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Entenda sobre discrepância marginal e interna na odontologia

Entenda sobre discrepância marginal e interna na odontologia

Discrepância marginal pode ser vertical ou horizontal

A discrepância marginal é um dos desafios no ramo da odontologia.

Por isso, criamos este artigo para explicar de maneira mais detalhada a discrepância marginal.

Discrepância marginal consiste na falta de assentamento de uma coroa odontológica.

Basicamente, a discrepância marginal em coroas pode ser considerada um espaço entre a margem da restauração e a margem do preparo dental, levando em consideração a linha cavo-superficial da preparação dentária.

Dessa maneira, existe possibilidade de discrepância marginal e interna vertical ou horizontal. Em geral, a discrepância vertical é o tipo mais relevante quando falamos do ajuste marginal de uma coroa dentária.

Isso porque sua manipulação é mais complexa após finalizado o tratamento. Em contrapartida, é possível ajustar a discrepância horizontal de maneira intraoral, até certo ponto.

Para análise da discrepância interna marginal, pode ser utilizada a técnica direta ou indireta. A técnica direta consiste na medição da discrepância por meio de um processo de magnificação, que utiliza microscópios.

Já a técnica indireta pode ser destrutiva ou não, com a realização de secção transversal das peças ou técnicas de réplicas, respectivamente.

O que é uma coroa dentária?

A coroa dentária consiste em uma peça que substitui toda a coroa natural do dente ou apenas uma parte danificada dele. Em alguns casos, ela pode ser colocada sobre um implante, visando criar um aspecto mais natural.

Durante o procedimento, a coroa dental é colocada acima da linha da gengiva. Posteriormente, ela é cimentada sobre um pino ou o resto de um dente.

Indicação da coroa dentária

Está enganado quem pensa que uma coroa dentária é indicada apenas para pacientes que perderam um ou mais dentes. Esse procedimento pode ser indicado, inclusive, como recurso totalmente estético.

Como exemplo de situações que podem se beneficiar com o uso de uma coroa dentária, podemos citar:

  • Substituição de uma uma grande restauração, principalmente em casos nos quais não há muita estrutura natural do dente para ser usada;
  • Casos de dentes enfraquecidos após fraturas. Desse modo, as coroas servem como proteção para esses elementos.
  • Utilização da coroa  junto com um implante por questões de estética ou para dar um formato mais natural a mordida;
  • Casos de dentes descoloridos ou deformados, que podem ser cobertos por uma coroa dental. Esse procedimento visa a melhora da estética.

Tipos de coroas dentárias

Os diferentes tipos de coroas dentárias variam de acordo com os materiais utilizados. O dentista é o profissional responsável por indicar ao paciente o material mais indicado para cada caso.

Para isso, ele leva em consideração fatores como a posição do dente, o tipo de mordida do paciente, a harmonia das cores no sorriso, entre outros fatores.

Os materiais mais utilizados são:

  • Ouro: há uma mistura de cobre e outros metais, fazendo com que o material não seja feito completamente de ouro. Esse material tem como vantagem a sua grande resistência. Contudo, apresenta um custo elevado e não é discreto;
  • Ligas de metal: são feitas de metais que não são nobres. Apesar de apresentar uma coloração não discreta, esse material conta com grande resistência e boa aceitação;
  • Metalocerâmicas: consiste em uma mistura de metal e cerâmica, gerando um material resistente com aparência de cerâmica. Contudo, ele não é recomendado para todos os casos, uma vez que requer a retirada moderada da parte sadia do dente.
  • Cerâmica (ou porcelana): sua principal vantagem é que ele se adapta a cor natural dos dentes. Apesar de ser resistente, sua aplicação não é recomendada para pacientes com a mordida forte ou em casos de bruxismo.

Consulte um profissional da odontologia qualificado e de confiança. Assim, ele saberá lidar com a situação caso ocorra uma discrepância marginal.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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