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Gengiva sangrando indica problemas na saúde bucal

Gengiva sangrando indica problemas na saúde bucal

Sensação e gosto de sangue na boca é desconfortável para todos. Quando o sangue vem da gengiva, isso indica uma alteração negativa na saúde bucal. É essencial ficar atento a todas as mudanças na boca, principalmente a gengiva sangrando.

A gengiva auxilia na fonética, marcação e harmonização do sorriso e ainda na proteção e sustentação dos dentes. Gengivas saudáveis apresentam cor rosa, são resistentes e bastante firmes. Já a gengiva sangrando apresenta uma cor avermelhada, crescimento de tecidos e sensação de que está mais liso, além do inchaço.

A gengiva sangrando é uma inflamação do tecido epitelial. Apesar de parecer uma pequena mudança, pode indicar a presença de doenças mais perigosas, como as periodontais (gengivite, periodontite e periodontite crônica).

É essencial prestar atenção na gengiva sangrando espontaneamente. É importante buscar ajuda do dentista de confiança logo quando a gengiva estiver com sangramento leve para os tratamentos serem eficaz.

Causas do sangramento na gengiva

Alterações na gengiva costumam passar batido por muita gente, especialmente o sangramento. Elas ignoram os sintomas e não fazem nenhum tipo de tratamento para conter o sangue.

Muitas não percebem o que gera o sangramento na gengiva. Na realidade, muitas pessoas encaram o sangramento gengival como algo comum, especialmente quando ele é observado durante a higiene bucal.

Assim, alguns acreditam ter usado força demais na escovação, e outros atribuem o sangramento ao uso do fio dental, deixando de utiliza-lo durante a limpeza dos dentes.

Ledo engano. Apesar de ser possível machucar a gengiva com uma escovação muito rígida ou pelo uso inadequado do fio dental, na grande maioria das vezes esses fatores não são os responsáveis pelo sangramento.

Com efeito, as causas desse sangramentos normalmente estão relacionadas ao desenvolvimento da placa bacteriana na cavidade oral que, por sua vez, resulta no surgimento das doenças periodontais.

Fora esse fator – um dos mais preponderantes no tocante ao sangramento gengival, diga-se de passagem – é possível notar esse sintoma em outras situações.

Um cenário muito comum, por exemplo, são os relatos de gengiva sangrando na gravidez. Nesse caso, a alteração pode ser proveniente das alterações hormonais e não são preocupantes.

Mesmo assim, é preciso estar atento a todos os sinais anormais verificados na boca, pois em alguns casos a causa pode representar algum problema de saúde mais sério.

Fatores de risco para o sangramento gengival

A seguir, selecionamos as principais causas dessa alteração gengival. Confira:

  • Distúrbios hemorrágicos;
  • Agressividade na hora da escovação;
  • Uso prolongado de escovas de cerdas rígidas;
  • Alterações hormonais;
  • Higienização deficiente por causa do aparelho ortodôntico;
  • Condições sistêmicas, como diabetes e leucemia
  • Uso de afinadores de sangue;
  • Dentaduras mal colocadas;
  • Uso de alguns medicamentos específicos;
  • Mau uso do fio dental;
  • Higiene deficiente;
  • Carência de vitamina C que causa o escorbuto, doenças que afeta a gengiva;
  • Ferimento causado por alimentos entre os dentes;
  • Tabagismo;
  • Infecção dentária ou na própria gengiva; e
  • Deficiência de vitamina K.

Doenças periodontais

Se a causa do seu sangramento não estiver relacionada aos fatores indicados a cima, é muito provável que você esteja lidando com uma doença periodontal.

As doenças periodontais são patologias infecto-inflamatórias que acometem o periodonto, isto é, os tecidos de suporte (gengiva) e de sustentação (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) dos dentes.

Nesse caso, como já dissemos, a razão principal para o surgimentos das doenças periodontais é o acúmulo de placa bacteriana nos dentes.

Contudo, o desenvolvimento das doenças gengivais dependem de um ciclo muito simples, do qual falaremos a seguir:

  1. Placa bacteriana
  2. Tártaro
  3. Gengivite
  4. Periodontite
  5. Outros tipos de periodontite

1. Placa bacteriana

Você provavelmente já deve ter ouvido falar da placa bacteriana, seja em um comercial de televisão, ou na caixinha da pasta de dentes, mas você já se perguntou o que é, ou por que falar sobre ela é tão importante?

A placa bacteriana, também chamada de biofilme dental, é uma película transparente e pegajosa que se adere à superfície dos dentes e à margem da gengiva. Ela tem esse nome porque é o resultado do acúmulo de bactérias, restos de alimentos e outros microrganismos que, juntos, formam um biofilme.

O ambiente oral, por si só, já é composto por diversos microrganismos que ficam instalados ali, isto é, a flora bucal. Essas bactérias vivem na boca de forma organizada, contribuindo para diversas necessidades da saúde oral.

Contudo, ocorre que, com uma higienização deficiente dos dentes e a sobra de micro-pedacinhos de alimentos ali, as bactérias começam a alimentar-se mais e mais e, por sua vez, começam a proliferar-se dentro da boca.

Assim, se o hospedeiro desses microrganismos insiste em manter uma má higiene, as bactérias se transformam na placa bacteriana, tornando-se cada vez mais resistentes e nutridas ali.

2. Tártaro

Uma vez que a placa bacteriana se instala sobre os dentes, não sendo devidamente removida por uma escovação eficaz e uso correto do fio dental, logo avança para o segundo estágio desse ciclo: o tártaro.

O tártaro, também chamado de cálculo dental, nada mais é que a calcificação da placa bacteriana sobre os dentes, vivendo e se multiplicando ali. Ou seja, essa placa, que acaba ficando presa no local por um longo tempo, se calcifica e forma uma crosta de cor amarelada, esbranquiçada ou amarronzada.

A placa endurecida, o famoso tártaro, uma vez consolidado, não pode ser removido por meio de uma simples escovação, por conta da sua dureza e forte aderência aos dentes. Por isso, só é possível remover o tártaro por meio da limpeza realizada no consultório odontológico pelo dentista.

Além disso, o tártaro ainda pode se manifestar em duas regiões diferentes: à margem da gengiva ou sob a gengiva. Esses dois tipos de tártaro são chamados de supragengival e subgengival.

Assim, o tártaro supragengival é caracterizado por se formar na parte aparente do dente, isto é, á margem da gengiva. Esse tipo pode ser visto a olho nu, usando o espelho da sua casa. Você vai notar um colarinho amarelado ao redor dos seus dentes.

Também é comum observar esse tipo de tártaro atrás dos dentes incisivos inferiores, que manifesta por uma calcificação muito nítida.

Já o tártaro subgengival, como o nome já sugere, se adere ao dente na porção localizada a baixo da gengiva, de forma que não pode ser visto a olho nu. Sua coloração costuma ser diferenciada nesse caso, variando entre tons escuros e esverdeados.

Entretanto é preciso atenção, ao contrário de uma simples limpeza em consultório, remover o tártaro sob a gengiva requer uma técnica diferenciada por parte do profissional.

3. Gengivite

Vale lembrar que a placa e o tártaro nada mais são que a manifestação de bactérias no ambiente oral. Com o tempo, essas bactérias começam a liberar toxinas e, em resposta, o organismo reage a essa agressão liberando substâncias químicas.

Esse conflito acaba por causar a irritação do tecido gengival, levando à sua inflamação. O próprio sistema imunológico do nosso corpo intensifica o processo de inflamação na gengiva, tentando matar as bactérias responsáveis pela agressão.

Esse processo é chamado de gengivite, a doença periodontal em sua fase inicial. A partir dessa fase do ciclo é possível observara e gengiva sangrando e mau hálito, juntamente com outros sintomas, como:

  • Cor avermelhada;
  • Textura lisa;
  • Gosto de sangue na boca;
  • Gengiva inchada;
  • Dor ao mastigar (em casos mais graves).

Ao notar esses sintomas, ainda que haja sangramento, é muito importante manter uma higienização completa dos dentes, inclusive com o fio dental, pois a higiene é a melhor forma de controlar e eliminar as bactérias.

Contudo, já nesse estágio, apenas a escovação cotidiana não será capaz de curar totalmente a gengivite. É preciso consultar um dentista para realizar uma limpeza no consultório e garantir a eliminação completa das bactérias.

4. Periodontite

Se, mesmo ao notar o sangramento, o paciente não procurar ajuda e negligenciar a limpeza adequada dos dentes, as gengivas inflamadas evoluirão para o segundo estágio da doença periodontal: a periodontite.

A periodontite é a fase progressiva da gengivite, isto é, é a intensificação da inflamação gengival. Quando a doença periodontal chega nesse estágio, a inflamação deixa de atingir apenas o tecido da gengiva e passa afetar também todos os tecidos em volta do periodonto, bem como o ligamento periodontal, causando reabsorção óssea e retração da gengiva.

É necessário se manter atento à progressão da gengivite, pois quando a doença periodontal chega à fase da periodontite, a gravidade pode ser muito maior. Além disso, não existe cura para a periodontite, apenas o controle da doença, fato que demonstra as consequências do avanço dessa inflamação no ambiente bucal.

Quando a má higienização bucal persiste e a inflamação se intensifica é possível que alguns pacientes notem o dente mole e gengiva sangrando. Trata-se de uma fase perigosa da doença, pois como atinge os ossos de sustentação dos dentes, a periodontite pode levar a perda dentária.

Outros sinais que podem indicar o avanço da doença são:

  • Dentes mais alongados (retração gengival);
  • Aparecimento de bolsas periodontais (espaço profundo entre a gengiva e o dente, o sulco gengival);
  • Sangramento intenso e espontâneo;
  • Sensibilidade ao toque;
  • Aspecto vermelho vivo ou arroxeado;
  • Aspecto brilhante e liso;
  • Inchaço gengival;
  • Halitose (mau hálito);
  • Alterações no paladar.

Ao perceber os sinais da periodontite, o paciente deve consultar um dentista com urgência, pois além da intensa inflamação, essa condição ainda possibilita o acúmulo de mais placa bacteriana, prejudicando ainda mais a saúde bucal.

5. Outros tipos de periodontite

O sintoma de gengiva sangrando muitas vezes pode ser causado pela periodontite. Contudo, não existe apenas uma forma dessa doença e nem sempre ela pode estar relacionada à escovação inadequada dos dentes.

É possível que um paciente desenvolva a periodontite por causas emocionais, por exemplo. Veja a seguir:

  • Agressiva: dentre os demais tipos, a periodontite agressiva é a mais rara. Ela caracteriza-se por sua rápida progressão e é muito comum em adolescentes e jovens adultos. Sua causa é hereditária e está associada a bactérias virulentas. Os sintomas são bolsas periodontais e perda do suporte dentário;
  • Ulcerativa necrosante: esse tipo de periodontite se caracteriza por uma progressão muito rápida e comprometimento do osso alveolar. É causada por bactérias virulentas presentes em fumantes e pessoas com HIV, por exemplo. Também pode estar relacionada a causas emocionais, como estresse e falta de sono;
  • Apical aguda: sua causa está associada à fatores traumáticos, como quedas e pancadas e também a tratamentos dentários realizados de forma inadequada. A periodontite apical aguda afeta o osso alveolar de forma direta;
  • Juvenil: como o nome sugere, a periodontite juvenil ocorre em pacientes entre 11 e 13 anos e, mais raramente, entre pacientes entre a puberdade e os 30 anos. Não possui sinais visíveis de inflamação, mas apresenta perda óssea em forma de arco nos dentes. Caracteriza-se por ter progressão rápida.

Principais tratamentos para a gengiva sangrando

Principais tratamentos para a gengiva sangrando

Os tratamentos são variados, já que a gengiva inchada e sangrando pode ter várias causas, e quem irá determinar qual o melhor será o dentista. O dentista mais indicado para tratar os problemas relacionados à gengiva é o odontologista especializado em periodontia.

O tratamento indicado pelo periodontista pode incluir o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, adição de vitaminas na alimentação e limpeza dos dentes, que pode incluir a remoção de placas bacterianas e tártaros.

Vale lembrar que a automedicação nunca deve ser praticada pelo paciente. Além de ser perigoso, não é possível identificar a causa do sangramento sem uma consulta odontológica, o que impede a medicação eficiente. Assim, ressaltamos que um profissional de confiança deve ser consultado em todo e qualquer caso e que quaisquer medicamentos devem ser prescritos por ele.

O mesmo vale para o uso de remédios caseiros para o tratamento periodontal. Esse tipo de tratamento não é seguro e nem comprovado cientificamente e, portanto, não é recomendado.

Para tratar o problema, o dentista também pode prescrever enxaguantes bucais e cremes dentais desenvolvidos especialmente para o controle de bactérias na cavidade oral e o controle do sangramento.

Tratamento multidisciplinar

Por outro lado, o sangramento causado por outras doenças, como diabetes ou leucemia, exige um tratamento multidisciplinar, isto é, deve ser observado tanto pelo periodontista quanto pelo médico que trata o paciente, a fim de indicar o tratamento mais eficaz para cada caso.

O mesmo vale para pacientes grávidas, ou pacientes com alterações hormonais. Nesse último, é preciso conhecer, primeiramente, a causa das alterações hormonais, que podem provir desde doenças crônicas até estresse ou excesso de peso, por exemplo.

O uso de medicamentos específicos que possam causar o sangramento também deve ser analisado em conjunto pelo dentista e médico responsável, que devem optar pela suspensão ou não-suspensão do medicamento.

Quando o sangramento é causado pela deficiência de vitaminas, especialmente C e K, suplementos nutricionais podem ser indicados pelo nutricionista ou odontologista. O dentista também pede usar outros métodos de tratamento paliativos para controle do sangramento.

Como preservar as gengivas?

Como preservar as gengivas?

A melhor opção para contornar o problema de sangramento nas gengivas é a prevenção. Ou seja, é essencial o cuidado com a saúde bucal, alimentação adequada, encaixe correta da dentadura e abstinência de tabaco.

Higiene bucal

É necessária a atenção para o uso da escova de dentes sem movimentos muito bruscos e agressivos para não machucar a gengiva e não causar lesões mais severas. Além disso, optar pelas escovas de cerdas macias é a melhor opção para suas gengivas e sua saúde bucal.

Isso porque as gengivas não foram feitas para serem escovadas e essa condição é agravada quando as cerdas são muito rígidas, levando ao sangramento. Muitos acreditam que as cerdas mais rígidas possuem um poder de limpeza maior, mas isso não é verdade.

O que realmente torna a higienização eficaz é a quantidade de cerdas e a maneira com que se utiliza a escova para a limpeza. A escovação deve acontecer todas as vezes depois das refeições, incluindo as horas depois do despertar e antes de dormir.

Além disso, o uso do fio dental após a escovação também contribui para uma higiene eficaz. Ele deve ser usado pelo menos uma vez ao dia, especialmente antes de dormir, sendo aconselhável o uso o máximo de vezes possíveis.

Contudo, se você observa sua gengiva sangrando ao passar fio dental, o seu uso não deve ser suspenso. É preciso que o paciente insista na limpeza com o fio dental, desde que realizada da forma correta (sem machucar as gengivas), a fim de evitar que a doença periodontal se agrave.

Cremes dentais e enxaguantes bucais também são mecanismos para evitar que o paciente sofra com as gengivas sangrando. Eles devem ser usados de 2 a 3 vezes ao dia, e a prescrição irá variar dependendo do grau de sangramento do paciente.

Alimentação e outros cuidados

Por último, a dieta saudável e rica em vitamina K e C deve ser priorizada, com alimentos como espinafre, manjericão, rúcula e ameixas secas. Isso porque a falta dessas vitaminas pode ser uma das causas do sangramento gengival.

Também é importante evitar o uso de cigarros, já que eles causam a proliferação de bactérias e são responsáveis por diversas outras doenças, inclusive orais, como o câncer de boca.

As gengivas também devem ser preservadas com um uso adequado das dentaduras. Próteses mal ajustadas podem provocar ferimentos gengivais que, por sua vez, causam sangramento. Se o paciente com prótese notar desconforto intenso em seu uso, o dentista deve ser consultado para uma análise mais aprofundada.

Como fazer a higienização bucal?

Como fazer a higienização bucal? 

É comum que muitas pessoas realizem uma higienização inadequada sem saber, o que a torna eficaz e propicia o surgimento da placa bacteriana.

O mau hálito matinal torna o hábito de escovar os dentes pela manhã muito popular. Mas quando essa escovação ocorre antes do café da manhã, a escovação posterior à refeição também se faz necessária, prática geralmente esquecida.

Para não errar mais, preparamos um passo a passo especial sobre higiene bucal. Confira:

Passo a passo para higienização adequada

  1. Realize a escovação após as principais refeições do dia;
  2. Use o fio dental sempre que possível, mas pelo menos uma vez ao dia;
  3. Escolha uma escova de cerdas macias;
  4. Opte sempre pelo creme dental com flúor, a fim de evitar o surgimento da cárie dentária;
  5. A quantidade de creme dental usada deve corresponder ao tamanho de uma ervilha. Aqui, a abundância não é sinônimo de eficiência;
  6. Antes de inicial a higiene bucal, enxágue a boca rapidamente fazendo um bochecho com água;
  7. Para iniciar a escovação, divida as áreas da cavidade bucal em quatro partes: superior esquerdo, superior direito, inferior esquerdo e inferior direito;
  8. Inicie com movimentos circulares, pois eles permitem que as cerdas da escova acompanhem a anatomia da gengiva, evitando riscos de lesões. A escova deve ser mantida a 45 graus em relação ao dente, de forma que metade das cerdas estejam cobrindo a superfície dos dentes e a outra metade a gengiva;
  9. Todas as faces dos dentes devem ser escovadas, inclusive a parte de trás dos dentes incisivos, bem como as superfícies de mastigação, e laterais próximas à bochecha;
  10. A escovação completa deve durar no mínimo 2 minutos, sendo 30 segundos dedicados à cada área da boca;
  11. Não esqueça de limpar a língua. Para isso você deve usar, de preferência, higienizadores linguais plásticos próprios para essa função;
  12.  Utilize o fio dental entre todos os dentes, a fim de eliminar os resíduos que a escova de dentes não foi capaz. O fio deve passar pela linha de junção do dente com a gengiva, porém, sem força;
  13. Caso seja recomendado pelo seu dentista, finalize com o uso do enxaguante bucal, especialmente se for indicado para o tratamento da doença periodontal.
  14. Mantenha a rotina de higiene para ter a gengiva saudável!

Higienização com aparelho ortodôntico

É importante que o cuidado com a higiene bucal dos pacientes que utilizam o aparelho ortodôntico seja redobrado, já que o utensílio pode potencializar o acúmulo de placa bacteriana nos dentes.

Atualmente, o mercado de higiene bucal conta com diversos utensílios facilitadores para uma higiene eficaz do aparelho, como o passa fio, para o uso do fio dental.

Pacientes com o aparelho móvel também devem realizar uma limpeza adequada do utensílio, a fim de evitar a proliferação das bactérias no ambiente oral.

Vale lembrar que as visitas regulares ao dentista são essenciais para que o profissional realize limpezas e faça recomendações para a higiene bucal do paciente. E qualquer mudança na boca deve ser comunicada, inclusive a gengiva sangrando.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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