Dentre os mais variados tipos de problemas bucais que podem acontecer, se encontra a osteomielite esclerosante focal.
Sendo assim, a osteomielite esclerosante focal é uma forma de lesão que caracteristicamente é uma massa de osso esclerótico concentrado onde o tecido conjuntivo e as células inflamatórias são insuficientes.
Osteomielite esclerosante focal é uma inflamação no osso da mandíbula que afeta o ponto mais alto dos dentes por meio de uma pulpite ou necrose pulpar.
De tal maneira, a doença normalmente está relacionada a uma secreção da cavidade oral.
Normalmente, entretanto, essa reação é de baixa intensidade, mas com uma longa duração na região chamada de osteíte condensante.
Mas então quer dizer que existe osteomielite na mandíbula? Como funciona isso?
De certa forma é possível afirmar que todos os casos de osteomielite se encontram no complexo maxilo mandibular por se tratar da evolução de um processo de inflamação ou infecção que se inicia no osso medular.
Sendo assim, que tal ficar sabendo mais sobre o assunto? Confira outros pontos sobre a doença conosco.
Como a osteomielite esclerosante focal aparece?
Existem três maneiras como esse tipo de doença pode aparecer. Entretanto, uma delas é a forma mais comum e as outras são menos comuns, mas todas podem ser notadas pelo paciente.
Sendo assim, é mais comum que seja notada a manifestação desse tipo de problema por meio de incômodos no cume dos primeiros molares inferiores.
Os casos mais raros de aparecer são nos segundos molares e nos pré-molares.
Todavia, é válido ressaltar que na grande maioria dos casos o paciente não apresenta sinais clínicos, sendo necessário exames para diagnosticar a doença.
E como é feito o diagnóstico então?
Na maioria dos casos é possível chegar ao diagnóstico por meio de radiografias. Sendo assim, as mais utilizadas são:
- Radiografias periapicais;
- Radiografias oclusais;
- Técnica de Clark.
Todas essas formas são capazes para que o dentista analise a presença da doença.
Mas ainda pode ser feita uma biópsia e também um exame histopatológico caso fiquem eventuais dúvidas após feito o raio X.
Entretanto, as lesões podem ser analisadas pelo raio X facilmente uma vez que é possível de vê-elas por se tornarem zonas de maior radiopacidade comparado ao tecido ósseo natural.
É válido dizer que a área radiopaca pode variar entre alguns milímetros e alguns centímetros e os limites podem ser translúcidos, indefinidos ou nunca aparecerem imagens escuras no resultado do exame.
Existe uma forma de tratar essa doença?
A forma de cuidar desse tipo de doença é um tratamento endodôntico.
Sendo assim, somado ao tratamento devem ser feitas radiografias de três em três meses para analisar se a situação está regredindo ou aumentando.
Caso a área radiopaca progrida de tamanho, é aconselhada que seja feita a extração do dente que apresenta o problema.
Em poucos casos foram relatados quadros de piora do processo, mas em condições assim é indicada um tratamento com o uso de antibióticos.
Em contraponto, na maioria dos casos o tratamento endodôntico já é suficiente para cuidar do problema.
Sendo assim, por meio da endodontia também é feita uma remodelação do osso e a separação da membrana periodontal.
Podem ser elencados alguns fatores de risco para a osteomielite esclerosante focal?
A osteomielite esclerosante focal e difusa pode aparecer em pessoas com diabetes, sendo esse um fator de risco.
Entretanto, existem algumas outras condições nas quais esse tipo de problema se encontra mais presente. Confira abaixo:
- Pessoas com problemas de tabagismo;
- Pessoas que consomem bebidas alcoólicas frequentemente;
- Portadores de anemia;
- Estados de imunossupressão, seja por uma infecção causada pelo vírus HIV ou por medicamentos bifosfonatos.
Sendo assim, é necessário que as pessoas que se enquadram nesses estados estejam atentos e sempre atualizem as radiografias periapicais para analisar a presença de osteomielite esclerosante focal.