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Tudo sobre a evolução dos aparelhos ortodônticos

Tudo sobre a evolução dos aparelhos ortodônticos

Tira de metal foi o primeiro passo para evolução dos tratamentos com aparelhos dentários

Assim como todas as áreas da saúde, os estudos da odontologia começaram de forma rudimentar e foram se aprimorando. Prova disso é a evolução dos aparelhos ortodônticos.

Você conhece a história que levou à evolução dos aparelhos ortodônticos?

A evolução dos aparelhos ortodônticos foi um processo muito importante para a área da odontologia. A partir dessa técnica, se tornou possível a correção de elementos desalinhados na arcada dentária.

A presença desses dentes desalinhados é uma ameaça que vai além do desconforto estético ao paciente.

Isso porque uma arcada desalinhada dificulta o processo de higienização oral. Dessa maneira, o acúmulo de bactérias nocivas é facilitado, assim como o desenvolvimento de doenças que prejudicam a saúde bucal.

Entre essas doenças, as mais comuns são a cárie dentária e a gengivite.

Como ocorreu a evolução dos aparelhos ortodônticos?

O início

Alguns estudos arqueológicos indicam que as civilizações gregas e egípcias já realizavam tentativas de promover a correção dentária se utilizando de tiras de metal presas aos dentes.

Contudo, a história dos aparelhos ortodônticos se iniciou apenas no século 18, pelas mãos do médico francês Pierre Fauchard.

O primeiro aparelho ortodôntico, elaborado por Fauchard, era feito de metal duro e contava com uma tira extensora. Ele recebeu o nome de bandeau e tinha como principal objetivo abrir espaço na arcada dentária para a acomodação dos dentes encavalados.

Essa primeira ferramente tinha formato de ferradura e era caracterizada como um aparelho de tração extrabucal.

Durante muitas das décadas, o aparelho extrabucal continuou presente na rotina dos pacientes que necessitavam de tratamentos ortodônticos. Essa não foi a única contribuição de Fauchard para a odontologia.

O considerado “pai da odontologia moderna” foi essencial para o desenvolvimento de técnicas básicas da área, como inovações para a extração dentária e para o tratamento de cárie nos dentes.

No ano de 1819, foi a vez do francês Gaston Delebarre colaborar para melhorar a utilização dos aparelhos.

Isso porque ele foi o responsável por criar os fios metálicos usados para prender os dentes. Esse passo foi tão importante que o método é empregado até os dias atuais.

Ortodontia Moderna

Posteriormente, mais um avanço para a chamada área da ortodontia, dessa vez proposto pelo americano Edward Angle.

Angle criou um arco de metal que era posicionado na frente dos dentes e fixado em bandas de metal que, por sua vez, se encontravam parafusadas nos dentes primeiros molares.

Esse sistema recebeu o nome de Arco E. Anos depois, o mesmo Angle, no ano de 1915, foi o responsável pela elaboração dos braquetes.

Braquete é a peça do aparelho ortodôntico que entra em contato direto com o dente. Seu formato é quadrado e, atualmente, pode ser feito em materiais como o metal, o plástico ou a cerâmica.

Em sinal de mais uma evolução da ortodontia, o americano Craven Kurz desenvolveu o método que possibilitava a colagem dos braquetes nos dentes.

As peças até então eram soldadas. Esse fator popularizou ainda mais a utilização dos aparelhos ortodônticos pelos pacientes.

A partir de então, começa a técnica começou a ser aprimorada, com a criação dos aparelhos ortodônticos estéticos. O primeiro deles foi o aparelho transparente, feito em acetato e elaborado por Zia Chishti.

Sendo mais discretos, o uso dos aparelhos deixou de representar um incômodo estético para aqueles pacientes que não curtiam o chamado “sorriso metálico”.

A evolução dos aparelhos ortodônticos não parou até os dias atuais. Isso porque os avanços tecnológicos estão contribuindo para a técnica. Atualmente, por exemplo, os aparelhos transparentes são a inovação do mercado!

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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