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Remoção segura de amálgama é realizada com técnicas específicas

Remoção segura de amálgama é realizada com técnicas específicas

Confira aqui como funciona a remoção segura de amálgama na área da odontologia

Durante os procedimentos de restaurações dentárias, os profissionais utilizam materiais restauradores, tais como os amálgamas dentários, para recuperar a funcionalidade dos dentes. No entanto, quando surge uma complicação no quadro clínico, pode ser necessária a remoção de segura de amálgama.

Mas, por que a remoção segura de amálgama seria preciso? Bom, a resposta é simples: por causa de falhas ou o surgimento de cárie na interface das restaurações dentárias.

A remoção segura de amálgama é um procedimento odontológico realizado para preservar a saúde dos pacientes. Esse procedimento é indicado para quadros clínicos de alergia e rejeição ao mercúrio da amálgama.

Se você ficou interessado neste tema, então fique ligado neste artigo!

Conhecendo Mais Sobre a Restauração Dentária e a Amálgama

Como já vimos, o amálgama é um material restaurador utilizado na restauração dentária. E, a restauração dos dentes é o procedimento que recupera a funcionalidade e a estética dental.

Algumas das situações para os pacientes precisarem de restauração são:

  • Cárie;
  • Doenças periodontais, como gengivite, periodontite e periodontite avançada;
  • Traumas dentários;
  • Dentes quebrados; e
  • Razões estéticas.

Agora que já sabemos mais sobre o assunto, vamos conhecer detalhes do material restaurador.

O amálgama é o nome dado à liga metálica que tem como elemento base o mercúrio. Esse elemento é fundamental na área da odontologia por causa das suas propriedades.

As principais propriedades do amálgama são:

  • Alta plasticidade;
  • Possibilidade de mudança na forma dimensional; e
  • Resistência.

A restauração de amálgama também é conhecida como obturação de prata.

Ela é composta por mercúrio e pela prata, cada elemento com 50%. O custo da restauração está entre um dos mais baixos dentro da área da odontologia.

Além disso, muitos pacientes procuram esse tipo de restauração exatamente pela sua durabilidade. Na maioria dos casos, ela dura cerca de 10 anos.

No entanto, é importante ressaltar que a amálgama tem uma coloração bastante visível e até não natural.

Por isso, muitos pacientes preferem que o material seja utilizado apenas nos dentes traseiros, de forma que não fiquem tão visíveis.

Riscos do Uso da Amálgama

Apesar das vantagens do uso de amálgama, a sua capacidade é questionada na área da odontologia justamente por causa do seu principal componente: o mercúrio.

Muitos profissionais indicam que sua aplicação na cavidade bucal promove muitos riscos à saúde.

Mas por que há riscos? A resposta é simples: a restauração de amálgama pode liberar o vapor de mercúrio. E, isso em atividades rotineiras, como escovar os dentes e até na hora da mastigação.

Esse vapor é inalado pelo paciente e pode chegar a intoxicar o mesmo. Os riscos do mercúrio afetam tanto a cavidade bucal como outras partes do nosso corpo.

Os principais problemas relacionados à cavidade bucal são:

  • Desequilíbrio na produção de saliva;
  • Úlceras na mucosa oral;
  • Sensação de gosto metálico;
  • Sensação de queimação na boca e na garganta; e
  • Sangramentos gengivais.

Além das alterações bucais, como vimos, a restauração de amálgama também traz riscos para a saúde do organismo do paciente. Os principais problemas associados ao uso de amálgama, em decorrência à intoxicação do mercúrio:

  • Alzheimer;
  • Alergia;
  • Fadiga;
  • Manifestação de doenças cardíacas, bem como doenças cardiovasculares;
  • Tremores em diversas partes do corpo;
  • Alterações na visão, como enxergar de forma turva;
  • Dificuldade de dormir;
  • Desequilíbrios emocionais;
  • Sistema imunológico é afetado;
  • Problemas renais;
  • Dor de cabeça e enxaqueca;
  • Momentos de irritação;
  • Depressão;
  • Alterações no metabolismo;
  • Dores locais;
  • Falhas na memória;
  • Problemas de fertilidade tanto em homens como mulheres; e
  • Sensação de fraqueza no corpo.

Além da polêmica que envolve o seu uso, o mercúrio da restauração é tóxico ao meio ambiente quando é descartado de maneira inadequada.

Por todos esses motivos, muitos profissionais e pacientes optam pela remoção de amálgama.

No entanto, a remoção precisa ser feita de forma muito cautelosa para evitar a exposição dos profissionais e pacientes à intoxicação.

Como Funciona a Remoção Segura de Amálgama?

O procedimento de retirada da restauração de amálgama é realizado pelo profissional da odontologia especializado. Desse modo, o dentista está preparado para utilizar as técnicas necessárias.

Além disso, o profissional está habilitado para controlar os riscos com a retirada de amálgama.

O procedimento de remoção deve seguir todos os protocolos estabelecidos pela International Academy of Oral Medicine and Toxicology (IAOMT). Os protocolos estabelecem regras de segurança que o profissional precisa seguir.

Curiosidade: a IAOMT dá o nome para o protocolo de The Safe Mercury Amalgam Removal Technique (SMART).

Segundo essas regras, o profissional precisa utilizar durante o procedimento materiais como exaustor e campo de isolamento nitrílico.

Além disso, ele deve usar máscaras de oxigênio e campo protetores para evitar a contaminação. Importante: além desses materiais, o dentista também utiliza outros instrumentos necessários, como os ejetores de saliva.

As normas de segurança devem ser aplicadas tanto para os pacientes como para os profissionais. Por isso, toda a equipe também deve estar segura em relação a possíveis intoxicações.

Mas quais são os riscos da remoção da restauração de amálgama?

Como já vimos, durante o procedimento o mercúrio pode vazar e o paciente pode acabar por ingerir ou inalar, de forma acidental, o elemento. Por ser tóxico para a saúde, a remoção precisa ser feita de forma segura e cuidadosa.

Procedimento de Remoção

Sabendo dos riscos, o profissional separa os materiais necessários para a remoção. Quando todos os protocolos estiverem sendo seguidos, pronto! O profissional já pode começar o procedimento.

A restauração é retirada com o auxílio das brocas.

Assim que a restauração estiver fora da cavidade bucal do paciente, o profissional precisa lavar a boca do paciente com água e posteriormente enxaguar a mesma com uma pasta específica.

Ao final do procedimento, o profissional pode selecionar a porcelana ou a resina como materiais que substituem a restauração de amálgama.

Esses novos materiais trazem benefícios por terem a coloração parecida com a cor natural do dente.

No que diz respeito ao descarte da restauração, os profissionais precisam tomar muito cuidado.

Afinal, o mercúrio, como já vimos, é tóxico para o meio ambiente. Por isso, é importante que a equipe odontológica faça o descarte correto.

Cuidados Bucais com a Restauração

Como já vimos, as restaurações dentárias duram por muito tempo. Mas elas só conseguem ter uma durabilidade muito boa quando os pacientes cuidam da higiene oral e eliminam hábitos inadequados.

Por isso, os profissionais recomendam ter uma rotina de higienização. Dessa forma, é fundamental que o paciente escove os dentes depois das refeições.

O melhor horário é 30 minutos depois de comer. Além disso, a escovação noturna, ou seja, antes de ir dormir, é essencial para manter a boca limpa de noite.

Importante: além dos dentes, lembre de escovar a língua. Você pode limpar com a própria escova ou com outras ferramentas, como o limpador de língua e raspador de língua.

Para a escovação, opte por escovas de cerdas macias ou extra-macias.

Dessa forma, você evita traumas ou ferimentos na hora da escovação. Passe a escova em torno dos dentes com movimentos circulares e suaves.

Utilizar o fio dental pelo menos uma vez ao dia é fundamental! Passe o fio ao redor dos dentes e tire as impurezas da boca. Se o dentista recomendar, utilize enxaguantes bucais para completar a limpeza bucal.

Cuidados Complementares

A durabilidade da restauração também é definida pela alimentação. Por isso, procure ter uma alimentação equilibrada e com bastante nutrientes e vitaminas para manter a saúde dos dentes.

Além disso, alguns alimentos e bebidas, como refrigerantes, chás, chocolates e cafés podem manchar o material escolhido para a restauração. Assim, os profissionais aconselham que o paciente evite o consumo desses alimentos.

Além disso, beber água é importante para preservar a saúde bucal. E, alguns hábitos devem ser evitados, como fumar e consumir bebidas alcoólicas.

Por fim, as visitas regulares ao dentista para exames e checagens são extremamente necessárias para que o material da restauração do dente com cárie ou quebrado permaneça impecável.

É importante lembrar que o material da restauração pode ser retocado ou trocado na superfície dependendo de como o paciente cuida da sua manutenção. No entanto, o processo é simples e rápido.

Esses cuidados valem tanto para as restaurações com o amálgama como para outros materiais, como a porcelana e a resina. Por isso, fique ligado para as todas as recomendações e orientações do seu dentista de confiança.

Isso faz com que a sua restauração dure por mais tempo e traga o resultado esperado. Dessa forma, você garante a funcionalidade e a estética dos seus dentes.

Desse jeito, agora é sorrir com confiança e mostrar seus dentes para todo mundo!

Mas, é preciso se lembrar: se você usa a restauração de amálgama, marque uma consulta e converse com o seu dentista de confiança.

Assim, você entende sobre a necessidade do procedimento de remoção segura de amálgama.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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