Confira aqui quando a bupivacaína é indicada pelos profissionais da área da Odontologia
Os profissionais da área da odontologia utilizam alguns recursos para conseguir deixar os pacientes confortáveis durante os procedimentos cirúrgicos. Um exemplo desses métodos é o uso da bupivacaína.
Sua aplicação é apenas realizada após uma avaliação criteriosa do quadro clínico do paciente. Mas, afinal, o que é a bupivacaína?
Bupivacaína é um tipo de agente anestésico. Sua atuação é local e também é chamada de cloridrato de bupivacaína.
Se você ficou interessado pelo assunto, então fique ligado neste artigo! Vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre o uso da bupivacaína na odontologia.
Vamos começar?
Características da Bupivacaína
A bupivacaína pertence ao grupo das amidas. Ele tem uma duração longa e apresenta uma potência quatro vezes mais forte que a lidocaína. O seu efeito começa após seis minutos da aplicação.
Os profissionais indicam que a dose máxima deve ser de 1,3 mg/kg. Isso sendo que não deve ultrapassar 90 mg ou 10 tubetes.
Outro nome para a bupivacaína, como já vimos, é cloridrato de bupivacaína, que é hiperbárico. No entanto, não devemos confundir com a sua forma isobárica, chamada de neocaína ou bupivacaína isobárica.
Conhecendo Mais Sobre as Anestesias Odontológicas
As anestesias odontológicas são usadas de forma ampla. O uso delas é aplicado, principalmente, durante os procedimentos odontológicos mais invasivo e intervenções cirúrgicas.
Na extração dentária, por exemplo, os profissionais utilizam algum tipo de anestésico odontológico. Durante esse procedimento, os profissionais removem, de forma parcial ou total, elementos dentários comprometidos.
Curiosidade: a anestesia é aplicada ao redor do dente que será retirado. Além da extração, os anestésicos odontológicos também são usados durante o tratamento de canal e restaurações dentárias.
Os profissionais optam pelo anestésico que melhor se encaixa no quadro clínico do paciente.
Quais São os Tipos de Anestesia?
Como já vimos neste artigo, a bupivacaína é um exemplo de agente anestésico local. As suas principais características incluem:
- Pertence ao grupo das amidas;
- Tem longa duração;
- Tem potência quatro vezes mais forte que a lidocaína; e
- Seu efeito começa após seis minutos da aplicação.
Agora, você conhece outros exemplos de agentes anestésicos locais? Se a resposta for não, pode ficar tranquilo! Separamos os principais tipos de anestesias.
Vamos conhecer as principais características de cada um deles.
Lidocaína
- Pertence ao grupo das amidas;
- É considerada o anestésico tópico padrão na odontologia;
- É utilizada em procedimentos de média duração;
- Indicada para gestantes; e
- Sua ação começa em dois minutos.
Articaína
- Pertence ao grupo das amidas;
- É um anestésico de longa duração;
- Não é apropriado para gestantes; e
- Seu efeito começa em dois minutos.
Prilocaína
- Pertence ao grupo das amidas;
- É um anestésico de longa duração;
- Não é recomendado em gestantes e nem em pacientes que apresentem hipotireoidismo, diabetes e ansiedade;
- Seu feito começa em dois minutos.
Mepivacaína
- Pertence ao grupo das amidas;
- Tem uma duração média;
- Tem potência duas vezes mais forte que a lidocaína;
- É indicada para quem possui hipertensão, arritmia cardíaca, diabetes e hipertireoidismo; e
- Seu feito começa em menos de um minuto.
O Que São os Vasoconstritores?
Os vasoconstritores são as substâncias químicas associadas aos sais anestésicos. Assim, esse processo acontece para garantir que o sal seja absorvido de forma mais lenta.
Desse modo, a anestesia consegue ter uma duração maior do bloqueio anestésico. Além disso, durante esse processo é promovida a diminuição das toxinas dos sais.
Será Que a Aplicação da Anestesia Dói?
Então, muitas pessoas associam a dor da anestesia com a agulha. No entanto, o diâmetro dela é muito pequeno e não causa dores intensas.
O que pode estar causando o desconforto é a própria anestesia. Mas como assim?
Bom, o líquido da anestesia causa a distensão dos tecidos, bem como é ácido. Assim, tudo isso junto pode trazer a sensação de dor.
Quais São os Efeitos Colaterais da Anestesia?
É normal que os efeitos colaterais do anestésico local desapareçam dentro de algumas horas após a conclusão do procedimento cirúrgico.
Na maioria dos casos, a sensação de dormência é passageira. Por isso, não precisa ficar preocupado!
Após a aplicação da anestesia, os pacientes podem começar a manifestar os seguintes efeitos colaterais:
- Dormência;
- Tontura;
- Dor de cabeça;
- Espasmos no rosto;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Hematomas;
- Danos aos nervos;
- Visão turva; e
- Falta de ar.
Importante: assim que você notar algum efeito indesejado, procure pelo profissional especializado. Dessa forma, ele consegue te dar orientações sobre como proceder nesses casos.
Dicas Para a Anestesia Passar Mais Rápido
Nós sabemos que as reações de dormência do anestésico odontológico podem atrapalhar nas atividades rotineiras. Por isso, separamos algumas dicas de como fazer o efeito passar mais de pressa. Confira:
- Massageie a região que foi anestesiada. Faça movimentos circulares, mas lembre de não fazer força! Esse processo regular e aumenta a circulação sanguínea e melhorará a sensibilidade;
- Pegue uma compressa de água morna e aplique sobre a região anestesiada. Isso estimula circulação de sangue da área;
- Mantenha em mente que você precisa mastigar os alimentos de forma cuidadosa e sem pressa. Posicione o alimento na região contrária a qual foi anestesiada para evitar traumas. O processo ativa a circulação sanguínea da região; e
- Por último, lembre de se manter hidratado. Ao beber água você garante que a circulação vai aumentar. Além disso, quando bebemos água temos mais vontade de ir ao banheiro. Isso auxilia na eliminação das toxinas da anestesia.
Lembre: cada paciente apresenta um período de recuperação diferente.
Por isso, a diminuição do efeito vai variar de intervalo. No entanto, quando as reações estão durando por muitas horas ou chegam a durar dias, é preciso muita atenção!
Nesses casos, é essencial que você procure pelo profissional responsável pelo seu caso para uma avaliação do seu quadro clínico.
Por isso, marque uma consulta com o profissional de confiança caso você tenha alguma dúvida sobre o tratamento. Dessa forma, a reações da bupivacaína vão se manifestar de maneira controlada.