Durante a faculdade de odontologia, os futuros dentistas aprendem sobre a anatomia do rosto e os músculos da mastigação. Afinal, esses sistemas estão diretamente ligados à nossa saúde bucal.
Para tratar disfunções da ATM, por exemplo, é necessário que os profissionais tenham total conhecimento sobre essa região. Por isso, no decorrer deste artigo vamos descrever os músculos da mastigação e seus principais detalhes.
Os músculos da mastigação estão inseridos na mandíbula e atuam na articulação temporomandibular. Eles são pares e responsáveis pelos movimentos mandibulares de oclusão, retrusão e protusão.
Assim, é possível dizer que estas estruturas são diretamente responsáveis pela fonação, mastigação, deglutição, respiração e correta oclusão de nossa arcada dentária.
Os músculos da ATM são: masseter, temporal, pterigóideo medial e pterigóideo lateral. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre cada um deles?
- Principais Movimentos Realizados na Mastigação
- Quais São os Músculos da Mastigação?
- Qual a Forma Correta de Mastigar os Alimentos?
- Principais Erros Durante a Mastigação
- O que é Articulação Temporomandibular (ATM)?
- Disfunções na ATM e os Músculos da Mastigação
- Como o Bruxismo Afeta os Movimentos Mastigatórios?
Principais Movimentos Realizados na Mastigação
Antes de qualquer coisa, para entender sobre os músculos da mastigação, é necessário compreender quais são os movimentos realizados durante o processo mastigatório. Então, vamos conhecê-los:
Abertura e Fechamento Mandibular
Para ambos ocorrerem é necessário que aconteça o movimento de transrotação. Porém, o processo acontece de forma diferente durante a abertura e o fechamento.
Para que ocorra a abertura maxilar, os músculos pterigóideos precisam tracionar o conjunto côndilo-disco articular anterior.
Em contrapartida, para que possamos fechar a nossa cavidade bucal, é necessária a ação dos músculos masseteres, temporais e pterigóideos mediais. Assim, o côndilo pode retornar a face mandibular ao final da movimentação.
Protusão e Retrusão
Protusão é o ato de posicionar a mandíbula para frente. E para que isso ocorra, é necessária a atuação dos músculos pterigóides laterais e médios em conjunto com o deslizamento dos côndilos sobre a eminência articular.
Já o movimento de retrusão ocorre a partir da translação posterior da mandíbula.
Com o auxílio das fibras posteriores do músculo temporal os côndilos se deslocam posteriormente, possibilitando a realização desse movimento.
Quais São os Músculos da Mastigação?
Os principais músculos da mastigação são: masseter, temporal, pterigóideomedial e pterigóide lateral. Agora, confira especificamente como cada um deles atua.
Músculo masseter
O músculo masseter tem uma forma retangular, sendo extremamente forte, ergue a mandíbula e tem a função de fechar a boca.
A importante estrutura se estende do arco zigomático à face lateral do ramo da mandíbula. O masseter é composto por duas partes: uma superficial e outra mais profunda.
- Parte mais profunda – a parte mais profunda desse músculo origina-se na margem inferior e na face medial do arco zigomático, e se estende até a eminência articular. Possui forma de fibras carnosas diretas ou tendíneas na face medial da parte temporal do arco zigomático ou na fáscia do músculo temporal;
- Parte superficial – já o superficial, tem origem na margem inferior do osso zigomático. Essa parte é considerada mais volumosa e importante. Possui formato de lâmina tendínea. Entretanto, nas proximidades do ramo mandibular pode se apresentar como fibras carnosas.
O músculo masseter está inserido nos dois terços inferiores da face lateral do ramo da mandíbula. Sua inervação vem do nervo massetérico (ramo do mandibular do nervo trigêmeo), e sua irrigação da artéria massetérica.
O interessante é que em casos de disfunção na ATM, esse músculo é gravemente atingido, podendo desencadear hipertrofia em ambos os lados da face do paciente.
Com isso, a pessoa pode sentir tremendo desconforto, além de dificuldade para realizar tarefas básicas do cotidiano, como comer.
O masseter é considerado o músculo mais importante do processo de mastigação. Ele é responsável por causar a protusão e elevação da mandíbula.
Músculo Temporal
O músculo temporal tem a função de;
- Levantar a mandíbula;
- Fechar a boca;
- Efetuar a retrusão mandibular.
O temporal ainda auxilia o músculo pterigoideo lateral a movimentar a estrutura mandibular lateralmente, facilitando processos como a mastigação, por exemplo.
Ele lembra um leque, sendo coberto por uma fáscia bem densa, chamada de fáscia temporal. É um músculo que se relaciona com os movimentos, e suas fibras possuem três sentidos: anterior, média e posterior.
Parte de suas fibras originam-se no assoalho da fossa temporal e parte na superfície medial da fáscia temporal. Sua inserção está na face medial do processo coronoide, na crista temporal até as proximidades do trígono retromolar.
O músculo temporal também é inervado pelo nervo trigêmeo e sua vascularização vem das artérias temporais profundas, posterior e anterior, que são ramos da artéria maxilar.
Ele ainda é considerado o segundo maior, em peso, dos músculos adutores da mandíbula. Como está localizado na parte lateral do crânio, pode ser facilmente apalpado.
Para isso, basta que você realize o movimento de abertura e fechamento da cavidade bucal e posicione o seu dedo na região lateral da face, entre os olhos e as orelhas.
Tensões no músculo temporal podem induzir fortes dores na região. Geralmente, as principais causas para esse tipo de problema envolvem disfunções na articulação temporomandibular.
Em alguns casos, devido a atividade constante e prolongada do músculo, e até mesmo por conta de estresse emocional, ainda pode ocorrer tendinite no músculo temporal.
Músculo Pterigóideo Medial
O músculo pterigóide medial é responsável pela elevação da mandíbula e ação de fechar a boca. Além disso, ele pode causar a excursão lateral da mandíbula, também conhecida como didução.
Ele é retangular, apresenta fibras curtas e trançadas que realizam o trajeto para trás e para a lateral, se inserindo na face medial do ramo e ângulo da mandíbula.
Origina-se na fossa pterigóidea, entre as lâminas, lateral e medial do processo pterigoide.
O músculo pterigóide forma com o masseter a alça mandibular – uma faixa na qual o ângulo da mandíbula fica repousada e fixa no ramo do crânio.
Sua inervação é dada pelo nervo pterigóideo medial (trigêmeo), e a vascularização pelos ramos pterigóideos da artéria maxilar.
O músculo ainda possui uma cabeça superficial e uma profunda.
Elas se originam da superfície medial da placa pterigóide, bem como da tuberosidade maxilar e processo palatino, respectivamente, sendo fundamentais para o funcionamento da estrutura.
Entretanto, o pterigoideo depende bastante da interação entre os feixes musculares dos lados direito e esquerdo.
Agindo conjuntamente, eles protraem a mandíbula e abaixam o mento (região do queixo) e sozinhos produzem movimentos da mandíbula de lado a lado.
Assim, atuando como abaixadores e levantadores de mandíbula, é possível dizer que se trata de um músculo indispensável para o bom funcionamento de nosso sistema estomatognático.
Músculo Pterigóide Lateral
O músculo pterigóide lateral é responsável pela protrusão, lateralização e depressão da mandíbula. Esse músculo mastigatório possui dois feixes distintos: o inferior e o superior.
Quando o feixe inferior se contrai coloca os côndilos da mandíbula em rotação e os abaixam em direção aos tubérculos articulares. Ele abre e desloca a mandíbula para frente.
O feixe superior permanece inativo neste momento e atua principalmente na estabilização do ato de fechar a boca
O ponto de origem do feixe superior é na superfície infratemporal da asa maior do osso esfenoide, enquanto o feixe inferior origina-se na face lateral da lâmina lateral do processo pterigóideo.
Os dois feixes têm inserção na fóvea pterigóidea do colo da mandíbula. A inervação deste músculo é feita pelo nervo pterigóideo lateral (trigêmeo), e a vascularização pelos ramos pterigóideos da artéria maxilar.
Sua inserção fica no colo da mandíbula, disco articular e cápsula da ATM. Atuando juntos protraem e deprimem o mento.
Já quando atuam de maneira isolada e alternadamente produzem movimento de lateralização da mandíbula. Sua principal ação na mastigação é a protusão, ou seja, a movimentação da mandíbula para frente.
Outros Músculos da Mastigação
Já falamos sobre os principais músculos relacionados a mastigação.
Agora, está na hora de citar outros músculos faciais que auxiliam no processo mastigatório e são responsáveis pelas expressões faciais. São eles:
- Epicrânio;
- Occipitofrontal;
- Temporopariteal;
- Auricular anterior;
- Auricular superior;
- posterior;
- Músculo levantador;
- Músculo nasal;
- abaixador;
- zigomático;
- risório.
É importante ressaltar que, apesar de não serem diretamente responsáveis pelos movimentos mandibulares, estes músculos são extremamente importantes para o processo de mastigação.
Eles não atuam diretamente nos movimentos mastigatórios, porém, trabalhando em conjunto com os outros músculos do nosso rosto.
Eles facilitam a realização desses movimentos, além de proporcionar a construção de nossas expressões faciais.
Qual a Forma Correta de Mastigar os Alimentos?
O processo mastigatório é definido como o conjunto de fenômenos do sistema estomatognáticos que visa a degradação mecânica dos alimentos.
Explicando mais detalhadamente, a função desse processo é moer, triturar e furar os alimentos. Em contato com a saliva, esses alimentos adquirem uma forma pastosa.
A saliva possui ptialina, uma enzima responsável por digerir os amiláceos cozidos e transformá-los em açúcares.
Nela, também está presente o muco viscoso, uma substância que lubrifica os alimentos, facilitando com que eles sejam engolidos.
Todos esses procedimentos visam facilitar a digestão do alimento pelos outros órgãos do sistema digestivo, proporcionando uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
Segundo diversos especialistas, o jeito correto de mastigar os alimentos é a da forma bilateral. Assim, ela pode ser simultânea ou alternada, realizando movimentos verticais ou rotacionando a mandíbula.
A mastigação correta beneficia o tônus muscular da boca e da língua, além de prevenir a saúde dos dentes.
Contudo, mastigar os alimentos de forma incorreta pode levar a diversos problemas, como alterações nos músculos da ATM. Uma série de motivos pode levar a mastigação incorreta.
Talvez os principais sejam a má oclusão dentária, mordida cruzada, sensibilidade de algum dente, distúrbios na ATM e fraqueza dos músculos responsáveis pela mastigação.
Principais Erros Durante a Mastigação
Dentre os principais erros cometidos durante a mastigação, podemos citar:
- Engolir o alimento quase inteiro – devemos colocar na boca uma quantidade de alimento que permita uma mastigação confortável;
- Fazer movimentos exclusivamente verticais com a mandíbula – isso faz com que a mastigação seja interrompida antes da fase de pulverização que exige os movimentos rotatórios, prejudicando o resto do processo digestivo;
- Não fechar os lábios para mastigar – não se trata apenas de uma questão estética, boca fechada auxilia a língua na manutenção do bolo sobre os dentes que trituram os alimentos, auxiliando uma mastigação correta.
Estes, caso virem hábitos do paciente, pode trazer uma série de complicações, inclusive graves problemas relacionados à ATM.
O Que É Articulação Temporomandibular (ATM)?
A articulação temporomandibular faz a ligação maxilar ao osso temporal do crânio, que fica à frente das orelhas, nas laterais da cabeça.
Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, e por ser extremamente flexível, é responsável por todos os movimentos da mandíbula: para frente, para trás e para os lados. E, claro, pela mastigação.
Disfunções na ATM e os Músculos da Mastigação
Uma vez que ocorra alguma disfunção na ATM, a anomalia recebe o nome de DTM ou D-ATM. Essa irregularidade se manifesta através de diversos sintomas, como por exemplo:
- Fortes e frequentes dores de cabeça similares a uma enxaqueca;
- Dores de ouvido e pressão atrás dos glóbulos oculares;
- Uma sensação de desencaixe ou um estalo ao abrir e fechar a boca, movimentos essenciais para a realização do processo mastigatório;
- Estrutura mandibular travada ou deslocada;
- Uma notável mudança no encaixe da arcada dentária, provocando problemas de má oclusão e até mesmo deformidades faciais;
- Flacidez nos músculos da mandíbula.
Entretanto, muitos desses sinais podem passar desapercebidos. O acometido pode pensar que aquilo são apenas reações involuntárias de seu organismo.
Os sintomas da DTM também estão presentes em diversos outros problemas de saúde. Por essa razão, é sempre recomendado consultar o seu dentista para que você possa obter o diagnóstico correto.
Como é Realizado o Diagnóstico?
Para conseguir efetuar um bom diagnóstico, o profissional precisará do histórico dentário e médico completo de seu paciente.
Assim, com o auxílio de exames clínicos e radiográficos, é possível estabelecer se o paciente possui ou não a anomalia.
Principais Causas da DTM
A causa da disfunção temporomandibular é variada e, por isso, ela pode ficar muitas vezes desconhecida. Mas, entre a mais comum, está o trauma na mandíbula.
Por isso, é recomendado que os pacientes utilizem um protetor bucal ao realizar esportes de risco e mantenham a atenção redobrada ao realizar atividades perigosas.
Outros problemas na saúde também podem ajudar no desenvolvimento da DTM, como a artrite na ATM, efeitos da idade na articulação e até impactos.
Com o passar do tempo, nossos ossos costumam ficar muito mais fracos que o habitual.
Assim, perante esse tipo de situação, pode ser interessante que o profissional encarregado solicite que o paciente consuma suplementos para fortalecer seus ossos e ainda realize algum tipo de terapias relaxantes.
Como o Bruxismo Afeta os Músculos da Mastigação?
Ranger os dentes, também conhecido como bruxismo, pode proporcionar deformações faciais desde o nascimento, estresse e tensão muscular também são causas frequentes. Além disso, a anomalia apresenta sintomas, como:
- Dentes achatados, fraturados, lascados ou soltos;
- Esmalte dental desgastado, expondo camadas mais profundas do dente;
- Aumento da sensibilidade dentária;
- Dor na mandíbula ou dor na face;
- Incômodo que se sente como se fosse uma dor de ouvido – mas que na verdade é resultado de bruxismo;
- Dor de cabeça;
- Recuos de língua;
- Transtornos alimentares;
- Ansiedade, irritabilidade, estresse e tensão;
- Depressão;
- Sensação de calor ou frio nos dentes;
- Insônia.
Dessa maneira, o bruxismo pode trazer uma série de problemas bucais ao paciente, inclusive atrofiando os músculos mastigadores dessas pessoas.
Causas do Bruxismo
O consumo excessivo de cafeína, álcool, fumo ou o uso frequente de drogas aumenta a incidência do bruxismo nos pacientes, tanto durante o dia quanto durante a noite.
No caso do bruxismo noturno nem sempre é possível determinar uma causa específica, mas ela pode ser decorrente de:
- Problemas respiratórios, como ronco e apneia do sono, que podem fazer o paciente respirar pela cavidade bucal;
- Sensações de ansiedade, estresse, raiva, frustração ou tensão;
- Alinhamento anormal dos dentes superiores e/ou inferiores (má oclusão);
- Resposta à dor de ouvido ou dor de dente (principalmente em crianças pequenas);
- Refluxo do ácido estomacal para o esôfago e para a boca;
- Efeito colateral incomum de alguns medicamentos psiquiátricos, como certos antidepressivos e até mesmo anti-inflamatórios;
- Complicação de uma doença, tal como a doença de Huntington, doença de Parkinson ou outras que possam afetar a nossa saúde bucal;
- Uso de medicamentos como Fluoxetina, Paroxetina, Venlafaxina.
Como as DTMs são Tratadas?
A dor orofacial pode ser tratada de forma simples. O profissional de confiança, junto com o paciente, irá adotar o melhor caminho para amenizar os sintomas.
Uma das indicações é a aplicação de bolsas de água quente onde o paciente sente dores. O uso de relaxante muscular, aspirina, anti-inflamatório e analgésicos também podem ser recomendados após diagnósticos médicos.
Como vimos, o bruxismo pode ser uma das causas da DTM. Aparelhos de mordida podem reduzir os efeitos prejudiciais do rangido.
É importante o paciente também aprender exercícios de relaxamento e controle da tensão muscular na mandíbula. O profissional pode pedir que o paciente procure aconselhamento para evitar o estresse.
Há casos mais extremos da DTM, em que o paciente não consegue realizar atividades da rotina quando as dores orofaciais estão incomodando muito.
Nesse cenário, o profissional que diagnosticou a DTM e está buscando a melhor alternativa para tratar a doença, pode sugerir uma cirurgia.
A cirurgia é feita na articulação para recompor partes afetadas da mandíbula. Por isso, é importante estar atento aos sintomas e ir ao dentista regularmente.
Principal Cirurgia para DTM
Sendo indicada como a principal cirurgia para corrigir disfunções temporomandibulares. A cirurgia ortognática é usada para reposicionar os maxilares.
Não se trata um procedimento isolado, ou seja, faz parte de um processo de tratamento ortodôntico para a otimização da posição dos ossos maxilares.
Também não deixa nenhuma marca, nem cicatriz na parte externa da face do paciente, trazendo muitos benefícios quando pensamos na questão estética.
O profissional indicado para realizar a cirurgia maxilar precisa ser especializado em traumatologia buco maxilofacial. É importante escolher um cirurgião-dentista de confiança antes de realizar uma cirurgia ortognática.
Entretanto, apesar do procedimento ser bastante utilizado, ele possui suas contraindicações, sendo elas:
- Alergia com as anestesias utilizadas durante o procedimento;
- Pacientes com distúrbios neurológicos;
- Pessoas que não podem passar pela alimentação restrita do pós-operatório.
O procedimento conta com auxílio tecnológico, uma vez que os dentistas podem fazer um planejamento virtual no computador para dar ainda mais precisão ao resultado da cirurgia maxilar.
Com auxílio do scanner intraoral, tanto o profissional quanto o paciente conseguem ter uma visão de como a face ficará pós-cirurgia.
Dessa maneira, é possível que o paciente fique muito mais tranquilo, passando total confiança para que o dentista encarregado realize o procedimento da melhor maneira possível e obtendo resultados extremamente satisfatórios.
Como Proceder Após a Cirurgia?
A recuperação desse procedimento costuma ser demorada: cerca de 1 ano para a volta total das atividades regulares do paciente.
Apesar de longo, o pós-operatório é quase totalmente sem dor. Atividades mais simples podem ser retomadas depois de 15 a 21 dias depois da cirurgia.
O paciente deverá limitar a fala durante 10 dias após a operação e evitar assoar o nariz. Além disso, é preciso ter um cuidado especial com a alimentação.
Na primeira semana depois do procedimento, é recomendado apenas a ingestão de líquidos, como sopas, sucos e sorvetes.
Depois desse período, ou seja, a partir da segunda semana, o paciente pode começar a ingestão de alimentos pastosos, como mingau, purê e iogurte.
Só após os 3 meses de pós-operação, é que o paciente pode voltar com as carnes e alimentos mais firmes e duros na dieta.
As atividades físicas poderão ser retomadas após liberação odontológica, normalmente cerca de 6 a 9 meses depois da cirurgia ortognática.
É importante lembrar que o cuidado com a saúde bucal é essencial. Escova de dentes pequenas e macias devem ser utilizadas, assim como enxaguantes bucais.
Visitas regulares ao dentista para o acompanhamento depois da cirurgia também devem ser feitas. Aliás, estas são fundamentais em qualquer ocasião.
O profissional da odontologia poderá avaliar minuciosamente todas as estruturas dentárias de sua boca. Identificando assim possíveis problemas que não são percebidos facilmente pelos pacientes.
Além disso, ele pode identificar problemas em sua higiene bucal, passando conselhos e contribuindo para que você possua uma melhor saúde bucal e, consequentemente uma melhor qualidade de vida.
Agora você já conhece um pouco mais sobre os músculos da mastigação e todos os problemas que podem acometê-los. Lembre-se, é importante ter atenção redobrada quando falamos sobre estas estruturas tão importantes para o nosso organismo.