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Imunidade baixa traz malefícios para a saúde bucal

Imunidade baixa traz malefícios para a saúde bucal

A imunidade baixa ajuda a desenvolver diversos distúrbios na boca, como doenças periodontais e afta

Estamos acostumados a relacionar a imunidade baixa com resfriado ou gripe. No entanto, essa condição pode afetar também a saúde bucal.

Dentre os problemas que mais atingem nossa boca, em decorrência da imunidade baixa, estão doenças periodontais, aftas, estomatite e herpes. Nesse artigo, vamos explicar como elas agem.

A imunidade baixa refere-se ao enfraquecimento da resistência do corpo em combater doenças e infecções. Então, o organismo fica mais suscetível a ser acometido por qualquer disfunção.

E esses microrganismos que desencadeiam os distúrbios podem ser contraídos ou já estarem presentes no nosso corpo, manifestando-se em períodos de baixa imunidade.

Imunidade Baixa e Saúde Bucal

Saiba a relação entre imunidade baixa e saúde bucal

A relação entre imunidade baixa e saúde bucal é muito próxima. Veja a seguir quais são os principais problemas que atingem nossa boca.

Gengivite

A gengivite é uma inflamação da gengiva que acontece devido ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes. Se ela não for tratada corretamente, pode progredir e causar complicações mais graves. Os sintomas são:

  • Gengiva inchada;
  • Vermelhidão intensa das gengivas;
  • Sangramento ao escovar os dentes ou passar o fio dental;
  • Nos casos mais graves pode haver sangramento espontâneo da gengiva;
  • Dor e sangramento da gengiva ao mastigar;
  • Dentes que parecem mais longos do que realmente são porque a gengiva fica retraída;
  • Mau hálito e gosto ruim na boca.

Para o tratamento, o dentista irá analisar a situação da doença. Em seguida, irá realizar a limpeza e a remoção de toda a placa existente na superfície do dente

Periodontite

A periodontite é a evolução da gengivite. Ela compromete os tecidos de suporte ao redor do dente, incluindo ossos e ligamentos. Se não identificada e tratada, leva à perda de dentes por conta da fragilidade óssea e outros sintomas:

  • Mau hálito;
  • Inchaço e vermelhidão ao redor dos dentes;
  • Sangramentos durante a escovação;
  • Sensibilidade nas gengivas;
  • Mobilidade dos dentes, por perda óssea;
  • Abscessos dentários;
  • Queda de dentes.

Os tratamentos podem ser por meio de métodos cirúrgicos e não cirúrgicos.

Os cirúrgicos envolvem a aplicação de derivados de matriz do esmalte dental, pois o esmalte é reduzido com a periodontite, e a regeneração tecidual guiada, que insere um tecido entre o dente e o osso afetado.

Os não cirúrgicos incluem a limpeza, que remove a placa bacteriana causadora da periodontite, e a raspagem e alisamento radicular, que raspa a raiz do dente para impedir o acúmulo de novas bactérias.

Afta

A afta é aquela pequena ferida que se forma dentro da boca. Ela pode ser identificada por sua forma arredondada, com centro amarelado ou esbranquiçado e vermelhidão ao redor. Para tratar:

  • Aplicação de pomadas analgésicas e corticoide tópico, pois ambos amenizam dores e controlam infecções;
  • Fazer bochecho com enxaguantes bucais para impedir a proliferação de bactérias;
  • Utilização de medicamentos antibióticos com o intuito de curar a infecção causadora das aftas.

Estomatite aftosa

A estomatite aftosa é uma doença inflamatória que causa úlceras, aftas, feridas, vermelhidão, dor na boca e na gengiva.

Quando infectada, a pessoa costuma apresentar feridas e aftas recorrentes, que se desenvolvem de 15 em 15 dias, ou mensalmente, durante o período médio de um ano.

A pessoa sente muita dor e apresenta dificuldades em ingerir alimentos e bebidas.

As lesões cicatrizam sozinhas. Entretanto, os pacientes podem tomar alguns medicamentos para ajudar com o incômodo, que são naturais e sintéticos.

Os naturais são própolis, barbatimão e alcaçuz. Os sintéticos estão associados a anti-inflamatórios ou antibióticos.

Herpes

A herpes labial é uma doença contagiosa, que costuma afetar os lábios, a boca e a gengiva. Ela é causada pelo vírus herpes simpex tipo 1, também chamado de HSV-1.

A doença é caracterizada principalmente pelo surgimento de feridas e bolhas dolorosas.

A herpes não tem cura. Mas para reduzir o tempo da doença e sua intensidade, o paciente pode ingerir medicamentos como aciclovir e fanciclovir, por exemplo, mediante prescrição médica.

Como aumentar a imunidade?

Saiba como aumentar a imunidade

É possível aumentar a imunidade de duas formas. Uma é através da alimentação, a outra é por meio de medicamentos.

Diversos alimentos contém nutrientes que ajudam a manter a imunidade alta.

É importante ressaltar que alguns necessitam de uma combinação para que seu efeito seja maior, é o caso dos alimentos com ferro, que tem a absorção facilitada quando consumidos junto da vitamina C.

Veja a lista e saiba como melhorar a imunidade:

  • Frutas cítricas: laranja, acerola, kiwi, limão;
  • Vegetais com coloração verde escura: brócolis, couve, espinafre;
  • Cereais integrais e grãos;
  • Oleaginosas: castanhas, nozes, amêndoas;
  • Tomate;
  • Ômega 3: salmão, azeite;
  • Antioxidantes: castanha do Pará, cogumelos;
  • Gengibre;
  • Pimenta;
  • Alho;
  • Cebola;
  • Própolis;
  • Lichia;
  • Batata yacon;
  • Iogurte natural.

Veja os medicamentos que podem auxiliar na imunidade baixa:

  • Suplemento de vitamina D;
  • Suplemento de ômega 3;
  • Probióticos;
  • L-lisina;
  • Suplementos de minerais;
  • Suplemento de vitamina C.

Portanto, é preciso estar atento às condições do corpo. Realizar exames de check-up periodicamente é a melhor maneira de saber como anda a saúde.

E se for diagnosticado imunidade baixa, é necessário corrigi-la rapidamente, antes que traga algum malefício.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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