada para solucionar crimes, mais tecnologias são desenvolvidas de maneira a ampliar o poder de descoberta que os exames da antropologia forense propiciam.

De toda maneira, é possível dizer que, conforme as leis vigentes no Brasil, esse tipo de prova é totalmente válida.

Contudo, em nenhum lugar é falado sobre a necessidade de refazer o exame ou então algo do gênero.

Sendo assim, é possível dizer que: uma vez tirada a radiografia, ela é válida como prova para um ou mais processos judiciais que forem abertos a favor, ou contra, uma pessoa.

Examinação da arcada dentária

Examinação da arcada dentária

Ao falarmos sobre esse tipo de procedimento e o reconhecimento de pessoas, é impossível não mencionar o ponto de determinação da idade pelos dentes.

E é possível dizer que essa informação é válida pelo simples fato de não existirem duas arcadas dentárias iguais.

De tal forma, caso exista algum tipo de documentação odontológica onde tenha sido feito uma análise da arcada dentária, o trabalho de reconhecimento se torna ainda mais fácil.

Contudo, é possível fazer a identificação por meio de uma soma de características únicas que cada pessoa possui.

Mas antes de mais nada, é necessário lembrar que para poder tirar total certeza será necessário que o profissional tire uma chapa do cadáver no mesmo ângulo que as do suposto falecido.

Agindo assim, é possível chegar a uma conclusão se a suspeita sobre aquela pessoa que faleceu é ou não verdadeira.

Todavia, para poder chegar ao resultado o profissional precisará colocar as duas chapas sobrepostas no computador.

E após feito isso, será preciso então realizar uma comparação tanto do formato dos dentes como também os trabalhos como restaurações, tratamentos de canal, coroas e próteses dentárias que foram colocadas.

Sendo assim, tendo em vista que esses pontos possuem desenhos geométricos definidos e diferentes entre si para cada pessoa, é possível então que o radiologista forense identifique.

Outros fatores como dentes tortos, encavalados ou diastemas também são informações que ajudam consideravelmente na comparação feita pelo profissional forense.

Afinal, eles garantem uma base segura para que os peritos possam então chegar à conclusão.

Entretanto, é válido ressaltar que esse auxílio todo se dá quando o suposto falecido possui algum tipo de documentação odontológica.

E quando ele não tem alguma ficha? Como que é feito o trabalho pelos peritos?

Esses casos, na verdade, são um tanto quanto problemáticos.

De tal maneira, sobra apenas como alternativa utilizar uma foto na qual o falecido esteja sorrindo, ou mostrando dentes de alguma maneira.

Então para chegar ao reconhecimento o perito ampliará a imagem, e fará a sua sobreposição sobre uma filmagem da parte de frente do crânio.

Sendo assim, e agindo conforme esses passos, servirá de forma suficiente para comparar o formato dos dentes também.

Contudo, se não tiver nenhuma maneira de comparar da pessoa que faleceu, sobra apenas uma possível informação que pode ser extraída, que é estimativa de idade da pessoa.

Este tipo de procedimento é considerado eficaz e preciso até pelo menos os 16 anos de vida em decorrência o desenvolvimento dentário, a substituição da dentição de leite pela permanente, é quase igual em todas as pessoas.

Mas a identificação se torna um pouco menos efetiva nos adultos porque o desgaste dos dentes varia conforme hábitos como a alimentação por exemplo.

E os dentes são importantes para a radiologia forense como um todo principalmente por serem a estrutura de maior resistência do corpo.

Por eles resistirem à temperaturas maiores de 800 ºC e preservar o material genético, eles podem então ser aproveitados pelos peritos.

Contudo, é necessário mencionar que esse tipo de análise não é a mais utilizada por causa do alto custo e da dificuldade que extrair o DNA dos dentes possui.

Sobre a odontologia legal

Sobre a odontologia legal

A odontologia legal é uma área da especialidade que une a odontologia ao direito.

Sendo assim, ela é responsável por realizar pesquisas sobre fenômenos psíquicos, físicos, químicos e biológicos que tenham acometido alguma pessoa.

Mas é válido pontuar que essa pessoa pode estar viva, morta, em conjunto de ossos ou então apenas em fragmentos ou vestígios.

E esses fenômenos podem causar lesões, sendo elas parciais ou torais, reversíveis ou não.

É válido lembrar que essa definição se encontra na resolução do CFO.

Mas a relação existente entre identificação humana e odontologia, fazendo menção à ciência forense, é justamente conforme a resolução do Conselho Federal de Odontologia.

Afinal, segundo a declaração do Conselho o profissional pode atuar na análise, perícia e avaliação de eventos que são incumbidos para a odontologia legal.

Mas além disso, ele também pode entrar em outras áreas, dependendo do interesse da justiça.

De tal forma, é possível dizer que essa área faz utilização de imagens em odontologia legal com o intuito principal de desvendar crimes.

Onde o profissional dessa área pode atuar?

Mas você sabe quais são as possíveis áreas de atuação do odontologista legal além da radiologia forense?

Confira na lista abaixo:

  • Identificação humana;
  • Perícia em foro civil, criminal ou trabalhista;
  • Perícia em área administrativa;
  • Avaliação, planejamento e perícia em infortunística;
  • Tanatologia forense; elaboração de: autos, laudos, pareceres; relatórios e atestados;
  • Traumatologia odonto-legal;
  • Balística forense;
  • Perícia logística no vivo, no morto, estando inteiro ou em partes em fragmentos;
  • Perícia em vestígios correlatos, inclusive de manchas ou líquidos oriundos da cavidade bucal ou nela presentes;
  • Exames por imagem para fins periciais;
  • Deontológica;
  • Orientação odonto-legal para o exercício profissional;
  • Exames por imagens para fins odonto-legais;
  • Avaliação do sistema estomatognático;
  • Análise do complexo bucomaxilofacial.

Mas ao analisar essa lista, é possível reforçar a importância da odontologia legal quando falamos sobre a parte de criminalidade.

Agora, se você gostou do nosso conteúdo de radiologia forense e deseja saber mais sobre outras tecnologias e a procedimentos, confira mais artigos aqui da Simpatio!

ACESSO RÁPIDO
    Silmara Alves Rozo Ducatti
    Silmara Alves Rozo Ducatti é cirurgiã-dentista graduada pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) e especialista em Ortodontia pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (SIOMS). Possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 121811 e integra a equipe odontológica da RD Design Oral, que fica na Alameda Grajaú, 98 - sala 1207 - Alphaville, Barueri - SP.

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