Entenda de que maneira o jambu pode auxiliar em nossa saúde oral
Diversas plantas possuem propriedades medicinais naturais e bastante utilizadas na área da saúde. Entre elas, uma que foi descoberta recentemente e já é bastante popular, é o jambu.
Trata-se de uma planta originária da América do Sul. Mas no Brasil, é mais comum encontrar o jambu na região norte, principalmente na região da Amazônia.
O jambu é bastante utilizado na medicina e na odontologia por conta de suas propriedades anestésicas. Estudos apontam que a erva pode aliviar tanto dores internas quanto externas ao nosso corpo.
Além disso, a iguaria é bastante utilizada na culinária. Um dos pratos mais famosos compostos por ela é o famoso molho-de-tucupi. Típico da culinária amazônica, mas muito apreciado em todo território brasileiro.
Também conhecida como nhambu ou erva-maluca, a planta não se limita apenas a região sul da América. Ela também é cultivada e relativamente popular no sudeste asiático.
Ela é considerada bastante versátil, uma vez que o seus ramos, flores e folhas podem ser consumidos crus, em saladas, por exemplo, ou até mesmo cozidos, em pratos mais elaborados.
O seu sabor é levemente picante, mas nada que chegue a incomodar o paladar. Fora isso, curiosamente ele não possui um cheiro muito bem definido, sendo difícil de identificar o jambu apenas através do olfato.
Propriedades do Jambu
Como já dissemos, o jambu possui uma propriedade medicinal extremamente valiosa, podendo servir como um anestésico natural para os seres vivos.
Além disso, a flor de jambu ainda pode ser utilizada para outros fins. Entre as características da planta, podemos citar o seu poder:
- Purgativo (laxantes);
- Bactericida (que destroem as bactérias);
- Antifúngico;
- Antisséptico;
- Antiviral;
- Diurético;
- Afrodisíaco;
- Estimulantes do sistema imunológico;
- Vasorrelaxante.
Até mesmo por conta disso, o extrato de jambu é frequentemente utilizado para tratar uma série de doenças como candidíase, herpes, problemas de pele e tosse.
Quando o extrato não é acessível, muitas pessoas utilizam o chá de jambu.
Trata-se de uma receita bastante simples. Basta colocar cerca de 10 gramas de folha de jambu em água fervente e deixar descansar. Depois, é só coar e consumir.
Algumas pessoas dizem, inclusive, que a receita apresenta poderes afrodisíacos, podendo aumentar o nosso apetite sexual. Ele também está fortemente ligado ao aumento de testosterona, que é o principal hormônio masculino.
Qual a Relação Entre Jambu e Odontologia?
Agora que você já está mais por dentro do assunto, deve estar se perguntando: qual é a relação do jambu com a odontologia? Bom, a resposta é bastante simples.
Como já foi citado, o jambu possui fortíssimo poder anestésico. Pessoas relatam, inclusive, que ao ingerir alimentos que possuem jambu em sua composição, ficam com a língua dormente, sem conseguir senti-la.
Assim, o seu extrato é bastante utilizado para combater dores de dente causadas por problemas como cárie e outras infecções orais. Entretanto, apesar de sua ação bactericida, vale lembrar que ele não cura o problema.
Logo, o ideal é que o paciente consulte um profissional ao identificar qualquer anomalia bucal. Ele pode realizar o melhor diagnóstico, estipulando o tratamento necessário para solucionar a questão.
O anestésico odontológico ainda pode ser utilizado no combate à gengivite. E, diferentemente da cárie, a gengivite pode ser amenizada pela utilização do extrato da planta.
Contudo, é importante ressaltar que o jambu não pode ser utilizado como anestesia para procedimentos cirúrgicos. Para estes, é necessária a utilização das anestesias convencionais.
Elas podem ser tanto locais como gerais. E, que tal aprendermos um pouquinho mais sobre cada uma delas? Fique bem atento para entender sobre o assunto!
Anestesia Geral
A anestesia geral funciona sedando a pessoa profundamente. Dessa maneira, se perde a consciência, a sensibilidade e os reflexos do corpo, para que sejam realizadas cirurgias sem que o paciente sinta dor ou desconfortos.
Ela pode ser aplicada através da veia, onde o efeito é imediato, ou inalada por meio de uma máscara. Assim, ela chega a circulação sanguínea através dos pulmões.
A duração do seu efeito é determinada pelo anestesista, que decide qual será o tipo, dose e quantidade do medicamento anestésico aplicado.
Benefícios da Anestesia Geral na Odontologia
A odontologia está em constante evolução, sempre se preocupando com o bem estar dos pacientes. É aí que entra a anestesia geral em odontologia. Entre outros benefícios esse substância possibilita:
- Execução do tratamento dentário em uma única seção;
- O tratamento pode ser realizado em um ambiente hospitalar seguro;
- Diminuição considerável do medo e ansiedade dos pacientes ao realizar procedimentos mais agressivos.
Em Quais Casos a Anestesia Geral é Indicada?
Anestesia geral não é brincadeira e deve ser usado apenas quando realmente é necessária. A indicação deve ser muito clara e precisa. Desse modo, é recomendada em certos casos como:
- Crianças muito pequenas, incapazes de cooperar no consultório odontológico;
- Pacientes com muito medo ou crises de ansiedade que possam atrapalhar o procedimento cirúrgico;
- Realização de tratamentos muitos longos, invasivos e complexos;
- Pacientes incapacitados física e/ou mentalmente. Estes costumam ter mais problemas de cáries e periodontites do que o restante da população;
- Pacientes com fobia de dentista.
Todos os detalhes da cirurgia serão definidos após um apurado diagnóstico e planejamento odontológico dos procedimentos a serem realizados pelo dentista.
Também é necessário uma completa avaliação da saúde médica por parte da equipe de anestesistas e outros médicos conforme necessário. Não é raro existir interdisciplinaridade nesses casos.
Anestesia Local
A anestesia local garante um bloqueio temporário das terminações nervosas, o que altera as sensações sem mudar o nível da consciência do paciente. Assim, os pacientes não sentem quaisquer incômodos durante o procedimento.
Para ser um bom agente anestésico, a substância não pode ser tóxica, não irritar os tecidos e não causar lesões permanentes às estruturas nervosas.
É preciso que a anestesia aja rapidamente e que dure o suficiente para que o dentista consiga efetuar toda a intervenção cirúrgica.
Como Ela Atua?
Primeiramente, a anestesia odontológica deixará adormecida a região onde foi aplicada. Se for mal administrada, pode acometer outras regiões, como língua, lábios e até mesmo o rosto.
Com o passar do tempo, a insensibilidade ficará maior, fazendo com que o paciente pare de sentir a área. Assim, é comum que o paciente apresente dificuldades para falar e mastigar durante o período.
Além disso, ele também pode ter espasmos musculares, que são contrações involuntárias, e sensações de formigamento quando o efeito estiver passando.
A duração de anestesia depende da quantidade que for injetada e de seu tipo. Agora, você já conhece um pouco mais sobre a influência do jambu e os tipos de anestesia existentes na odontologia.