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Nanoinfiltração é risco para restaurações adesivas

Nanoinfiltração é risco para restaurações adesivas

Nanoinfiltração é mais comum em restaurações adesivas convencionais

Dentes fraturados ou quebrados são esteticamente desconfortáveis e prejudicam o funcionamento da arcada dentária. Por isso, muitas pessoas procuram por procedimentos de restauração. Contudo, é importante se manter atento aos riscos da nanoinfiltração.

A nanoinfiltração pode inutilizar todo o procedimento de restauração dos dentes!

Nanoinfiltração se caracteriza por ser um espaço não visível em restaurações dentárias.

Esse tipo de infiltração na restauração é prejudicial para a saúde bucal do paciente, uma vez que podem ocasionar o acúmulo de bactérias nocivas junto ao elemento da arcada dentária.

Desse modo, se o problema não for identificado e tratado de maneira adequada, a ação dessas bactérias pode levar até mesmo à perda do dente.

Os casos de nanoinfiltração são mais comuns em restaurações adesivas convencionais, sendo que seu risco é quase nulo em casos de restaurações adesivas autocondicionantes.

Como evitar a nanoinfiltração?

Em geral, são vários motivos que podem levar a esse problema na restauração dentária. São exemplos a ingestão excessiva de alimentos ácidos, a realização inadequada da higienização oral  e a falta do uso de fio dental.

Isso porque essas atitudes acarretam a perda do selamento dentário e facilitam o aparecimento de fraturas. Por isso, é importante tomar cuidado com alguns hábitos, visando evitar o desenvolvimento dessas fraturas.

Atitudes como morder canetas e objetos muito duros ou roer as unhas, por exemplo, devem ser evitadas.

Manter uma boa higiene bucal, garantindo a escovação dos dentes por ao menos três vezes por dia, é essencial. O paciente ainda pode complementar a limpeza com o uso de fio dental e enxaguante bucal.

Além disso, o paciente deve diminuir o consumo de chás, café e cigarro, por exemplo. Dessa vez, o cuidado visa evitar o aparecimento de manchas junto à restauração.

Por parte do profissional, uma boa técnica para evitar as nanoinfiltrações é a aplicação de várias camadas de adesivo, no lugar de apenas uma. Esse método de prevenção garante a resistência do material.

O que são restaurações adesivas?

A restauração adesiva consiste na aplicação de resina composta de cor adequada ao dente. Em geral, esse procedimento é feito reparar um dente com cárie, lascado, fraturado ou pigmentado.

Dessa maneira, o material restaurador preenche e se adere ao dente. Não se mostra necessária a utilização de qualquer tipo de anestesia para a realização do processo.

A restauração adesiva pode ser dividida em convencional e autocondicionante.

Ambos os tipos de adesivo são compostos por monômeros hidrófobos e hidrófilos, solvente e fotoiniciadores. Contudo, eles se diferenciam pelo método de aplicação.

A aplicação convencional requer um condicionamento ácido no dente para, posteriormente, ser colocado o adesivo.

Em contrapartida, a técnica autocondicionante não requer nenhuma aplicação de ácidos que preparem os dentes para a colocação desse adesivo.

Além disso, a composição dos adesivos autocondicionantes se destaca pela presença de H2O e alguns monômeros ácidos.

Porém, é importante ressaltar que o adesivo autocondicionante, em média, custa quase três vezes mais que o adesivo convencional. Isso se deve ao fato de que existem poucas marcas do produto no mercado.

O procedimento de aplicação do adesivo é simples, e pode ser realizado em apenas uma consulta.

Por isso, procure por um profissional da odontologia qualificado e de confiança. Assim, ele poderá realizar o tratamento de forma adequada, minimizando os riscos de nanoinfiltração.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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