TENS é uma técnica que utiliza a estimulação por elétrodos para combater dores
A articulação temporomandibular (ATM) é responsável pelos movimentos da mandíbula e liga o maxilar ao osso temporal. A DTM é uma disfunção nessa articulação. Ela causa dores, que pode ser tratada com o TENS.
O TENS também é conhecido como neuroestimulação elétrica transcutânea. Esse aparelho é recorrentemente utilizado em quem possui artrite, tendinite, reumatismo e luxações.
TENS é uma técnica bastante eficaz que funciona como um recurso terapêutico de dores crônicas e agudas, sem necessitar do uso de medicamentos.
Sobre o TENS
O procedimento consiste na aplicação de impulsos elétricos na pele do paciente através de um aparelho específico.
Eles estimulam atividades do sistema nervoso que fazem com que haja ação analgésica, vasodilatadora, redução de inchaços e incentivo à cicatrização.
É importante ressaltar que esse é um recurso não invasivo e que não provoca nenhum prejuízo à saúde da pessoa, muito pelo contrário.
A sensação de analgesia dependerá do grau de intensidade da energia eletromagnética aplicada ao local afetado. Então, quanto mais intenso for, maior será a sensação de alívio, já que o corpo libera mais endorfina.
O tempo de aplicação dura, em média, de 20 a 40 minutos. Normalmente, o profissional que cuida desse tratamento é um fisioterapeuta.
Indicação da técnica TENS
Ela é requerida em casos de:
- Artrite;
- Dores lombares;
- Nevralgias;
- Dor cervical;
- Tendinite;
- Dor ciática;
- Dor no pescoço;
- Tendinite;
- Reumatismo;
- Dor óssea;
- Dor nas costas;
- Entorses;
- Luxações;
- Epicondilite;
- Dor pós-operatória;
- Dores orofaciais.
Pacientes que não devem usar a eletroterapia
Pessoas que fazem uso de marcapasso, que tenham doenças cardíacas, mulheres grávidas e lactantes não podem utilizar o método.
TENS e Odontologia
Há a possibilidade da eletroterapia TENS ser utilizada em tratamento de DTM.
Os sintomas da DTM são:
- Dor de cabeça
- Dor de ouvido;
- Dificuldade de abrir totalmente a boca;
- Inchaço na face;
- Sensação de maxilar travado;
- Deslocamento da mandíbula;
- Dificuldade na mastigação;
- Má oclusão.
Assim, a técnica vem para agregar, com o intuito de reduzir drasticamente os incômodos dos pacientes.
Seu objetivo é diminuir os efeitos da dor na musculatura e no osso, conter a inflamação e restabelecer a atividade funcional da articulação.
Como dissemos, o aparelho pode ser usado em alta frequência, maior que 50 Hz, ou baixa, menor que 10 Hz. Em ocasiões odontológicas, normalmente são uma mescla de ambas.
A alta frequência tem ação central. A baixa, periférica, sendo sinalizada para relaxamento muscular.
O paciente deve evitar se mexer durante a estimulação elétrica nervosa transcutânea, pois o método busca a hipoestesia, ou seja, uma diminuição da sensibilidade da região.
Além da DTM, o recurso pode medicar o trismo, que é uma contração dolorosa da mandíbula, que acontece ao bocejar e ao mastigar.
O uso do TENS precisa estar atrelado a outros tratamentos, porque é possível que ele por si só não cure a DTM ou o trismo. Portanto, o dentista irá analisar a magnitude da disfunção para, em seguida, prescrever as intervenções mais adequadas. Em situações mais graves, é necessário a efetuação de cirurgias.
