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Causas do mau hálito, formas de prevenção e tratamentos

Causas do mau hálito, formas de prevenção e tratamentos

Quatro em cada dez pessoas sofrem com a halitose, mais conhecida como mau hálito

O mau hálito atinge inúmeras pessoas. De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, 40% da população do Brasil vive com esse problema. Ou seja, a cada 10 pessoas, 4 possuem halitose. E, muitas vezes, elas nem notam a presença do odor! A melhor maneira de identificar, é perguntando a alguém de sua confiança.

Há quem diga que o mau hálito vem do estômago, mas na grande maioria dos casos isso não procede. Problemas de estômago causam mau hálito apenas em casos isolados. Como o de diverticulose esofágica, que deixa o hálito com teor ácido, afetando também a garganta.

O mau hálito é o cheiro desagradável que uma pessoa exala pela boca. O hálito indesejável também carrega o nome de Halitose. É preciso saber que ele não é uma doença ou uma anomalia, mas um indício de que algo não está correto no organismo.

Se você ficou interessado pelo assunto, então fique ligado neste artigo! Isso porque vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre o mau hálito. Vamos começar?

  1. Confira as Principais Causas que Favorecem o Mau Hálito
  2. Como Prevenir e Tratar o Mau Hálito?
  3. Como é Feito o Diagnóstico do Problema Bucal?
  4. Melhor Tratamento Para a Halitose
  5. E o Mau Hálito Matinal?

Confira as Principais Causas que Favorecem o Mau Hálito

O odor ruim na boca pode ter diversas causas. Por isso, é importante ficar atento à saúde bucal e estar em dia com as consultas com o dentista. Mas, afinal, quais são as causas para o mau hálito?

Como há muitas razões para termos o odor desagradável na boca, vamos focar apenas em algumas. Dessa forma, a gente consegue se aprofundar e conhecer melhor cada uma delas.

Por isso, vamos conferir as principais causas para a halitose!

Doenças na Gengiva

As doenças na gengiva são exemplos de fatores que causam o odor estranho na boca. Elas também podem ser chamadas de doenças periodontais – alterações que comprometem a área da gengiva até o osso alveolar.

As doenças periodontais são:

  • Gengivite;
  • Periodontite; e
  • Periodontite avançada.

Cada uma delas representa um estágio da inflamação na gengiva. Dessa forma, a gengivite é o estágio mais leve por ser inicial. Enquanto isso, a periodontite avançada representa o estágio mais agressivo.

As fases da doença na gengiva são iniciadas pelo acúmulo de bactérias na cavidade bucal.

Com isso, esses microrganismos se concentram e se desenvolvem dentro da boca. Com o acúmulo e a falta de higiene oral, elas se proliferam e vão piorando os sintomas.

Mas quais são os sintomas das alterações na gengiva? Bom, a resposta é simples. Eles são:

  • Gengiva inchada;
  • Vermelhidão intensa das gengivas;
  • Sangramento ao escovar os dentes ou passar o fio dental;
  • Dor e sangramento da gengiva ao mastigar;
  • Os dentes parecem mais longos, porque a gengiva fica retraída;
  • Mau hálito e gosto ruim na boca;
  • Nos casos mais graves pode haver sangramento espontâneo da gengiva.

Cárie

A cárie é caracterizada por ser um tipo de lesão estrutural que compromete o elemento dentário. A lesão chega perfurar o esmalte dentário e tem como principais sintomas:

  • Aparecimento de placas duras e pretas; e
  • Dor ao morder.

Assim como as doenças periodontais, a lesão também é causada pelo acúmulo de bactérias. Os principais tipos de cárie são:

  • Cárie coronária: ela é a forma mais recorrente de cárie. Essa lesão pode ocorrer tanto na fase adulta como na fase infantil. Elas são mais recorrentes na área entre os dentes e nas áreas de superfície onde há mastigação;
  • Cárie radicular: ela é a forma mais frequente em pessoas com idade mais avançada. Isso acontece porque quando envelhecemos, a gengiva se retrai e, consequentemente, deixa as raízes do dente visíveis. Assim que a raiz do dente perde a cobertura do esmalte, essa área se deteriora de forma muito mais rápida. Assim, as bactérias se proliferam e causam o aparecimento da cárie; e
  • Cárie recorrente: ela é a forma mais frequente em áreas ao redor de restaurações e nas partes mais expostas dos dentes, como as coroas dentárias.

Saburra Lingual

A saburra lingual é a secreção com coloração esbranquiçada ou amarelada. Ela fica localizada bem no dorso da língua, onde são encontradas as papilas gustativas.

A saburra é uma crosta que fica formada na língua quando não fazemos a higienização dessa área de forma adequada. Ela é composta por:

  • Restos de alimentos;
  • Células descamadas da cavidade bucal;
  • Bactérias; e
  • Muco da saliva.

A junção de todos esses compostos causa a crosta e consequentemente o odor desagradável na boca.

Diabetes

As pessoas diabéticas também tem tendência a desenvolver o mau hálito. Isso acontece porque esses pacientes têm maiores chances de contrair infecções na boca. Além disso, eles apresentam a boca seca com mais frequência.

Os pacientes com hipoglicemia, por exemplo, apresentam a sequidão na cavidade bucal. Esse processo favorece o mau cheiro.

Importante: pessoas que não tem diabetes também podem apresentar hipoglicemia.

Dente Podre

O dente podre é o elemento que apresenta danos irreparáveis. Além disso, também pode representar o elemento no qual não será possível ser reabilitado com tratamento e por isso vai durar por um curto período.

Na maioria dos casos, os principais quadros encontrados pelos profissionais da área são:

  • Dentes com grandes perdas ósseas: essa perda impede que o dente tenha suporte. Dessa forma, ele não consegue se manter firma durante atividades como a mastigação e vai perdendo força até apodrecer;
  • Dentes nos quais a cárie chegou ao nível das raízes: quando a lesão acomete a raiz, o dente perde todo o apoio e suporte. Dessa forma, tem o mesmo destino dos dentes com perdas ósseas; e
  • Dentes com extensas restaurações ou trabalhos protéticos: o dente fica podre quando algum local é fraturado no processo de aplicação da restauração ou prótese.

Infecção de Garganta

Uma infecção na garganta muito comum é a amigdalite. Mas como ela pode estar associada ao odor desagradável?

Bom, a resposta é simples: as amígdalas apresentam fendas (ou criptas). Quando essas fendas são mais largas, elas trazem um risco para a saúde bucal.

Isso porque aumentam as chances de resíduos conseguirem se acumular na área. Dessa forma, o cheiro ruim começa a se proliferar.

Doenças nos Rins

As doenças nos rins comprometem a função desse órgão que é a de excretar substâncias consideradas tóxicas.

Além disso, ele filtra o sangue. Quando a função do rim é afetada, essas substâncias tóxicas são liberadas por outros meios. Por isso, o mau hálito pode aparecer.

Ainda, pacientes com doenças renais podem ser indicados a não tomar muito líquidos. Isso para evitar que os rins fiquem sobrecarregados devido a sua ingestão.

Com isso, a hidratação na cavidade bucal diminui e causa o cheiro ruim na boca.

Doenças no Fígado

As doenças no fígado são uma das causas para o aparecimento da língua amarela. Isso porque essas alterações são indícios de que o paciente apresenta um quadro de icterícia.

A língua amarela pode fazer com que o paciente tenha o odor desagradável na cavidade bucal.

Feridas Cirúrgicas na Boca

As feridas cirúrgicas na boca são porta de entrada para a proliferação de bactérias. Isso porque, na maioria dos casos, os pacientes por medo de machucarem a região evitar limpá-la.

Dessa forma, as bactérias se desenvolvem e causam o cheiro ruim na boca.

Constipação Intestinal

A constipação intestinal é popularmente conhecida como prisão de ventre. Nesses casos, os pacientes ficam sem eliminar as fezes durante um período longo.

Assim, elas ficam acumuladas no intestino. A consequência disso é que o cheiro das fezes é absorvido pela corrente sanguínea e são liberados por outros meios, como na respiração.

Todo esse processo acomete o hálito do paciente. Dessa forma, ele fica com o hálito fecal.

Alimentação

O mau hálito também está associado à alimentação do paciente. Isso porque os alimentos são um dos fatores que influenciam no cheiro da boca. Os principais tipos de alimentos que comprometem o hálito e o tornam desagradável são:

  • Comidas com alto nível de proteína e baixo nível de carboidratos;
  • Alimentos ácidos;
  • Alimentos fibrosos;
  • Doces; e
  • Comidas com temperos fortes.

Tabagismo

O tabagismo é uma toxicomania ou consumo compulsivo. Ele é marcado por um hábito de dependência psicológica do consumo de tabaco.

Curiosidade: o tabaco é rico em nicotina. Ela é uma substância que vicia e que interfere de forma direta no funcionamento do nosso organismo.

Por ser danoso para o nosso corpo, o hábito de fumar também influencia na nossa saúde bucal. Isso porque os componentes químicos conseguem alterar a saúde da cavidade bucal.

Dessa forma, ele permite que os microrganismos de acumulem na boca. Além disso, o tabagismo influencia na limpeza da boca. Portanto, todo esse processo influencia na manifestação do mau cheiro na boca.

Câncer nas Regiões Relacionadas à Cavidade Bucal

O câncer é um tumor que se desenvolve e compromete os tecidos das regiões relacionadas à cavidade bucal. Ele se manifesta a partir da divisão descontrolada de células anormais na região.

Os principais tipos de câncer são:

  • Câncer de boca;
  • Câncer de garganta; e
  • Câncer de lábio.

O câncer de boca afeta os lábios. Mas, na maioria dos casos, ele se manifesta no interior da cavidade bucal.

As causas para o aparecimento do câncer incluem o hábito de fumar cigarro, abusar do álcool e manifestação do vírus HPV no organismo.

Os sintomas envolvem a apresentação de feridas que demoram para cicatrizar, ou que não cicatrizam. Elas aparecem pela região da língua, gengivas e céu da boca.

O câncer de garganta se manifesta a partir do desenvolvimento desorganizado de células cancerígenas na região da garganta. As principais causas para esse processo, assim como o câncer na boca, incluem o hábito de fumar e consumir o tabaco.

Curiosidade: esse tipo de câncer é mais comum nos pacientes do sexo masculino.

O câncer de lábio, como o próprio nome sugere, se desenvolve no lábio, ou seja, na parte externa da boca. A principal causa para o tumor é a alta exposição do paciente ao sol durante toda a vida.

Além disso, o álcool e o tabaco também são fatores de risco.

Todos esses tipos de câncer causam uma baixa imunidade no nosso organismo. Dessa forma, o crescimento dos microrganismos na boca é alto. Ainda, o câncer influencia na diminuição do fluxo da produção de saliva.

Todo esse processo causa o odor ruim na cavidade bucal.

Diminuição do Fluxo da Saliva

Hiposalivação é outro fator que pode ocasionar mau hálito nas pessoas. Ela representa a queda na produção do fluxo salivar na cavidade bucal.

A saliva é um líquido muito importante para manter a limpeza da boca. Isso porque ela ajuda a hidratar e a remover partículas que causam o mau cheiro na boca.

Dessa forma, quando a produção de saliva diminui, o paciente fica mais exposto ao acúmulo de bactérias e de partículas mortas. Assim, o mau odor se manifesta.

Como Prevenir e Tratar o Mau Hálito?

Como tirar mau hálito? Descubra aqui tratamentos e prevenções

Vamos conhecer algumas alternativas para conseguir curar o mau hálito.

Comer de Três em Três Horas

Quando estamos em jejum, o corpo começa a queimar gordura para conseguir gerar energia. Na reação, substâncias à base de enxofre são liberadas.

Depois, são absorvidas pela corrente sanguínea, indo até os pulmões. E quando expiramos, esses compostos são liberados no hálito, por isso o cheiro desagradável na boca.

Beber Água

Se ficamos por muito tempo com a boca fechada, a proliferação de bactérias se acelera. É o que acontece, por exemplo, enquanto dormimos.

Sem a produção de saliva, o mau cheiro se instala facilmente. É importante ter uma hidratação frequente, pois ativa a salivação e lava a boca, eliminando grande parte das bactérias que ali estavam e evitando o problema de mau hálito.

Higiene Bucal

A limpeza da boca é o método de coibirmos a reprodução de bactérias. Restos de alimentos potencializam a formação do mau cheiro, devido ao acúmulo de placa bacteriana e tártaro, que digerem o que sobrou ali.

Por isso, é importante escovarmos bem os dentes e fazer o uso do fio dental. Outro fator que contribui bastante para o hálito indesejável é se esquecer de limpar a língua.

Podemos passar a escova, como se estivéssemos varrendo, de modo a trazer as impurezas para fora da boca.

Se não houver a limpeza adequada, há possibilidade de acarretar a saburra lingual, uma camada branca e amarela que se deposita na superfície da língua, mais precisamente ao fundo, quase no final.

A saburra lingual é um processo natural do organismo. O problema é que quando ela se forma e não é removida. Assim, todos os vestígios de comida serão aproveitados pelas bactérias, que emitirão enxofre.

Limpe a Língua

Como já vimos, você pode limpar a língua com escova. No entanto, os profissionais da odontologia também indicam outras ferramentas, como o raspador de língua.

O uso do raspador de língua é muito simples! Você só precisa seguir algumas etapas e conseguirá ter a língua limpinha:

  1. Assim que você terminar de escovar os dentes, esteja pronto para usar o raspador e escovar a língua. Desse modo, você garante que nenhuma sujeira vai ficar acumulada;
  2. Na hora de passar a ferramenta você precisa lembrar de fazer movimentos que lembrem uma varredura na língua. O movimento deve ser feito de trás para frente. Com isso, você consegue retirar as sujeiras do fundo da boca; e
  3. Além disso, caso o seu dentista recomende, você também pode utilizar sprays. Eles ajudam na hora de manter a limpeza bucal. No entanto, eles só têm o resultado desejado apenas quando são usados em conjunto com o raspador.

Além do raspador, existe outra ferramenta parecida. O nome dela é limpador de língua. E, como eu uso esse instrumento? Bom, o uso do limpador de língua é feito da mesma forma que o raspador.

Por isso, é só seguir as mesmas etapas que você conseguirá o resultado positivo. A única distinção entre os dois instrumentos é que o limpador apresenta cerdas na ponta, mas o raspador não.

Por fim, é importante ir até o dentista de confiança de 6 em 6 meses. Dessa forma, você tem certeza da manutenção da saúde bucal.

Alimentos Específicos

Algumas iguarias ajudam na higiene bucal. São elas: frutas cítricas, vegetais, ervas e opções de alimentos que possam ser ingeridos com casca.

Como é Feito o Diagnóstico do Problema Bucal?

Diagnóstico dos problemas bucais

O diagnóstico da halitose é baseado no exame clínico. Ele é dividido em anamnese e exame físico. Para entender mais sobre cada fase do exame, vamos conhecer um pouco mais sobre eles

Exame clínico

O exame clínico é feito pelo profissional da odontologia no próprio consultório odontológico. Nesta etapa, o dentista fará a anamnese e o exame físico.

Anamnese

A anamnese é um processo de entrevista. Dessa forma, o cirurgião-dentista fará uma série de perguntas sobre os sintomas que o paciente manifesta.

Além disso, o profissional analisa todo o histórico odontológico armazenado do paciente. O profissional pode fazer as seguintes perguntas durante o exame:

  1. Há quanto tempo você notou o cheiro do hálito mudar?
  2. Você notou outros sintomas?
  3. Você tem o costume de fumar?
  4. Como é feita a sua higienização bucal?
  5. Você toma algum tipo de medicamento?
Exame físico

Quando a anamnese é terminada, o profissional inicia o exame físico. É nesta etapa que o dentista analisa e inspeciona toda a região anatômica presente na cavidade bucal do paciente.

Para conseguir fazer a avaliação completa da cavidade bucal, o dentista vai precisar de algumas manobras de semiotécnica. As principais técnicas que são feitas durante o exame físico são:

  1. Inspeção: é por meio da visão que o dentista analisa os detalhes dos elementos bucais. Para auxiliar na inspeção, o profissional utiliza os chamados espelhos de dentistas;
  2. Palpação: como o próprio nome sugere, o profissional utiliza o tato. Com isso, ele avalia a textura, consistência e elasticidade de todos os elementos bucais;
  3. Percussão: o profissional realiza pequenas e leves batidas com os dedos no interior da cavidade bucal. Assim, o profissional pode identificar quais vibrações que estão alteradas;
  4. Auscultação: o profissional segue o mesmo método da manobra de percussão. A diferença é que aqui há adição do uso de aparelhos odontológicos; e
  5. Olfação: o dentista identifica quais cheiros anormais estão saindo da cavidade bucal. Isso é feito por meio do olfato.

Curiosidade: o profissional pode usar o método da sialometria para testar o nível de produção salivar do paciente.

Melhor Tratamento Para a Halitose

Tratamento para halitose

O planejamento do tratamento para eliminar o mau hálito vai depender da causa do problema. Por isso é de extrema importância que o profissional faça o diagnóstico.

Porque além de diagnosticar o mau hálito, o profissional também consegue identificar o que está causando esse cheiro diferenciado.

Nos casos de cárie, por exemplo, o profissional faz uma obturação. Quando o paciente tem pouca produção de saliva, o dentista recomenda o uso de salivas artificiais ou métodos que estimulem a salivação, como chupar balas.

Em quadros clínicos de tabagismo, o profissional recomenda um tratamento para mau hálito que faça o paciente parar de fumar.

No entanto, é preciso lembrar que em todos os casos o dentista recomenda a higienização completa da boca.

E o Mau Hálito Matinal?

Problemas com o odor do hálito podem surgir pela manhã

Antes de começar a última parte do artigo, vamos relembrar informações importantes sobre o mau hálito:

  1. O que é o mau hálito?
    É o cheiro desagradável que uma pessoa exala pela boca. O hálito indesejável também carrega o nome de “halitose”.
  2. Quais são as causas?
    As principais causas são: doenças na gengiva, cárie, saburra lingual, hipoglicemia, infecção de garganta, doenças nos rins, doenças no fígado, feridas cirúrgicas na boca, constipação intestinal, alimentos como dor forte, tabagismo, câncer na boca e diminuição do fluxo da saliva.
  3. como tirar mau hálito?
    O tratamento varia de acordo com a causa do problema.

Mau hálito de manhã

Pronto! Agora vamos entender: e o mau hálito matinal? Não se preocupe, é normal. Quando dormimos, ficamos com a boca fechada a maior parte do tempo.

Além disso, quando dormimos, o nosso corpo diminui a quantidade de saliva. Como dissemos, isso faz com que haja uma grande proliferação de bactérias.

Com a diminuição de saliva, o pH da boca aumenta. Desse modo, a cavidade bucal fica ácida e as bactérias orais se proliferam de maneira mais acentuada. Como consequência, o odor desagradável é liberado.

Além disso, a manifestação do mau hálito de manhã também pode estar relacionada com a falta de alimentação durante o período noturno. Isso acontece porque o corpo queima as gorduras e lipídios.

Essa queima é responsável por uma quantidade de enxofre liberado. Assim, o cheiro desagradável é exalado.

Ainda, os mau hálito de manhã pode estar associado à:

  • Higiene bucal inadequada;
  • Cárie dentária:
  • Problemas estomacais;
  • Inflamação das amígdalas; e
  • Problemas no sistema respiratório.

Por isso, é importantíssimo escovarmos os dentes antes de dormir para retirar todos os possíveis restos de comida e a placa bacteriana.

E repetir a ação logo após acordar, para tirar os microrganismos que foram reproduzidos durante o sono e acabar com o mau hálito.

Procurar pelas orientações do dentista de confiança é essencial para evitar o mau hálito. Dessa forma, marque uma consulta com o profissional, assim você garante um hálito sempre fresco.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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