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Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Uma das dores mais comuns e, ao mesmo tempo, que mais provoca incômodo e preocupação nas pessoas é a dor de dente. É preciso estar atento, pois em muitos casos, o que parece ser um simples desconforto pode denunciar um problema muito maior: a pulpite.

Diversos problemas relacionados à saúde bucal podem causar fortes dores na região dos dentes e só podem ser solucionados após uma consulta ao cirurgião-dentista. É ele quem fará os exames necessários, avaliará a dor e se ela é realmente algo rotineiro ou um sintoma da pulpite.

Pulpite é uma inflamação na polpa dentária – tecido interno do dente, onde se concentram os tecidos nervosos e os vasos sanguíneos. Ela é responsável por infligir dores de dente extremamente fortes nas pessoas e pode ocasionar a perda da polpa dentária.

Se você ficou interessado pelo tema, então fique ligado neste artigo! Vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre a pulpite. Vamos começar?

  1. Principais Causas da Pulpite
  2. Sintomas da Pulpite
  3. Tipos de Pulpite
  4. Como o Dentista Identifica a Pulpite?
  5. Melhores Tratamentos Para a Pulpite
  6. Como é o Remédio Caseiro Para Tratar Pulpite?

Principais Causas da Pulpite

Antes de conhecer as causas da pulpite, vamos retomar o conhecimento sobre o que é a polpa dentária. Já vimos que ela é a parte interior dentária na qual se encontram vasos, fibras e nervos dos dentes.

Mas você sabe quais as funções da polpa? Bom, a resposta é simples e as principais funções são:

  • Função formativa: a polpa faz parte da formação do dente dentro da cavidade bucal;
  • Função nutritiva: o tecido interno fornece nutrientes fundamentais para a manutenção da vitalidade da polpa e consequentemente do dente;
  • defensiva: polpa dental reage a corpos estranhos dentro do organismo dentário;
  • sensitiva: tecido é sensível a estímulos e consegue transmitir as sensações para o cérebro; e
  • reguladora: como os vasos sanguíneos passam pela polpa dentária, ela controla o fluxo de sangue na região. Ou seja, ela controla a vasodilatação.

E como qualquer outra parte da cavidade bucal, a polpa dental também pode sofrer alterações negativas, como é o caso da pulpite.

Agora que já sabemos mais sobre a parte interior do dente, vamos conhecer sobre as causas da inflamação dessa região. Confira!

Cárie

A causa mais comum para o surgimento dessa inflamação é uma cárie profunda que não foi tratada de forma adequada.

Nesses casos, a infecção que gerou a cárie está em um estágio tão avançado que ultrapassou a dentina e atingiu a polpa dentária. E é exatamente isso que causa a pulpite.

Desse modo, a cárie é uma forma de deterioração dos elementos dentários. Ela representa uma infecção causada por bactérias que tem como aspecto clínico uma lesão estrutural no dente.

Esses microrganismos perfuram o esmalte do dente, formam placas duras e com coloração escura. Dependendo da profundidade da lesão, a cárie pode causar dores e desconforto nos dentes.

Para garantir o resultado do diagnóstico de cárie, o profissional da área precisa fazer uma avaliação clínica da alteração bucal.

Por isso, o cirurgião-dentista fará perguntas sobre os sintomas e examinará com cuidado a cavidade bucal.

Além disso, o profissional verificará atentamente, com os instrumentos odontológicos específicos, se há buracos que comprovem a presença de cárie.

Caso seja necessário para a confirmação do diagnóstico, o dentista pode realizar um exame radiográfico.

Traumatismo

O trauma dentário é toda e qualquer pancada que possa causar lesões na boca, atingindo os dentes, os ossos de sustentação, a gengiva e todos os tecidos moles. Os principais exemplos de traumatismos dentários são:

  • Pancadas no dente;
  • Bruxismo; e
  • Mastigação incorreta.

Todos esses tipos de traumatismo podem gerar desgastes no dente e atingir a raiz, o que propicia o desenvolvimento dessa inflamação.

Pancada no dente

A pancada no dente pode acontecer por acidente, por meio de uma brincadeira por exemplo. Durante a pancada, alguns vasos sanguíneos podem se romper.

Isso compromete o elemento dentário e faz com que sua polpa dentária não consiga mais nutrir o dente. Esse processo causa uma morte silenciosa do dente.

Bruxismo

O bruxismo é a ação inconsciente e involuntária de apertar ou ranger os dentes constantemente de uma forma rítmica.

Esse hábito pode ocorrer tanto durante o dia quanto durante a noite. Quando acontece durante o dia é chamado de briquismo e quando acontece de noite é chamado de bruxismo noturno.

Este último geralmente possui consequências mais graves. Os principais sintomas do bruxismo são:

  • Ranger ou apertar os dentes: muitas das vezes esses atos são tão altos que pessoas do lado do paciente conseguem ouvir o barulho dos dentes;
  • Dentes com aspecto achatado;
  • Dentes fraturados, lascados ou soltos;
  • Esmalte do dente desgastado: esse processo expõe as camadas mais profundas do dente;
  • Aumento da sensibilidade dentária;
  • Dor na mandíbula ou dor na face;
  • Incomodo que se assemelha à dor de ouvido, como se fosse um zumbido;
  • Dor de cabeça; e
  • Recuos de língua.

Com o bruxismo, o paciente pode aplicar uma força tão agressiva que a polpa dentária pode sofrer um trauma. Com isso, há inflamação da polpa dentária.

Mastigação inadequada

Enquanto isso, a mastigação incorreta acontece quando o paciente costuma mastigar de apenas um lado, ou seja, tem uma mordida inadequada. Mas por que mastigamos de forma incorreta?

Mastigamos de forma inadequada por causa da má oclusão dentária, mordida cruzada, sensibilidade de algum dente, distúrbios na ATM e fraqueza dos músculos.

Isso causa o excesso de força e, consequentemente, o trauma na polpa do dente.

Dessa forma, a forma adequada de mastigar é forma bilateral. Além disso, ela pode ser simultânea ou alternada, realizando movimentos verticais ou rotacionando a mandíbula.

Gengivite

A gengivite é um tipo de inflamação da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana nos dentes. A inflamação representa a fase inicial da doença periodontal e, portanto, mais fácil de ser tratada.

Caso não seja tratada, ela pode progredir e causar complicações mais graves.

A gengivite, na maioria dos casos, não provoca dor ao paciente no seu estágio inicial, mas alguns dos sintomas da inflamação bucal podem começar a se manifestar caso a ela fique mais grave. Alguns dos principais sinais são:

  • Gengiva inchada;
  • Vermelhidão intensa das gengivas;
  • Sangramento ao escovar os dentes ou passar o fio dental;
  • Nos casos mais graves pode haver sangramento espontâneo da gengiva;
  • Dor e sangramento da gengiva ao mastigar;
  • Dentes que parecem mais longos do que realmente são: isso acontece por causa da gengiva que fica mais retraída;
  • Mau hálito; e
  • Sensação de gosto ruim na boca.

Como acabamos de ver, caso não tratada, a gengivite evolui para quadros mais graves.

A periodontite é um exemplo da evolução do quadro. Ela é uma doença bucal que atinge e compromete todos os tecidos de suporte ao redor do dente. Os elementos bucais mais afetados são os ossos e ligamentos periodontais.

A periodontite, em casos extremos, pode causar a queda e perda de dentes por conta da fragilidade óssea desenvolvida.

Consequentemente, os riscos de destruição da estrutura dentária e desarmonização da estética dental aumentam.

Essa destruição da estrutura dental impacta diretamente na saúde do dente e da polpa dentária. Dessa forma, a pulpite se desenvolve e traz consequências para toda a estrutura da cavidade bucal.

Entre os sintomas de periodontite manifestados pelos pacientes, estão:

  • Mau hálito;
  • Inchaço e vermelhidão ao redor dos dentes;
  • Sangramentos durante a escovação;
  • Sensibilidade nas gengivas;
  • Abscessos dentários; e
  • Queda de dentes.

Quimioterapia e Radioterapia

A quimioterapia é um tratamento contra o câncer realizado por meio de substâncias químicas que atacam as células cancerígenas.

Enquanto isso, a radioterapia é uma forma de tratamento realizada por meio da radiação ionizante que atingem células do nosso organismo.

Ambos os tratamentos atacam células saudáveis do nosso corpo, como as que ficam na nossa boca. Por isso, nesse processo, as células bucais responsáveis pela saúde da polpa dentária podem ser comprometidas.

Dessa forma, o paciente que passa por esses tratamentos pode desenvolver a pulpite.

Sintomas da Pulpite

Paciente sendo examinada pelo dentista - Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Existem as pulpites sintomáticas e as pulpites assintomáticas. Entres as sintomáticas, o principal sintoma em um caso de pulpite é a dor intensa e ininterrupta.

Essas sensações ocorrem principalmente quando a pessoa está mastigando ou colocando os dentes em contato com substâncias muito frias ou muito quentes.

A dor é explicada pela pressão interna feita pela polpa dentária inflamada e resulta no início de um processo de inchaço. Outro sintoma possível é o inchaço da própria região ao redor do dente.

Além desses, outros sinais da inflamação são:

  • Sensibilidade dos dentes;
  • Aspecto de dente inchado;
  • Vermelhidão; e
  • Sensação da área próxima ao dente estar latejando.

Lembre: assim que sentir os sintomas procure pelo dentista de confiança! Quanto mais cedo você for, menor as chances de a inflamação evoluir.

Tipos de Pulpite

Dentista examinando a boca do paciente - Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Os diversos tipos de pulpite podem ser classificados de acordo com sua gravidade ou tempo de desenvolvimento.

Ou seja, os diferentes tipos da inflamação do tecido interno não são diferentes da pulpite, eles apresentam representam o estado evolutivo da mesma alteração. Entre os quadros de pulpite, existem:

  • A pulpite reversível é aquela em estágio inicial e pode ser tratada. Geralmente é aguda e pode ser tratada sem prejudicar o dente. Normalmente, a dor que causa é maior quando estimulada.
  • A pulpite irreversível é a que está em um estágio mais avançado e grave por falta de tratamento. Provoca dor constante e pulsante. Ela é caracterizada pela pulpite crônica.

A pulpite aguda, que é reversível, se agrava em um curto espaço de tempo, contando com sintomas rápidos e intensos.

Ela pode ser pulpite serosa ou pulpite seca (quando há secreção, mas não há pus) ou pulpite purulenta ou supurativa (quando há o acúmulo de pus provocado por uma inflamação).

A pulpite em fase de transição representa a inflamação que era reversível e por falta de tratamento evoluiu para irreversível. É neste estágio que a pulpite se torna crônica.

A pulpite crônica é aquela que se agrava mais lentamente, quando o dente se degenera de maneira mais demorada. Ela pode ser pulpite ulcerativa (quando há sangramento e exposição da polpa dentária).

Também pode ser tipo crônica hiperplásica (quando há o desenvolvimento de um pólipo provocado por uma inflamação) ou esclerosante (quando é gerada pelo avanço da idade).

Como o Dentista Identifica o Problema?

Dentista mostrando uma radiografia bucal para a paciente - Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Como já vimos, assim que você notar os sintomas, procure pelo dentista de confiança.

Dessa forma, ele realiza os exames clínico e complementares para conseguir o diagnóstico correto. Como são realizados os exames clínicos e complementares? Vamos descobrir!

Exame Clínico

A primeira etapa diagnóstica é a realização do exame clínico pelo profissional da odontologia. Este exame é dividido em: anamnese e exame físico.

Na fase da anamnese, o cirurgião-dentista perguntará sobre os sintomas manifestados e analisará o histórico odontológico do paciente. Algumas das perguntas que podem ser feitas são:

  1. Quais sintomas você manifesta?
  2. Há quanto tempo você está manifestando os sintomas?
  3. Qual a frequência deles?
  4. Você sofreu alguma pancada ou batida na região da boca nos últimos tempos?
  5. Você está fazendo algum tratamento de quimioterapia ou radioterapia?

Na fase do exame físico, o cirurgião-dentista analisa e inspeciona toda a região anatômica da cavidade bucal do paciente. Dessa forma, o profissional pode examinar e avaliar a área inchada e com dor no dente.

O profissional utiliza manobras de semiotécnica para inspecionar a região anatômica da boca. Com isso, algumas das técnicas mais comuns são:

  1. Inspeção: com o auxílio dos espelhos, por exemplo, o profissional verá detalhes dos elementos da boca a olho nu;
  2. Palpação: é com o tato que o dentista analisa a textura, consistência e elasticidade dos elementos;
  3. Percussão: são com pequenas e leves batidas com os dedos no interior da cavidade bucal que o profissional identifica vibrações alteradas;
  4. Auscultação: segue o mesmo passo da percussão, mas aqui os dentistas usam aparelhos odontológicos; e
  5. Olfação: com o olfato, o dentista identifica cheiros estranhos na cavidade bucal.

Exames Complementares

Apesar do exame clínico, na maioria dos casos o profissional precisa realizar exames complementares para completar e confirmar o diagnóstico de pulpite.

Por isso, ele pode pedir por exames radiográficos, como a radiografia periapical e a radiografia oclusal.

  • Radiografia periapical: método que auxilia a elaboração de diagnósticos, fornece maior detalhamento do que está sendo analisado. O exame assegura que o dentista trace um plano de tratamento mais minucioso, já que permite identificar diversas doenças orais; e
  • Radiografia oclusal: exame de raio x que permite obter imagens da maxila (total, incisivos, caninos, pré-molares e molares, entre outros) e de elementos da mandíbula. Ela tem como principal objetivo analisar casos de pacientes que sofreram perdas dentárias.

Além das radiografias odontológicas, o dentista pode realizar avaliações com estimulador térmico ou estimulador elétrico. Como funciona isso?

Bom, a resposta é simples: com a aplicação da descarga elétrica ou mudança de temperatura o profissional consegue checar o estado vital da polpa dentária.

Com isso, é possível examinar se a pulpite se manifesta no paciente.

Melhores Tratamentos Para a Pulpite

Dentista e sua assistente tratando a boca de uma paciente - Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

O tratamento utilizado para curar um caso dessa inflamação depende de sua gravidade. Em casos mais leves, ela pode ser tratada com uma restauração dentária.

Isso porque é a restauração que elimina a infecção causadora do problema. Já em casos mais graves, a pulpite requer um tratamento endodôntico.

Para você entender mais sobre os possíveis tratamentos, fizemos uma lista com os mais realizados na área da odontologia. Confira!

Tratamento Com Restauração Dentária

Nos quadros de pulpite reversível, o profissional da área indica o tratamento de restauração dentária. Isso porque a infecção ainda é mais leve e está no estágio inicial.

Dessa forma, em casos de cárie e de batida, por exemplo, o cirurgião-dentista remove a parte deteriorada e faz uma limpeza.

Depois da limpeza, o profissional preenche a área atingida por um material restaurador. Com isso, a funcionalidade e a estética dos elementos dentários, incluindo a polpa dentária, são restabelecidas.

Tratamento Endodôntico

Quando o paciente apresenta um caso de pulpite irreversível, o profissional indica o tratamento endodôntico. As principais técnicas endodônticas são:

  • Tratamento expectante: nesse procedimento, o dentista remove o tecido afetado, assim, ele faz uma proteção na dentina, cemento e na polpa. Por fim, ele sela provisoriamente a cavidade;
  • Curetagem pulpar: o dentista remove a parte superficial da polpa coronária caso ela tenha sido exposta e organismos estranhos;
  • Pulpotomia: retirada quase total dessa polpa dentária infectada. Ou seja, é apenas feita a retirada parcial da área deteriorada;
  • Pulpectomia: retirada total da polpa dentária. Ou seja, o tecido é inteiramente removido da cavidade bucal por não ter mais salvação;

No entanto, o método mais realizado é a pulpectomia. Isso porque é a partir desse procedimento que a polpa, completamente comprometida, é retirada.

Tratamento com Medicamentos

Nos casos de pulpite purulenta ou quadros de evolução da infecção, o profissional recomenda o uso de medicamentos antibióticos. O principal fármaco prescrito é a amoxicilina.

Além disso, o cirurgião-dentista indica o uso de medicamentos para aliviar a dor de dente. Para isso, ele receita analgésicos ou anti-inflamatórios. Os mais indicados são:

  • Ibuprofeno;
  • Dipirona; e
  • Nimesulida.

Importante: a receita odontológica é fundamental para você conseguir seguir as orientações corretas do tratamento. Portanto, o profissional indica a duração do tratamento e as doses necessárias.

Tratamento Por Extração Dentária

Quando nenhum dos outros tratamentos odontológicos dão resultados, o profissional da odontologia indica a extração do dente. Assim, ela é a cirurgia que remove por completo os dentes afetados.

Agora, antes de começar a última parte deste artigo, vamos lembrar de informações fundamentais:

  1. O que é a pulpite?
    Ela é uma inflamação na polpa dentária.
  2. O que é a polpa do dente?
    É a parte interior dentária na qual se encontram vasos, fibras e nervos dos dentes. A polpa do dente tem função formativa, nutritiva, defensiva, sensitiva e reguladora.
  3. Quais são os tipos de pulpite?
    Os tipos de pulpite variam de acordo com a gravidade da inflamação. As inflamações podem ser reversíveis ou irreversíveis.
    As reversíveis são as agudas, que podem ser serosas (com secreção, mas sem pus) ou purulentas (com pus).
    As irreversíveis são as crônicas, que podem ser ulcerativas (quando há sangramento e exposição da polpa dentária), crônicas hiperplásica (quando há o desenvolvimento de um pólipo provocado por uma inflamação) ou esclerosante (quando é gerada pelo avanço da idade).
  4. Quais as principais causas?
    As principais causas são: cárie, batida ou pancadas no dente, bruxismo, mastigação inadequada, gengivite, quimioterapia e radioterapia.
  5. O que uma inflamação no dente pode causar?
    A inflamação dentária pode comprometer todos os elementos dentários. Dessa forma, todas as funções bucais podem ser alteradas. Além disso, é preciso tomar cuidado com a pulpite e abscesso. Isso porque o abscesso é uma complicação grave da inflamação.
  6. Qual o antibiótico indicado para o dente inflamado?
    O antibiótico mais recomendado é a amoxicilina.

Pronto, agora que você se recordou das informações mais importantes vamos retomar de onde paramos!

Como é o Remédio Caseiro Para Tratar a Dor?

Chá com ervas - Entenda as causas da pulpite, seus sintomas e tratamentos

Como as alterações pulpares incomodam a rotina, é comum os pacientes quererem se livrar rápido das dores. Por isso, muitos pacientes buscam alternativas de tratamentos caseiros.

Dessa forma, é possível aliviar os sintomas na própria casa. No entanto, é preciso saber que os métodos caseiros não eliminam ou substituem os tratamentos odontológicos, eles apenas ampliam o alívio das dores.

Agora, você pode estar se perguntando: quais são as melhores alternativas caseiras de remédio para pulpite? Bom, fizemos uma lista com as principais:

  • Chá de hortelã: a bebida tem propriedades calmantes. Além disso, o chá é refrescante. Essas características permitem que o chá controle a dor de dente causada pela pulpite;
  • Bochechos: o bochecho é eficaz quando feito com chá de macela e própolis. Eles têm propriedades medicinais como anti-inflamatórias, antissépticas e analgésicas. Além disso, o bochecho pode ser realizado com água e sal. Com isso, o alívio das dores é garantido; e
  • Mascar cravo da índia: o uso do cravo traz benefícios anti-inflamatórios, antissépticos e analgésicos.

Além dos métodos caseiros, você não pode esquecer dos cuidados com a higiene oral.

Por isso, escove os dentes depois de 30 minutos das refeições e lembre da escovação antes de ir dormir. Ainda, passe o fio dental pelo menos uma vez ao dia. Tome conta da alimentação e se hidrate!

Importante: é ideal consultar o profissional de confiança sobre qualquer remédio caseiro que você pretende usar para tratar a pulpite. Isso porque o dentista indica qual é o melhor método e se ele é eficaz.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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