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Sequelas bucais são comuns em pacientes que fazem radioterapia

Sequelas bucais são comuns em pacientes que fazem radioterapia

As sequelas bucais está mais envolvida em casos de tumores malignos

Todos nós sabemos que a radioterapia é um dos procedimentos mais presentes nos tratamentos de tipos de câncer. Mas você sabia que esse processo pode deixar sequelas bucais?

E por ser recorrente o número de pacientes que desenvolvem sequelas bucais, o acompanhamento com um profissional é indispensável.

As sequelas bucais ocorrem porque a radioterapia age sobre o DNA nuclear, levando à perda de sua capacidade reprodutiva ou até mesmo à morte celular. Quando isso ocorre, as células com grande eficiência de duplicação ficam mais radiossensíveis à radiação, o que deixa sequelas nos pacientes mais frágeis.

O que são Sequelas Bucais?

Normalmente, as sequelas bucais da radioterapia decorrem de tratamentos de tumor na cabeça e no pescoço, por conta das cirurgias realizadas para combater esses tipos de câncer.

Dessa forma, as condições que aparecem principalmente nesses pacientes irradiados, que estão suscetíveis a desenvolverem tais sequelas, são:

  1. Xerostomia;
  2. Osterradionecrose;
  3. Mucosite;
  4. Candidose.

Algumas delas se originam do câncer na boca. Ficou interessado em saber como cada uma delas ocorre, por que acontecem e como são seus tratamentos? Continue conosco que iremos te explicar!

Mucosite como Sequelas Bucais

A mucosite oral é a sequela mais habitual. Essa complicação oral é definida pelo surgimento de lesões orais bastante dolorosas.

Em números, a cada 10 pacientes que fazem quimioterapia, 4 apresentam mucosite. Já nos que se submetem ao tratamento de radioterapia, 100% deles desenvolvem o problema. Dessa forma, pode receber as seguintes classificações e recomentações:

  • Ausente – mucosa e gengiva úmidas e róseas;
  • Descolorado – aspecto esbranquiçado, mas possibilita a alimentação normal;
  • Eritema – permite a alimentação normal;
  • Pseudomembrana – requer dieta líquida;
  • Ulceração profunda – impede a alimentação normal.

Osteorradionecrose e as Sequelas Bucais

Depois da radioterapia, o tecido se modifica, o que o transforma em hipóxico, hipovascular e hipocelular. Então, a recomposição é danificada, ajudando a surgir a osteorradionecrose.

As alterações ósseas manifestam-se entre o primeiro e o quinto ano após a aplicação da radiação ionizante.

Por isso, fazer uma avaliação odontológica pré-radioterápica é fundamental, pois permite entender as necessidades de cada paciente e oferecer o tratamento odontológico antes do início da radioterapia.

Nessa avaliação, o cirurgião dentista deve incluir procedimentos como raspagem de tártaro e eliminação de cáries, além, claro, de uma orientação sobre higiene oral a manutenção da saúde bucal.

Xerostomia pode ser resultado de Sequelas Bucais

A xerostomia também é conhecida como boca seca, que acontece pela diminuição ou interrupção da saliva.

Ela surge por conta de uma relação direta entre a dose de radiação e a modificação das glândulas salivares.

Seu tratamento é paliativo, mas pode ser efetuado com o uso de estimulantes mecânicos ou gustatórios, que substituem a saliva ou agem sistemicamente.

Se preferir, há a possibilidade do paciente adotar métodos alternativos, como a acupuntura.

Candidíase é uma das Sequelas Bucais

A candidíase oral, que é causada pelo fundo Candida, manifesta-se através de placas brancas, que são removidas pela raspagem.

Um dos grandes motivos de sua presença é a alteração do fluxo salivar.

O diagnóstico é feito por exame clínico e seu tratamento consiste no emprego de antifúngicos tópicos ou sistêmicos.

As sequelas bucais são algo bastante desagradável e difícil de serem evitadas. No entanto, como você leu neste artigo, há tratamento para eles. Consulte seu médico para melhores recomendações.

ACESSO RÁPIDO
    Valdir de Oliveira
    Valdir de Oliveira é cirurgião-dentista graduado em Odontologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em Ortodontia e Ortopedia dos Maxilares pela Sboom. Possui especialização e mestrado em Implantodontia, habilitação em Harmonização Orofacial e Anatomia da Face. Também é professor nas áreas de Cirurgia Bucomaxilofacial e Harmonização Orofacial e voluntário há mais de 20 anos na Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil). Com o registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860, Valdir integra a equipe odontológica do Instituto Bernal e Oliveira, que está localizado na Avenida dos Imarés, 572A - Indianópolis, São Paulo - SP.

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