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Boqueira (Queilite Angular): causas das feridas no canto da boca

Boqueira (Queilite Angular): causas das feridas no canto da boca

Evitar alimentos ácidos ou salgados pode melhorar os sintomas da Queilite Angular

Feridas no canto da boca são sempre desagradáveis. Elas causam dores e incômodos. Essas lesões podem ter diversas causas, são popularmente chamadas de boqueira e muitas vezes são transmitidas por meio do beijo.

A boqueira pode atingir apenas um lado da boca ou dos dois ao mesmo tempo. Causa dor, vermelhidão e descamação no canto da boca, além de dificuldade para abrir a boca e, até mesmo, para se alimentar.

Boqueira, conhecida cientificamente como queilite angular, se caracteriza pela ferida no canto da boca. É provocada pelo desenvolvimento excessivo de fungos ou bactérias.

Por isso, pode ainda ser transmitida também a partir do uso do mesmo copo ou talheres por duas pessoas.

  1. O Que é Queilite Angular?
  2. Causas da Boqueira
  3. Fatores de Risco da Boqueira
  4. Sintomas da Boqueira
  5. Transmissão da Boqueira
  6. Tratamentos da Queilite Angular
  7. Outras Doenças Causadas por Fungos
  8. Como Ocorre a Boqueira Infantil?

O Que é Queilite Angular?

Conhecida também pelo seu nome científico, comissurite angular, a ferida pode ser causada por diferentes fatores, envolvendo inclusive a imunidade.

A boqueira é considerada como uma dermatose comum, que se caracteriza pela inflamação e a fissura do ângulo dos lábios. Se as causas não forem atacadas, a lesão pode durar por mais tempo e acabar se tornado crônica.

Dessa forma, as lesões podem ainda ser classificadas como uni ou bilaterais. Os idosos são os mais afetados e são um grupo de risco, porém, nada impede que essa feridinha na boca possa também ocorrer em jovens e crianças.

Causas da Boqueira

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

O acúmulo de saliva pode desencadear o desenvolvimento das feridas no canto da boca. Isso porque ela facilita a maceração da pele, a formação de fissuras e a contaminação por bactérias ou fungos.

Traumas ou infecção da pele ao redor da boca também são fatores de risco para a queilite angular. Confira outros processos que também interferem no seu desenvolvimento:

  • Processo natural do envelhecimento, que provoca a queda da pele nos cantos da boca, favorecendo o acúmulo de saliva nesta região;
  • Ausência de dentes, que altera a angulação da boca, provocando efeito semelhante ao envelhecimento;
  • Uso de dentaduras mal adaptadas;
  • Uso incorreto de aparelhos odontológicos;
  • Candidíase oral;
  • Má higiene oral;
  • Alergia à pasta de dente ou a outros produtos dentários;
  • Problemas de pele que causem lesão ao redor da boca, como dermatite atópica, psoríase ou dermatite seborreica;
  • Lábios ressecados, que favorecem o aparecimento de feridas. Uso de drogas que ressecam a boca, como isotretinoína;
  • Compulsão por lamber os lábios, mantendo-os sempre úmidos e expostos a germes da boca;
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar, que favorece o crescimento do fungo cândida;
  • Uso de corticoides inalatórios, que favorece o crescimento de germes na cavidade oral.

Além disso, diversas situações podem contribuir com o aparecimento da boqueira. Entre os mais comuns estão o uso de aparelhos odontológicos ou dentaduras.

Fatores de Risco da Boqueira

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

Pacientes que costumam apresentar quadros de baixa imunidade, seja por doenças ou por uso de drogas imunossupressoras, também estão sob maior risco de desenvolverem essa dermatose.

Estes casos incluem pacientes portadores das seguintes doenças:

  • HIV;
  • Câncer;
  • Neutropenia;
  • Diabetes mellitus;
  • Anorexia;
  • transplantados de órgãos.

Por mais que seja de uma maneira menos frequente, a boqueira pode ser provocada por carências nutricionais, como falta de vitamina B, ferro ou ácido fólico.

Sintomas da Boqueira

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

Esta ferida, muitas vezes mantendo o canto da boca molhado, causa bastante incômodo e a sensibilidade aumenta ao comer ou beber alimentos muito salgados, ácidos ou ricos em açúcar.

Dessa forma, os principais sintomas da queilite angular são:

  • Dor ao abrir a boca, como quando é preciso falar ou comer;
  • Sensação de ardor;
  • Aumento da sensibilidade do canto da boca;
  • Secura da pele;
  • Vermelhidão do canto da boca;
  • Crosta no canto da boca;
  • Pequenas rachaduras no canto da boca.

Transmissão da Boqueira

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

Por ser uma lesão fúngica, a queilite angular pode passar para outras pessoas através do beijo e do uso do mesmo copo ou talheres, por exemplo. Ou seja, a boqueira é contagiosa sim!

Além de sintomas e tratamentos parecidos, suas principais formas de transmissão também são muito parecidas com as da herpes. Por isso, vamos conhecer um pouco mais sobre essa patologia.

Herpes Labial

O vírus Herpes Simples, que é o transmissor da herpes labial, só causa doença no ser humano. A sua transmissão se dá pelo contato entre pessoas.

Ocorre principalmente através da saliva, perdigotos (gotículas de saliva geralmente de espirros), pele ou lábios do paciente contaminado.

Quando há lesões visíveis do herpes, a quantidade de vírus na cavidade oral aumenta de maneira exorbitante. O que torna a transmissão nesta fase muito mais provável de ocorrer.

Porém, não é somente durante as crises que a Herpes Labial costuma ser transmitida.

É normal que, de vez em quando, o vírus apareça na saliva, mantendo o paciente contagioso por alguns dias, mesmo que não haja lesão ativa do herpes.

Dessa forma, fica claro que há diversas formas de transmissão do herpes labial. Nos adultos, as mais comuns são através do beijo ou de talheres e copos contaminados.

Porém, a maioria das pessoas se contamina com o vírus HSV-1 ainda na infância, quando o contato com secreções orais é muito comum.

Tratamentos da Queilite Angular

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

O primeiro passo para a cura a boqueira é manter o canto da boca limpo e seco. É recomendado evitar o acúmulo de saliva na região, afinal, ela contribui para o desenvolvimento de fungos e bactérias.

Na maioria dos casos é preciso aplicar pomadas cicatrizantes como a base de triancinolona indicadas pelo médico ou dentista. Exemplos são: omcilon, que é rica em zinco, ou vaselina, que ajuda a hidratar a pele.

Dependendo da situação e gravidade, pode ser necessário usar pomadas antibióticas, como a Neomicina ou tomar comprimidos de Fluconazol para ajudar na eliminação do fungo.

Para auxiliar na cura da queilite angular, é recomendado manter uma alimentação equilibrada com comidas cicatrizantes, como iogurte ou suco de laranja.

Esses alimentos são bons para os dentes e facilitam a formação do tecido que ajuda a fechar as feridas. Além disso, é preciso evitar alimentos salgados e ácidos para proteger a região.

Não é possível determinar o tempo que as feridas no canto da boca vão durar. A boqueira pode se tornar uma lesão persistente ou apresentar períodos instáveis. Por isso, o tratamento pode demorar entre 1 a 3 semanas.

Organizamos então cinco dicas fáceis e básicas de serem aplicadas que irão ajudar no tratamento rápido da boqueira:

  1. Limpar o canto da boca sempre que estiver com umidade;
  2. Hidratar os lábios com cremes ou hidratantes labiais 3 vezes ao dia ou quando sentir os lábios ficarem ressecados;
  3. Comer alimentos cicatrizantes;
  4. Evitar alimentos salgados e ácidos para proteger a região e evitar dor e desconfort​o;
  5. Aplicar pomada antibiótica ou antimicótica, indicada pelo médico.

Com todas essas dicas, é importante frisar que, lábio rachados e ressecados, estão mais suscetíveis à infecção, por isso, pode ser uma boa comprar uma manteiga de cacau para boqueira ser aliviada.

Tratamentos Fitoterápicos

Por ser uma doença que apresenta uma relação direta com a imunidade, apesar dos medicamentos serem efetivos, muitas vezes tratam apenas os sintomas e não melhoram a resistência do corpo.

Por isso, o ideal nesses casos é sempre se manter saudável e, para isso, nada melhor do que um organismo rico em nutrientes, certo?

  • Agaricus Blazei: também conhecido como Cogumelo do Sol, é um produto rico em proteínas e tem uma significativa quantidade de vitaminas e minerais. É utilizado então para melhora geral da imunidade e principalmente no combate a infecções bacterianas e virais;
  • Astragalus: muito utilizado na medicina tradicional chinesa para fortalecimento da saúde. É uma planta medicinal que ajuda o organismo a se adaptar a mudanças, tendo atividade na melhora da imunidade, no combate a bactérias e vírus, e até no tratamento de câncer e diabetes;
  • Cramberry: é o principal fitoterápico no mundo para tratamento de Infecções Urinárias. Também pode ser usado como preventivo, evitando recorrências da infecção e o uso de antibióticos;
  • Própolis: tem ação antibacteriana e de agentes antifúngicos, além de também funcionar como anti-inflamatório e antiviral. O Própolis é tão bom que pode ser usado topicamente até no tratamento da herpes labial, com resultados mais rápidos do que Aciclovir;
  • Lactobacilos: demonstram uma eficácia em problemas intestinais, dermatológicos, neurológicos e imunológicos. Facilmente encontrado em alimentos no mercado, por exemplo os leites fermentados, apresenta ótimos resultados. Prefira um pool.
  • Óleo de alho: Rico em vitaminas A e C, Selênio, Alicina e Quercetina, tem ação contra fungos, vírus e bactérias. Ajuda a evitar infecções, assim como reduzir efeitos pela sua capacidade anti-inflamatório. O óleo é encapsulado, não deixando gosto na boca.

Medicamentos

No tratamento desse caso, o ideal é acabar com a infecção fúngica.

Dessa forma, é comum que o médico recomende:

  1. Aplicação de pomada antibiótica ou antimicótica​ como Neomicina, Omcilon A orobase;
  2. Uso de comprimidos de Fluconazol para ajudar a eliminar as bactérias ou fungos;
  3. Aplicação de vaselina, proporcionando uma hidratação intensa da área;

Quando forem diagnosticados sinais e crises de baixa imunidade, devido a uma gripe, por exemplo, o médico também pode recomendar que o paciente faça uso um suplemento vitamínico.

Remédios Caseiros

Caso a boqueira ainda esteja em fase de desenvolvimento, pode-se fazer a aplicação de vinagre com bicarbonato para que ela não se desenvolva mais e ainda suma rapidamente.

Porém, é importante lembrar que, caso a boqueira já seja uma feria aberta, não é indicado fazer a aplicação do vinagre, pois isso vai causar uma dor e incômodo muito fortes.

Caso elas já tenham se tornado feridas, fazer uma aplicação de um pouco de mel na área afetada pode ser então uma boa opção de remédio para boqueira.

Dessa forma, aplicar também um pouco de pasta de dente, devido a todas suas propriedades e componentes, além de ser algo próprio para utilizar na boca, ajuda a acalmar as feridas.

Porém, como todas essas alternativas normalmente não são receitadas por profissionais, é importante tomar cuidado, aos menores sinais de irritação ou piora da infecção fúngica, procure um dentista ou médico.

Cuidados ao Tratar a Infecção?

No momento em que for feita a aplicação de qualquer substância, é comum sentir uma leve ardência ou ainda uma sensação de queimação, por isso, é importante:

  1. Lavar bem as mãos antes de aplicar;
  2. Usar uma quantidade que cubra toda a área da ferida;
  3. Esperar que o creme seque por inteiro;
  4. Remover gentilmente sem esfregar, enxaguando com água fria e abundante.

Em casos mais graves, pode ser necessário ainda fazer uma cirurgia plástica para levantar os cantos da boca, evitando que o acúmulo de saliva nessa região, o que provoca a boqueira constantemente.

Outras Doenças Causadas por Fungos

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

Fungos são seres eucarióticos que possuem uma estrutura de vida bastante simples. Existem inúmeros tipos de fungos presentes onde menos imaginamos.

Assim, muitos deles são utilizados na culinária, como por exemplo, na produção de vinhos e de fermento.

Outros são fundamentais para a fabricação de medicamentos, que é o caso do fungo Penicillium Chrysogenum, usado na elaboração da penicilina.

A maioria fica entre as micoses na pele, unhas, mucosas ou couro cabeludo, como pano branco, tinha, frieira, sapinho ou candidíase, por exemplo.

De forma geral, é muito comum que os fungos convivam de uma forma harmoniosa com o corpo humano e seus sistemas. Porém, podem provocar doenças quando conseguem driblar as barreiras de proteção do organismo.

Isso é o que ocorre, principalmente, durante períodos de queda da imunidade ou por ferimentos da pele, gerando então uma doença causada por fungos.

Além disso, embora as infecções fúngicas sejam na maioria das vezes superficiais e facilmente tratadas, existem espécies de fungos que podem causar lesões profundas.

Dessa forma, muitas conseguem até atingir a circulação sanguínea e órgãos como pulmões, que é o caso da esporotricose, histoplasmose ou aspergilose.

Candidíase Oral

A Candidíase Oral é uma infecção fúngica da boca causada por um crescimento excessivo do fungo Candida albicans.

Normalmente, as primeiras manifestações da doença comecem na língua e no interior das bochechas e pode se espalhar para o palato, gengivas, amígdalas e garganta.

Assim, em casos mais graves, a infecção pode se espalhar para a laringe, prejudicando muito a voz, para o aparelho digestivo, sistema respiratório ou ainda para a pele.

Nesse caso, entre os principais fatores de risco podemos encontrar:

  1. Idade: bebês e crianças quando começam a andar ter contato com outras superfícies e substâncias; em idosos;
  2. Sistema imunológico enfraquecido por causa de: HIV AIDS Câncer ou tratamentos médicos para câncer, como por exemplo a quimioterapia;
  3. Estresse excessivo e constante;
  4. Doença prolongada;
  5. Uso incorreto e sem prescrição ou acompanhamento médico de antibióticos;
  6. Uso de corticosteroides, sejam eles orais ou inalados;
  7. Paciente diabéticos;
  8. Alterações hormonais, como exemplo durante a gravidez ou em mulheres sob o uso de pílulas anticoncepcionais;
  9. Pacientes que fazem uso de dentaduras;
  10. Condições que causam uma boca seca;
  11. Fumar.

O objetivo do tratamento a ser realizado no paciente que apresentar a doença é simplesmente restaurar o equilíbrio normal de bactérias e cândida na boca.

A candidíase oral deve então ser tratada com comprimidos, pílulas ou enxaguantes bucais, com os quais se agitam e depois podem ser engolidos sem problemas.

Blastomicose

De forma geral, ela envolve qualquer uma dentre várias doenças infecciosas que atingem tanto os homens quantos os animais.

Normalmente, essas são produzidas a partir do desenvolvimento de fungos de diversas espécies, agindo de forma diferente em cada organismo.

Embora seja mais comum e ainda mais grave em pacientes imunocomprometidos, ou seja, com sua imunidade comprometida, é uma infecção oportunista e menos comum do que histoplasmose ou coccidioidomicose.

Essa contaminação pela bactéria é capaz de causar uma infecção focal em vários órgãos, incluindo pele, próstata, epidídimo, testículos, rins, vértebras, extremidades de ossos longos, tecidos subcutâneos, cérebro, mucosa oral ou nasal, tireoide, linfonodos e medula óssea.

Na blastomicose pulmonar, os sintomas incluem tosse produtiva ou seca, dor no peito, dispneia, febre, calafrios e sudorese profusa.

Ainda bem no início, é comum que se apresente de maneira sorrateira e acabe progredindo para uma infecção crônica e progressiva.

Um derrame pleural também é algo que ocorre ocasionalmente.

Alguns pacientes apresentam infecções rapidamente progressivas, podendo desenvolver a síndrome do desconforto respiratório agudo.

Já na extrapulmonar, as lesões de pele são, de longe, a manifestação mais comum que aparece, podendo então serem únicas ou múltiplas, além de ocorrer com ou sem envolvimento pulmonar clinicamente aparente.

O tratamento depende da gravidade da infecção. Em casos que a doença se nivela de leve a moderada, é usado uma pequena dosagem de itraconazol, três vezes ao dia.

Para infecções consideras graves q que envolvem um risco à vida, a aplicação de anfotericina B intravenosa costuma ser eficaz. Ainda assim, a terapia é alterada para itraconazol depois que os pacientes melhorarem.

Paracoccidiomicose

Esta é outra é micose progressiva de pele, membranas mucosas, linfonodos e órgãos internos causada pelo Paracoccidioides Brasiliensis.

Embora os reservatórios naturais de Paracoccidioides Brasiliensis continuam indefinidos, o que se acredita é que eles estejam no solo como mofo. E a infecção ocorre por conta da inalação de conídios.

Na maioria dos casos, as pessoas que inalam essa substância que acabamos de citar, não adoecem.

O que acontece é que, caso ocorra doença, ela irá normalmente se manifestar como pneumonia aguda, a qual pode ir embora de uma maneira espontânea.

Como Ocorre a Boqueira Infantil?

Boqueira: como aparecem as feridas na boca?

As boqueiras nas crianças são muito frequentes. Essa infecção é produzida por um fungo ou uma bactéria e causa dores e incômodos nas crianças, sobretudo ao abrir a boca e consumir alimentos.

Fácil de identificar, é possível saber se é ou não boqueira ao notar uma inflamação e vermelhidão na junção dos lábios, crostas ou pequenas fissuras.

Como consequência do aparecimento desses primeiros sinais e sintomas, é comum que se produza um odor específico ao abrir a boca.

A boqueira em bebê apresenta o choro como sendo sempre o primeiro sinal. Porém, já no caso de crianças maiores, é possível que se mostrem com um mal-estar ou dor.

As boqueiras tendem a ser muito dolorosas e irritantes, muitas vezes até coçando. Por isso, as crianças geralmente acabam passando a unha sob a ferida.

É muito comum também que a criança fique passando a língua no local, o que além de umedecer um pouco a área, deixa toda a cavidade bucal exposta à infecção. De certa forma, isso piora ainda mais as feridas.

Algumas simples perguntas podem ajudar para que você tenha certeza de que está fazendo o possível para prevenir seu bebê da doença:

  • Estou proporcionando uma boa alimentação?
  • Sua higiene bucal é realizada de forma correta?
  • Observo se ele tem chorado ou reclamado de dores?
  • Me atento a manter sua boca seca e limpa de salivas e babas?
  • E a imunidade do bebê, está boa?

Causas da Boqueira Infantil

Assim como nos adultos, não tem jeito, a saliva acaba sendo a vilã da história! Uma vez que se acumula, facilita a proliferação de bactérias.

Nos bebês, a chance é ainda maior, tendo em vista que, nessa fase da vida, estes produzem muita baba e a salivação é constante.

Algumas crianças têm deficiência de vitaminas A, B, D, ácido fólico, ferro e zinco ou apresentam quadros anêmicos devido à má alimentação, o que as deixa com imunidade baixa e ainda mais propícios à contração.

Outra causa comum são as reações alérgicas por alimentos ou cosméticos. Por isso, respeite os produtos e alimentação da idade.

Você deve estar se perguntando sobre a chupeta e a mamadeira, não é mesmo? E a resposta é sim, esses dois acessórios utilizados nessa fase podem contribuir para desenvolvimento da boqueira.

O mais importante nesse momento é não se desesperar e conseguir identificar de onde está vindo o problema no seu filho.

Além disso, dependendo do grau e dos sinais que a criança apresentar, o ideal é procurar um profissional da saúde.

Algumas aplicações à base de plantas podem ser uma boa solução para evitar o uso desnecessário de remédios nas crianças, como por exemplo:

  • Aloe vera;
  • Parietária;
  • Óleo de rosa mosqueta;
  • Mel;
  • Flores de calêndula.

Ainda assim, é sempre importante consultar um odontopediatra para saber o tipo de tratamento para boqueira mais adequado, evitando agravar os problemas já existentes.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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