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Terapia ocupacional pode ser usada na odontologia

Terapia ocupacional pode ser usada na odontologia

Entenda como é efetuada a terapia ocupacional na odontologia

Pacientes especiais podem passar por momentos de extrema dificuldade durante tratamentos de saúde. Eles podem ficar tristes e até mesmo deprimidos. Para isso, existe a terapia ocupacional.

Geralmente, a modalidade é realizada em hospitais, creches, consultórios odontológicos, casas de repouso e até mesmo na própria residência do paciente. Mas, afinal, você sabe o que é a terapia ocupacional?

Terapia ocupacional é a área da saúde que estuda e emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos ou mentais e de desajustes emocionais e sociais.

A modalidade utiliza tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se a vida social em razão de problemas físicos, mentais ou até mesmo emocionais.

Ele elabora planos de reabilitação e adaptação, buscando desenvolver a autoconfiança no paciente. A técnica também cria e faz a avaliação de atividades físicas, podendo prestar atendimento individual ou em grupo.

O que faz um terapeuta ocupacional?

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a terapia, está na hora de entender sobre o que faz e qual o papel de um terapeuta ocupacional.

Assim, as principais atribuições do profissional dessa área são:

  • Estimular recém-nascidos por meio de metodologias de desenvolvimento próprio para bebês;
  • Auxiliar adultos a se reintegrarem no mercado de trabalho;
  • Fazer o acompanhamento de crianças com problemas psicomotores ou de aprendizagem, ajudando a promover a inclusão destas em escolas de ensino regular;
  • Auxiliar na reabilitação e na reintegração social dos idosos;
  • Auxiliar no tratamento das pessoas com distúrbios psíquicos, com objetivo de promover a inclusão social e ocupacional;
  • Promover a reestruturação de vítimas de acidentes ou de doenças do trabalho e dar assistência a portadores de deficiência física;
  • Ajudar a promover a saúde do trabalhador por meio de ações de prevenção das doenças ocupacionais;
  • Ajudar na reintegração de viciados em drogas, menores infratores e carentes à sociedade;
  • Como docente, poderá ministrar aulas e orientar projetos de pesquisa.

Mercado de trabalho da área

Segundo algumas pesquisas, no Brasil o número de profissionais formados em terapia ocupacional que exercem a profissão está abaixo das necessidades do país. Todas as regiões têm uma grande demanda.

Apesar de tudo isso, os serviços da rede pública são os que mais empregam terapeutas profissionais. Contudo, o setor privado também representa um importante mercado para a área.

O destaque fica para as vagas nos centros de atenção básica de saúde, atenção psicossocial e serviços de reabilitação.

As áreas da educação, do desenvolvimento social e da cultura, bem como a atuação na gestão de serviços e na docência em universidades, são outros mercados em forte expansão.

Em média, o salário inicial de um terapeuta ocupacional é de R$ 2.050,00, sendo que ele irá trabalhar 30 horas semanais.

Como se qualificar para a profissão?

Para que a pessoa possa exercer a profissão, o ideal é que ela realize a graduação em alguma faculdade que possua o curso em sua grade.

Assim, curso de terapia ocupacional pode durar de 4 a 5 anos. Nos primeiros semestres, os alunos têm as matérias básicas dos cursos de saúde. Somente depois de terem uma base é que vão entrar nas matérias mais específicas.

Segundo o MEC (Ministério da Educação), os assuntos que os alunos encontram na faculdade de Terapia Ocupacional são:

  • Anatomia;
  • Neuroanatomia;
  • Fisiologia;
  • Ortopedia, Traumatologia e Reumatologia;
  • Atividades e Recursos Terapêuticos;
  • Ciências Sociais;
  • Cinesiologia;
  • Cinesioterapia;
  • Desenvolvimento Humano e Atividade;
  • Processo de Envelhecimento;
  • Ergonomia e Saúde Ocupacional;
  • Estatística;
  • Fundamentos da Terapia Ocupacional;
  • Indicação e Confecção de Órteses e Próteses;
  • Métodos e Técnicas da Avaliação;
  • Modelos de Intervenção;
  • Patologia;
  • Psicologia do Desenvolvimento;
  • Terapia Ocupacional Aplicada;
  • Bioética;
  • Ética e Meio Ambiente;
  • Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

As aulas mais práticas, normalmente presentes na rotina do aluno a partir do segundo ano, são voltadas para a Terapia Ocupacional nas áreas de psiquiatria e deficiência mental e física.

Algumas faculdades dão ênfase ao processo terapêutico por meio da expressão artística. O estágio no último ano de graduação é obrigatório para a formação.

Ele pode ser feito em comunidades, hospitais, centros de saúde, asilos e centros de reabilitação.

Além disso, não poderia faltar o temido trabalho de conclusão de curso ou TCC, como também é conhecido. Sem a realização deste trabalho o indivíduo não garante o seu diploma.

Terapia ocupacional na Odontologia

Primeiramente, é interessante ressaltar que a odontologia visa a saúde bucal do ser humano sem qualquer tipo de discriminação. Assim, em pacientes especiais ela tem por objetivo promover, manter e recuperar a saúde oral.

Para isso, ela utiliza métodos para manter os pacientes que apresentam movimentos involuntários e desordenados na cadeira mais tranquilos, amenizando sua ansiedade, estresse e até mesmo o medo.

Dessa forma, podemos dizer que a cooperação do paciente é facilitada. Assim, esses métodos auxiliam o atendimento, já que os pacientes apresentam movimentos involuntários e capacidade de colaboração diminuída.

Os portadores de paralisia cerebral, por exemplo, uma desordem do movimento e da postura devido a um defeito ou lesão do cérebro imaturo, apresentam problemas motores, dentários e emocionais específicos.

Sendo necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar. A terapia ocupacional na odontologia aplica seus conhecimentos na odontologia, humanizando o ambiente odontológico através de decoração e música.

Além disso, faz uso de adaptações para melhorar a postura do paciente na cadeira, realizando orientações à família e ao dentista.  Portanto, podemos dizer que a terapia ocupacional é uma vertente da odontologia humanizada.

O tratamento humanizado tem como objetivo fornecer maior acolhimento e conforto ao paciente. Essa prática vem se tornando cada vez mais popular em diversos ramos da medicina, inclusive na odontologia.

Porém, a humanização na saúde não está apenas no aparecimento de novas técnicas. Também há a evolução no atendimento ao paciente.

O respeito e a empatia são valores cruciais nesse tipo de serviço, visando ouvir e entender as necessidades dos pacientes por completo. Os pacientes, por sua vez, vêm se tornando cada vez mais exigentes.

Por isso, o tratamento humanizado é o caminho ideal para o profissional que quer fornecer um serviço completo e de qualidade. E para isso é necessário que existam profissionais da terapia ocupacional capacitados.

ACESSO RÁPIDO
    Valdir de Oliveira
    Valdir de Oliveira é cirurgião-dentista graduado em Odontologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em Ortodontia e Ortopedia dos Maxilares pela Sboom. Possui especialização e mestrado em Implantodontia, habilitação em Harmonização Orofacial e Anatomia da Face. Também é professor nas áreas de Cirurgia Bucomaxilofacial e Harmonização Orofacial e voluntário há mais de 20 anos na Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil). Com o registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860, Valdir integra a equipe odontológica do Instituto Bernal e Oliveira, que está localizado na Avenida dos Imarés, 572A - Indianópolis, São Paulo - SP.

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