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CLÍNICAS

Neuromarketing, a técnica que ajuda a fidelizar clientes

Neuromarketing, a técnica que ajuda a fidelizar clientes

Neuromarketing, a técnica que ajuda a fidelizar clientes

Ao abrir um consultório odontológico, um dos pontos pensados gira em torno do atendimento e da fidelização do cliente, mas hoje em dia existem técnicas que ajudam nisso, como é o caso do neuromarketing.

Com o passar dos anos, entender a cabeça do consumidor começou a ser um estudo do marketing para poder atrair clientes com facilidade, e é daí que surge a expressão neuromarketing.

Neuromarketing é então uma junção do estudo sobre o sistema nervoso juntamente com o marketing, tendo objetivo de entender o que um consumidor pensa.

É por meio disso que muitas marcas conseguem impactar da melhor forma possível as pessoas que podem se tornar eventuais compradores.

Mas se você abriu um consultório recentemente e está pensando em como possuir uma melhor relação com os clientes e também possuir um maior número de pacientes, você está no lugar certo!

Neste artigo nós iremos abordar como essas técnicas funcionam e relacionar o seu uso com a odontologia. Vamos lá?

Qual a utilidade do neuromarketing?

Apesar de ser comum que empresas enviem diversos formulários e pesquisas de satisfação, esse tipo de estudo não usa esses parâmetros como base.

Na verdade, podemos dizer que a forma de estudo é ainda mais profunda, no sentido de entender mesmo como o cérebro de um consumidor em potencial responde à estímulos.

Todavia, isso se dá principalmente porque nem mesmo pesquisas, feedbacks ou posts nas redes sociais abrangem de forma tão forte quais são as motivações que fazem decidir por uma marca e não outra.

Afinal, as tomadas de decisões não acontecem de forma racional, lógica e consciente, como muitos acreditam que seja.

Na verdade, ela começa no inconsciente, impulsionada por estímulos que ativam áreas o cérebro.

Mas antes de prosseguirmos, é necessário explicar um pouco sobre as três divisões que o cérebro possui, sendo elas:

  1. Cérebro Reptiliano: realiza o controle dos instintos relacionados à sobrevivência como respiração e batimentos cardíacos, e tem emoções como medo, fome e raiva como estímulo;
  2. Sistema Límbico: opera sobre as emoções mais complicadas, e é responsável pelo armazenamento de dados. Essa área, entretanto, é estimulada pelos cinco sentidos;
  3. Neocórtex: controla a parte lógica, de raciocínio e social.

Essa última área, por sua vez, é o que muitos acreditam ser o local, por assim dizer, que nos faz tomar decisões.

Mas como isso tem ligação com o marketing?

A ligação entre ambos é pautada por estudos que mostram que qualquer provocação, como propagandas, mexem primeiramente com dois pontos: o cérebro reptiliano e o sistema límbico, mesmo que inconscientemente.

Sendo assim, é a partir daí que o indivíduo começa a tomar uma decisão, pois o neocórtex irá realizar o processo de mostrar que a escolha foi feita de forma lógica logo após o seu desenvolvimento anterior.

De tal maneira, é aqui então que as técnicas de neuromarketing se mostram efetivas, uma vez que ela tem como intuito final o de entender como se dá esse processo e mexer, positivamente, com o cérebro do consumidor.

Todavia, é válido ressaltar que não é uma espécie de lavagem cerebral e nem nada assim, apenas de mostrar ao cérebro que determinado produto ou serviço é de qualidade.

E isso se dá pelas três etapas da decisão de escolha, segundo um estudo da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS):

  1. Primeiro o cérebro decide o que a pessoa fará;
  2. Logo a decisão surge na cabeça, dando sensação de ser algo lógico e racional;
  3. Por fim, a escolha segue aquilo que foi idealizado.

Logo, sabendo como o cérebro funciona é possível utilizar técnicas de marketing que irão mexer com as mais variadas emoções do consumidor de forma a fazer com que ele escolha o seu produto ou marca.

Quais são as melhores técnicas que podem ser elencadas?

Antes de tudo, é necessário pontuar que as técnicas do neuromarketing se encontram dentro de seis áreas:

  1. Branding: a identidade da marca;
  2. Design dos produtos e inovação dentro do mercado: uma das chaves para o crescimento e boa competitividade de mercado;
  3. Tomada de decisão: ponto explicado anteriormente, mas que se consiste em entender o que leva alguém a tomar uma decisão por marca/produto;
  4. Publicidade eficaz: entender a recepção da propaganda também ajuda a melhorá-la;
  5. Entretenimento eficaz: o entretenimento também é uma chave principal para criar opiniões, bem como alterar atitudes e preferências dos consumidores;
  6. Experiência online: aplicar o neuromarketing na internet é uma forma de atingir o possível público da marca em potencial.

Tendo isso como base, algumas das técnicas as quais podemos indicar são:

  1. Aposte em imagens ao invés de textos;
  2. Aproxime o consumidor da sua marca por meio da imagem de pessoas e rostos reais;
  3. Entenda a psicologia das cores e use à seu favor, uma vez que cores fazem toda diferença em anúncios e propagandas;
  4. Aposte em fontes de texto que facilitam a leitura para ajudar o consumidor a entender e então poder decidir;
  5. Não perder consumidores é melhor do que ganhar;
  6. Deixe o layout do seu site o mais limpo, claro e atraente aos clientes possível;
  7. Ancoragem de preços.

Essa última técnica, no entanto, possui a premissa da busca e comparação de preços para analisar se ele é barato ou caro.

Sendo assim, essa técnica se torna uma boa forma de conseguir realizar mais negócios por cativar o consumidor de que aquele investimento é válido e bom à ele.

Como que o neuromarketing é aplicado à odontologia?

Todas as pessoas que trabalham em uma empresa ou são donos de uma empresa sabem da importância do marketing. Mas a pergunta que fica é: isso se aplica também na odontologia?

E a resposta, é que sim. Existe uma relação entre as táticas do neuromarketing com a odontologia.

Mas além de todos os equipamentos, a boa infraestrutura e também uma equipe de profissionais qualificados, a publicidade odontológica também possui papel fundamental na boa funcionalidade do consultório.

Sendo assim, tanto o neuromarketing na odontologia quanto o neuromarketing no consultório odontológico são pontos muito úteis!

Confira então quais são as dicas que podem ser aplicadas dentro dessa área:

  1. A venda, seja de produtos ou serviços, começa no primeiro contato com a empresa, logo os cuidados com os detalhes é essencial;
  2. Saiba o que o cliente quer comprar de fato;
  3. Faça a venda para o cérebro, e não para as pessoas uma vez que muitas vezes o consumidor está precisando que você diga qual é o produto que ele precisa;
  4. Nunca apresente apenas uma situação pois normalmente o ser humano desconfia quando possui apenas uma opção;
  5. Mantenha o contato visual, olhando o consumidor nos olhos;
  6. Aprenda a utilizar a linguagem de maneira a convencer qualquer pessoa, independente de sexo ou idade;
  7. Faça bom uso dos cinco sentidos para fazer a venda.

Entretanto, essa parte se dá mais para a venda de produtos odontológicos.

E para o consultório?

Quando falamos de técnicas para aplicar no consultório temos as seguintes dicas:

  1. Procure deixar o ambiente do consultório decorado e personalizado;
  2. Possua espaços próprios para o paciente aguardar, como um coffee break por exemplo;
  3. Coloque uma música ambiente para relaxar e descontrair a sala de espera;
  4. Se preocupe com o seu marketing pessoal e também com o da equipe dos funcionários, principalmente os que trabalham na recepção;
  5. Crie redes sociais para o consultório;
  6. Proporcione um atendimento diferenciado e único quando comparado à outras clínicas e consultórios odontológicos.

É válido ressaltar que um outro ponto tão importante quanto estes já citados é a gestão de pessoas, capacitando a equipe a desenvolver o melhor trabalho possível.

Mas agora que você sabe mais sobre o neuromarketing que tal começar a investir também nessa área do seu consultório odontológico para poder prestar um serviço melhor e com um foco maior nos seus pacientes?

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