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Principais materiais restauradores utilizados na odontologia

Principais materiais restauradores utilizados na odontologia

Entenda as vantagens e desvantagens dos principais materiais de restauração

Quando quebramos algum dente, nosso sorriso e algumas funções bucais podem ficar comprometidos. Assim, pode ser necessário que os materiais restauradores entrem em ação.

A restauração dentária é um procedimento odontológico que permite a recomposição do dente depois de ter sofrido uma fratura ou cárie muito severa. E para que isso seja possível, é necessária a utilização de materiais restauradores.

Materiais restauradores são qualquer tipo de elemento que pode ser utilizado para a realização de uma restauração dentária.

Principais materiais restauradores utilizados na odontologia

Os principais materiais de restauração utilizados costumam ser resina, amálgama, ouro e porcelana. Neste artigo iremos acompanhar, detalhadamente, um pouquinho mais sobre cada um deles.

Amálgama

Amálgama é a denominação dada à liga metálica que possui como elemento base o mercúrio. Esse item é muito importante na odontologia devido a suas propriedades.

Entretanto, sua capacidade está sendo bastante questionada por conta do seu principal componente: o mercúrio.

Muitos profissionais acreditam que sua aplicação em nossa boca traz muitos riscos. Além de ser um componente bastante polêmico na utilização, ele é tóxico ao meio ambiente se descartado de maneira incorreta.

Dentre as principais propriedades do amálgama, responsáveis pelo material dentário ser selecionado para a realização de restaurações, podemos citar:

  • Alta plasticidade;
  • Possibilidade de alteração dimensional;
  • Resistência;
  • Baixa toxicidade (apesar de conter mercúrio, o elemento é encontrado em baixíssima concentração, podendo ser suportado por nosso organismo).

Ainda é interessante ressaltar que o amálgama possui uma coloração bastante notável. Em virtude disso, muitos pacientes preferem que ele seja utilizado apenas nos dentes traseiros, de forma que não fiquem visíveis.

Resina

A resina composta foi desenvolvida em meados da década de 50, e até hoje já sofreu diversas transformações com o intuito de melhorar as suas propriedades.

Sua aplicação é bem ampla, podendo ser usada para modificar o formato dental e restaurar dentes fraturados ou lesionados por uma cárie.

O material possui uma aparência bastante natural, sendo semelhante em cor, textura e brilho com o dente original do paciente.

A resina liga-se ao dente através de uma união micromecânica. Ou seja, liga-se inicialmente a um sistema adesivo, que por sua vez, encontra-se ligado diretamente aos tecidos mineralizados do órgão dentário.

Assim, podemos dizer que o material é extremamente biocompatível e por isso é utilizado em larga escala nos consultórios odontológicos.

Ouro

Como o próprio nome já diz, estas restaurações são produzidas a partir de uma liga de ouro. Dentre todos os materiais de restauração, este é o que dispõe da maior durabilidade.

Entretanto, também não se equivale com a cor do dente. São costumeiramente caras, chegando a custar até dez vezes mais que o amálgama de prata, por exemplo.

Porcelana

A coloração da porcelana também é muito semelhante a do dente dos pacientes. Entretanto, quando comparada à resina, o material possui menos resistência e firmeza. Por isso, acaba sendo preterida pelos dentistas.

Assim, materiais restauradores de porcelana acabam sendo um pouco menos utilizados, uma vez que podem trincar ou quebrar com mais facilidade.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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