Questionário feito pelo dentista pode determinar o curso do tratamento
Quando sentamos na cadeira do dentista, somos bombardeados por perguntas. Para nós, elas podem parecer desnecessárias, mas para o profissional, fazem parte da anamnese odontológica.
É com base na anamnese odontológica que o cirurgião-dentista procura entender todas as nossas questões e começa a determinar o curso do tratamento.
Anamnese odontológica é uma entrevista entre o dentista e o paciente. Ou seja, uma série de perguntas relacionadas as suas queixas, seu histórico familiar, hábitos, tratamentos realizados e outras questões importantes para embasar o diagnóstico.
Nesse bate-papo, o dentista ajuda o paciente a relembrar todos os fatos que se relacionam com seu estado de saúde atual. Por isso, uma anamnese tem formas e técnicas corretas de serem realizadas.
É preciso aproveitar ao máximo o tempo disponível para o atendimento, para produzir um diagnóstico seguro e indicar um tratamento correto. Para nós, pode até parecer uma conversa informal, mas o dentista está anotando todas as informações.
Com tantas especialidades odontológicas, as perguntas podem variar, mas o objetivo será sempre o mesmo. Podem ser feitas como um questionário antes da consulta ou uma conversa direta com o profissional.
Independentemente da técnica usada, é um procedimento importante e primordial para iniciar uma consulta ou tratamento odontológico.
E depois do questionário odontológico?
Após a realização das perguntas, o dentista realiza os exames físicos e clínico para traçar o diagnóstico.
As opções de tratamento e os procedimentos devem ser explicados em detalhes ao paciente para saber se o mesmo concorda com todo planejamento.
Todas as decisões devem ser tomadas em conjunto. Ao longo da consulta, é importante não omitir ou deixar passar informações. Conte tudo para o profissional e garanta sempre um tratamento de sucesso.
Dicas para uma anamnese odontológica completa
Para garantir eficiência, a anamnese deve ser realizada no primeiro contato com o paciente. Depois, é preciso refazê-la nas visitas de acompanhamento.
Na odontologia, é comum o uso do período regular de seis meses para revisões, mas isso não é uma regra. O profissional pode fazer no tempo que achar melhor para cada paciente.
- Histórico Odontológico – é necessário acompanhar a evolução odontológica para um disgnóstico certeiro. Todo profissional da área deve ter a documentação odontológica em dia. Se o paciente já tinha o hábito de ir ao dentista, contate o colega de profissão para ter acesso ao histórico.
- Entenda os sintomas – caso a consulta não seja de rotina, é provável que o paciente esteja com algum incômodo. Pergunte sobre todos os sintomas, quando e como começaram, sobre os hábitos alimentares, saúde física e qualquer anormalidade.
- Dados pessoais e histórico familiar – algumas informações são essenciais como: idade, sexo e todo o histórico do paciente e da família. É preciso saber, por exemplo, se a pessoa tem diabetes ou qualquer doença que obrigue um tratamento contínuo. Saiba se em seu histórico familiar há algum caso de câncer, problema cardíaco ou renal, diabetes, depressão, neoplasia, entre outros.
- Vícios – os vícios e maus hábitos, como tabagismo, uso de drogas ilícitas ou lícitas, assim como o uso de remédios contínuos, hábitos nocivos (como usar bicarbonato nos dentes), quantidade de atividade física, vida sexual também devem ser explorados.
Todas essas informações determinam se há algum problema odontológico ou outra doença é a causa dos sintomas. Por isso, não deixe de realizar a anamnese odontológica antes de cada consulta.
