CLÍNICAS

Grânulos de hidroxiapatita e sua utilização na odontologia

Grânulos de hidroxiapatita e sua utilização na odontologia

Material sintético pode promover a rigidez do tecido ósseo

A utilização de biomateriais, como os grânulos de hidroxiapatita, vem renovando o ramo odontológico.

Entenda neste artigo como os grânulos de hidroxiapatita podem estar relacionados com a odontologia.

Grânulos de hidroxiapatita vêm sendo estudados como biomaterial a ser utilizado em procedimentos odontológicos.

Isso porque o grânulo de hidoxiapatita pode ser útil como potencial osteocondutor para a regeneração óssea ou material para enxerto ósseo.

A hidroxiapatita é um dos tipos de fosfato de cálcio que recebe destaque no meio químico. A associação da hidroxiapatita com fibras colágenas pode ser responsável pelo aumento na rigidez e na resistência do tecido ósseo.

Desse modo, esse biomaterial sintético pode ser utilizado como método de enxerto ósseo do tipo aloplásico. Mas, afinal, o que é um enxerto ósseo?

Sobre o enxerto ósseo na odontologia

Possíveis mudanças nos ossos da boca podem causar grandes desequilíbrios para a saúde bucal. Se os ossos se tornam mais finos e moles, por exemplo, podem representar uma ameaça para a estrutura oral.

Dessa maneira, é possível que o paciente precise recorrer a um procedimento de enxerto ósseo. O enxerto ósseo é uma cirurgia realizada para recriar o osso perdido por alguma alteração na cavidade bucal.

Esse procedimento é necessário para recuperar a estética e a função oral. Em geral, ele acontece de forma rápida e simples, sem deixar cicatriz ou outros sinais marcantes.

Existem alguns tipos de enxertos ósseos que podem ser utilizados no ramo da odontologia. Entre eles, podemos citar:

  • Autógenos: quando o material é retirado do próprio paciente. Esse tipo de enxerto permite melhores resultados, uma vez que não apresentam chances de rejeição. Assim, a formação de um novo osso é potencializada;
  • Alógenos:  nesse tipo de enxerto, o material vem de um doador humano;
  • Xenógenos: esse é o tipo de enxerto que conta com material de origem animal. Em geral, o material de origem bovina tem a utilização mais comum;
  • Aloplásicos: como já dito anteriormente, esse tipo de enxerto se utiliza de materiais sintéticos, como a hidroxiapatia.

Quando é necessário um enxerto ósseo?

Em geral, um procedimento odontológico que inclui enxerto ósseo é indicado para pacientes que tiveram algum trauma no dente e, também, trauma no osso.

Desse modo, caso o profissional da odontologia identifique que o osso da boca se encontra fraco ou com alterações, ele pode recomendar a realização do procedimento.

Além disso, é muito comum que esse procedimento seja indicado em casos de alterações no osso da mandíbula após uma perda dentária.

Em geral, esse procedimento está muito associado aos métodos preparatórios que antecedem a colocação de um implante dentário.

Isso porque um osso fino e mole não seria capaz de manter o implante na posição adequada e necessária. Contudo, é importante que o dentista se mantenha atento às condições de saúde de seus pacientes.

Afinal, não é indicada a realização de enxertos ósseos em pessoas que utilizam medicamentos para ossos ou pacientes com certos tipos de diabetes.

O profissional que tiver interesse deve aumentar os seus conhecimentos a redor da técnica que utiliza de grânulos de hidroxiapatita, uma vez que ela pode representar uma inovação nos enxertos odontológicos.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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