A exodontia é tudo o que está ligado a extração de dentes
Embora seja uma das técnicas mais realizada pelos dentistas, muitas pessoas morrem de medo da exodontia.
Às vezes, pelo receio de sentir dor. Ou, até mesmo, por toda aquela aparelhagem que envolve o procedimento. Mas fique tranquilo, não tem por que temer a exodontia.
Exodontia é o ramo da odontologia que trata da extração de dentes, ou seja, a remoção cirúrgica de um elemento dentário. Esse procedimento popularmente carrega o nome de extração dental.
Há diversos tipos de extração, e a que estamos mais acostumados é com a exodontia simples. Confira todos os detalhes desse procedimento no nosso artigo!
- Tipos de Exodontia
- Instrumentos Utilizados Para Extrair o Dente
- O Que Pode Levar um Dente a Ser Extraído?
- Contraindicações da Extração Dentária
- Dói Extrair o Dente?
- Como Lidar com Pacientes Ansiosos e Aicmofóbicos?
- Passo a Passo da Exodontia?
- Cuidados com o Pós-Operatório
- Complicações Após Extração
Tipos de Exodontia
- Exodontia simples: extração habitual dos dentes que nasceram normalmente, mas que podem estar comprometidos em virtude de uma cárie dentária, por exemplo. O processo de exodontia simples também é utilizado em casos em que sua recuperação já não é mais possível, como quando o dente se encontra em condição de necrose pulpar. É, também, o método de remoção dos dentes de leite;
- Exodontia de dente incluso, semi-incluso ou impactado: é o dente que não consegue nascer por algum motivo. Isso pode acarretar alguns problemas, como pressionar o resto da arcada dentária. Normalmente, é a motivação da extração do siso;
- Exodontia de raiz: é quando há a remoção de resquícios de raízes que estão presos no tecido ósseo ou tecido gengival.
Instrumentos Utilizados Para Extrair o Dente
Durante o processo de extração dentária inúmeros são os instrumentos utilizados pelo cirurgião-dentista. São essas ferramentas que auxiliam o trabalho do profissional e tornam esse procedimento mais simples.
Bisturi
O bisturi é utilizado logo no início do procedimento de exodontia para realizar a incisão que possibilitará a extração do dente. O bisturi é composto por um cabo reutilizável e por uma lâmina esterilizada e descartável.
O cabo que geralmente é utilizado para cirurgias orais é o de número 3. A ponta de um cabo de bisturi é feita especialmente para o encaixe dos mais variados tipos de lâmina.
No caso da lâmina, a mais comumente utilizada em uma cirurgia intraoral é a de número 15. Pois é pequena o suficiente para realizar incisões ao redor dos dentes e em tecidos moles.
Também é possível encontrar bisturis de uso único, cujo cabo é de plástico e possui uma lâmina fixa.
Descolador de Periósteo
Se a incisão for feita através do periósteo, será preciso descolar o dente do osso cortical. Para realizar esse procedimento o cirurgião-dentista utiliza o descolador de periósteo.
O descolador mais comumente utilizado na cirurgia intraoral é o descolador tipo Molt número 9.
Esse descolador é caracterizado por duas pontas, uma é afiada e ponte-aguda e a outra é arredondada e larga.
A ponta mais afiada é usada para inicializar o descolamento do dente e da papila gengival entre eles. Por outro lado, a arredondada é usada para prosseguir com o descolamento do periósteo ao osso.
Alavancas ou Extratores
Consistem em instrumentos compostos por cabo, haste e lâmina. Existem tipos variados de alavancas, tais como: retas, apicais e em formatos de flâmula.
Durante o procedimento de exodontia essas ferramentas podem ser manuseadas por meio de três movimentos diferentes.
- Movimento de alavanca: usando a alavanca apical, posicionando-a de forma adequada para que, com uma pequena força contra a resistência do dente, a ferramenta consiga alavancar o dente para fora do alvéolo.
- Movimentação de cunha: utiliza-se a alavanca reta para luxar o dente em seu alvéolo, inserindo-a nas laterais dos dentes através da gengiva.
- Movimento de roda: usa-se a alavanca reta ou em forma de flâmula. Para a alavanca reta, utiliza-se o mesmo princípio do movimento de cunha, porém girando a alavanca em torno de seu eixo. Já na alavanca de fâmula, a ponta atua como uma roda e eleva a raiz do dente para fora do alvéolo.
Fórceps
Esse instrumento possui uma ponta ativa, uma articulação e um cabo. No entanto, seus formatos são diferentes, cada um usado especificamente para cada caso.
O fórceps é utilizado juntamente com a alavanca e lembra o formato de um alicate. No procedimento de luxação ele é utilizado para expansão óssea e para romper o ligamento periodontal.
Ele também pode ser manuseado com movimentos mecânicos como o de cunha, por exemplo. O fórceps é a ferramenta que, de fato, “puxa” o dente para fora.
O Que Pode Levar um Dente a Ser Extraído?
Há diversas razões que motivam a exodontia de dente. Vamos listar algumas delas, mas lembre-se: a decisão final sempre será do dentista especialista.
Dente de Leite
Quando criança, muitos precisam passar pela extração porque, nem sempre, os dentes decíduos, ou dentes de leite, amolecem no momento correto, enquanto os permanentes começavam a despontar.
Ou, até mesmo, já estavam um pouco moles, mas não ameaçavam cair. Em situações como essa faz-se necessário a extração do dente de leite.
Afinal, o nascimento do dente permanente, enquanto o decíduo ainda se encontra na boca, pode desencadear o desalinhamento dos dentes e até mesmo prejudicar o crescimento saudável do permanente.
Dente do Siso
É necessário remover o dente do siso em duas situações.
Quando não tem uma posição simétrica ao resto da boca e não há espaço para ele, o que causaria uma sobreposição dos outros dentes.
Ou quando não tem condições naturais de nascer, pelo mal posicionamento da arcada.
Se ele também desponta parcialmente, é necessário extraí-lo, pois pode fazer com que se acumule resíduos na cavidade. Isso poderia ocasionar uma infecção, a chamada pericoronarite.
Dessa forma, o problema se expandiria. Em vez de retirar somente o dente, agora teria de cuidar da inflamação e depois retirá-lo.
Cárie, Infecções e Periodontite
Cárie ou infecções maltratadas podem evoluir até acometer toda a estrutura do dente.
Portanto, quando o tratamento de canal não é eficaz para a recuperação do dente, principalmente quando relacionado à necrose pulpar, sua retirada pode ser necessária.
A necrose pulpar em geral pode ser causada por inúmeros fatores além de cárie e periodontite. Entre tais fatores estão o bruxismo, sobre mordida e traumas, por exemplo.
Assim, por significar a morte das células da polpa dentária, um dos níveis mais extremos em que a cárie pode levar o dente. Um dos únicos métodos de resolução dessa condição resume-se a extração de tal dente.
A cárie, caso não receba o tratamento adequado, ou seja neglicenciada, transforma-se nessa necrose do nervo, o que causa uma periodontite.
A periodontite também ocorre em virtude de uma gengivite malcuidada.
Ela atinge as partes que sustentam os dentes. E, dependendo do grau da patologia, lesiona gravemente o dente, causando, entre outros problemas, a perda óssea.
Quando não se encontra métodos e tratamentos de alcance de uma restituição do dente, pode haver necessidade de sua extração.
Razões Ortodônticas
Algumas pessoas, por natureza, não possuem espaço suficiente para alocar todos os dentes na boca. Por isso, são submetidos à extração de dente para alinhar a arcada.
Dessa maneira, há espaço hábil para harmonizar todos os dentes.
Do contrário, quando há espaço na boca para alocar todos os dentes, mas é detectada a condição de dentes extranumerários ou supranumerários – quando a dentição excede o número normal de dentes, total de 32 dentes permanentes – a extração também se faz necessária.
Isso porque os dentes supranumerários geralmente são impactados. Ou seja, possuem problemas de erupção.
Portanto, dentes impactados, por qualquer causa, de modo que não há uma oclusão funcional, também podem ser extraídos.
Do mesmo modo, é possível recorrer a extração em casos de dentes mal posicionados, que não podem ser ajustados com tratamento ortodôntico, semelhante ao que ocorre com o dente do siso.
Fraturas Dentárias ou Mandibulares
Dentes trincados podem surgir em casos de bruxismo ou ao forçar a mandíbula a morder objetos duros.
Os casos mais graves de dente fraturado, quando não podem ser resolvidos com a realização de coroa, canal ou por meio de reparação, podem levar a exodontia.
A extração também pode ocorrer em casos de fratura mandibular ou da arcada alveolar, de forma a comprometer a estrutura dos dentes.
Questões Financeiras
A última causa a ser listada, mas não menos importante, é a questão financeira.
Muitas das vezes a situação do dente pode requerer uma diversidade de procedimentos para sua recuperação que pode não caber no orçamento do paciente.
Portanto, todas as causas mencionadas tornam-se ainda mais fortes se o paciente não puder arcar financeiramente com a decisão de manter o dente.
Contraindicações da Extração Dentária
Como vimos, há inúmeras razões para chegarmos à exodontia.
Porém, esse procedimento não é recomendado para todos, já que existem contraindicações para a extração, sejam elas sistêmicas ou locais.
As doenças sistêmicas são enfermidades metabólicas severas. Nesses casos, a exodontia é contraindicada:
- Falência renal com uremia
- Doenças hemorrágicas
- Leucemia
- Linfoma
- Pacientes diabéticos
- Doenças cardíacas severas
- Pacientes em tratamentos oncológicos
- Coagulopatias severas, como hemofilia
- Pacientes imunocomprometidos
Não apenas doenças, mas certas condições, também são sistêmicas. Por exemplo, existem contraindicações para realização da extração em gestantes no primeiro e último semestre.
Da mesma forma, pessoas que tomam ou tenham tomado os remédios abaixo devem ter mais cautela no processo de extração:
- Corticosteroides
- Agentes imunossupressores
- Bifosfonados
De igual modo, há contraindicações locais para o processo de exodontia. Pessoas que se enquadram nas condições a seguir tem contraindicações à extração dentária:
- Abcesso dentoalveolar agudo
- Pericoronarite severa ao redor de um terceiro molar impactado
- Osteorradionecrose (radiação terapêutica contra o câncer)
Dói Extrair o Dente?
Não. Como a exodontia de dente é realizada sob anestesia local, o que normalmente as pessoas sentem é um incômodo causado pela pressão posta pelo médico para realizar a extração.
A anestesia local é aplicada profundamente, de forma que se perde a sensação de dor, toque e temperatura.
A sensação de pressão ainda permanece, porque a anestesia odontológica não atinge as fibras proprioceptivas dos nervos. Por isso é necessário que o paciente saiba distinguir a diferença de dor e pressão.
Em casos onde o dente não está aparente, o dentista efetua uma incisão na gengiva para alcançar a área. O paciente sente também uma sensação de raspagem, que é o dentista manuseando o dente que estava encoberto.
Em síntese, nenhum procedimento que é realizado de forma correta com utilização de anestesia local dói.
Por isso, não se preocupe, não existem motivos para temer a extração dentária. Afinal, a anestesia local é altamente eficaz contra a dor!
Como Lidar com Pacientes Ansiosos e Aicmofóbicos?
Pacientes aicmofóbicos ou extremamente ansiosos exigem cuidado extras por parte do profissional.
A aicmofobia, em resumo, caracteriza-se na fobia, ou medo irracional, de agulhas e injeções.
O cirurgião-dentista que lidar com casos assim deve ser extremamente empático, fazendo que o paciente saiba que ele entende seus medos. Além de se mostrar preocupado em promover o maior conforto e tranquilidade.
Em segundo lugar, o cirurgião-dentista deve ter o cuidado de oferecer ao paciente uma explicação completa do procedimento.
Além disso, deve se preocupar, também, em sanar todas as dúvidas que possam surgir, estreitando a relação médico/paciente, promovendo, assim, a confiança mútua.
Vale ressaltar que um dos principais motivos para a extrema ansiedade do paciente é o medo da dor.
O dentista deve acalmá-lo explicando o funcionamento da anestesia local, tranquilizando-o, assim, sobre a sensação de dor durante a exodontia.
Em casos extremos pode haver necessidades farmacológicas para que o processo se dê de forma mais segura e assertiva. O dentista especialista pode recorrer a ansiolíticos e inalação de óxido nitroso, por exemplo.
Passo a Passo da Exodontia
Pré-operatório
O primeiro passo para a realização da exodontia é a avaliação pré-operatória. Nessa primeira fase o dente que será extraído deve passar por algumas avaliações de risco.
O pré-operatório pode exigir uso de raio x para avaliação da posição do dente e de estruturas adjacentes ao dente a ser extraído. A prescrição de medicamentos poderá ser ponderada pelo especialista para uso prévio.
O dentista especialista deve ter o cuidado de observar os seguintes itens:
Acesso ao Dente
O cirurgião-dentista deve avaliar se o acesso ao dente é considerado normal, verificando a amplitude de abertura da boca do paciente, o que pode implicar diretamente no processo de extração.
Possíveis dificuldades podem ser encontradas na hora do procedimento cirúrgico se o paciente possuir condições que causem possíveis reduções de abertura, bem como Trismo, DTM ou Fibrose Muscular.
Nessa etapa o especialista também deve analisar a posição que se encontra o dente que será extraído.
Mobilidade do Dente
Outra avaliação clínica necessária no pré-operatório é análise da mobilidade do dente. O especialista deve analisar se o dente possui uma mobilidade maior ou menor do que é considerado normal.
A identificação de uma mobilidade dental maior que o normal pode ser causada pela doença periodontal, por exemplo.
Em contrapartida, identificar uma mobilidade dental menor que o normal pode ser causa de hipercementose ou anquilose das raízes, o que pode influenciar diretamente no processo de extração do dente.
Condição da Coroa
Numa análise das condições da coroa do dente o cirurgião dentista deve observar se há:
- Cárie extensa na coroa;
- Grande acúmulo de cálculo;
- Grandes restaurações de amálgama.
Procedimento Cirúrgico
Após a análise do dente por meio do pré-operatório, ciente das condições do dente a ser extraído, o cirurgião-dentista iniciará o procedimento cirúrgico.
A exodontia obedece a um determinado protocolo de acordo com o dente que será extraído. Porém, qualquer procedimento cirúrgico deve conter um rigoroso cuidado com a higiene.
Preparo do Paciente e do Cirurgião
Primeiramente, todo e qualquer paciente deve ser encarado como portador de doenças transmissíveis pelo sangue, sujeito a contaminação da equipe e de outros pacientes.
Conforme as normas, a equipe responsável pelo procedimento cirúrgico deve fazer uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual), isso inclui:
- Gorro
- Máscara
- Avental
- Luvas
- Óculos de proteção
- Sapatos específicos
Anestesia e Incisão
O procedimento se inicia com o uso da anestesia local para inibir a sensação de dor. O cirurgião se certificará que o paciente será incapaz de sentir dor, aplicando-a de forma profunda.
Porém, como já dito, o paciente precisará distinguir entre a sensação de dor e de pressão, já que a última pode ser percebida pelo paciente. Após a anestesia do local se dará início ao procedimento de extração.
Para alguns dentes, podendo depender também da condição da qual ele se encontra, faz-se necessária a incisão com o bisturi, como ocorre na extração de terceiro molar.
É preciso que a incisão seja feita de maneira contínua, de modo a evitar possíveis dilacerações do tecido.
Na exodontia de dentes do siso, por exemplo, a incisão é obrigatória. É por meio da incisão, ou seja, o corte do tecido, que o cirurgião-dentista terá acesso ao dente.
Descolamento e Luxação
Após a realização da incisão e a maior exposição do dente, utiliza-se o descolador de periósteo para deslocar o dente do osso cortical e da papila gengival.
Em seguida, o cirurgião-dentista realiza a luxação do dente, ou seja, o deslocamento parcial de suas extremidades.
Para isso, utiliza-se o instrumento de alavanca, analisando a necessidade do dente a ser extraído para escolha do tipo de alavanca e do movimento necessário para mover o dente.
Como descrito anteriormente, cada alavanca será usada de uma forma específica, conforme a necessidade do dente, para a expansão do osso para fora do alvéolo.
Extração
O último passo é a extração propriamente dita. Ela é auxiliada pela aplicação do fórceps que encaixa no dente como um alicate, de certo que o dente estará pronto para ser arrancado.
A utilização do fórceps, juntamente com o uso da alavanca, promoverá o rompimento do ligamento periodontal, concluindo assim a extração.
Em seguida, o cirurgião promoverá a hemóstase para facilitar a coagulação e prevenir hemorragias. Então, caso seja necessário (dependendo do dente extraído e se houve incisão) o alvéolo dentário será saturado.
Cuidados Com o Pós-Operatório
Alguns cuidados pós-operatórios são necessários para a boa recuperação do paciente, entre eles estão:
- Não consuma alimentos quentes nem fique exposto ao sol por muito tempo;
- Dê preferência ao consumo de alimentos gelados, como sorvete;
- Não faça bochechos com força, pois isso pode estourar os pontos da cirurgia;
- Durma com a cabeça mais alta que o corpo, evitando que estimule o sangramento;
- Tome os medicamentos prescritos. Eles ajudam na cicatrização e evitam desconfortos maiores;
- Faça uma ótima higienização bucal a fim de evitar a acúmulo de bactérias. Mas lembre-se: tome cuidado com a área circuncidada.
Complicações Após a Extração
Quando um dente é extraído, complicações pós-cirúrgicas podem ocorrer.
Os primeiros cinco dias do pré-operatório são os mais importantes. Neste período há uma incidência maior de que o paciente sofra complicações, tais como a alveolite, uma das mais comuns no pós-operatório.
A alveolite é uma condição desencadeada pelo ressecamento do alvéolo.
Após a extração de um dente forma-se um coágulo na cavidade que antes era ocupada pelo dente (alvéolo), esse coágulo é responsável pela cobertura dessa cavidade até sua cicatrização.
O ressecamento do alvéolo se dá quando tal coágulo se desfaz, causado a exposição de nervos e ossos.
Essa condição pode ser extremamente incômoda e dolorida, de forma que o cirurgião-dentista deve ser procurado imediatamente. Outras complicações ocasionadas após a cirurgia oral incluem:
- Edema: comum após cirurgia oral; proporcional ao nível de manipulação e trauma;
- Abcessos: cavidade tecidulares ocupadas por tecido necrótico;
- Celulites: infecções do tecido celular adiposo;
- Sinusite: infecção que afeta os seios paranasais da face. Complicações como perfuração da membrana sinusal ou deslocamento de raiz ou de um dente para o interior do seio maxilar durante a extração, podem ocasionar a sinusite;
- Trismo: relaciona-se com a exodontia do terceiro molar devido a técnica anestésica inadequada, espasmo muscular por inflamação, reflexo antálgico, lesões da articulação causadas por manobras intempestivas durante a extração;
- Bacteriemias: presença de bactérias na corrente sanguínea;
- Septicemias: infecções na corrente sanguínea;
- Osteomielite: condição inflamatória caracterizada pela propagação intraóssea de bactérias;
- Osteonecrose na mandíbula ONM: lesão oral; exposição do osso mandibular ou maxilar;
- Sangramento: comum nos vasos sanguíneos após extração dental.
- Infecção
- Amortecimento do lábio: condição que pode ser ocasionada por danos no nervo;
- Amortecimento da língua: condição também ocasionada por dano no nervo;
Quando percebidos algum desses sintomas, um especialista de sua confiança deve ser procurado imediatamente.
Qual profissional pode fazer a cirurgia?
Qualquer profissional está apto a realizar a exodontia. Sua formação como cirurgião-dentista, de imediato, já o permite realizar esse procedimento cirúrgico, não sendo necessária uma especialização.