Entenda quais são os perigos da baixa densidade óssea para a nossa saúde bucal
Você já ouviu falar sobre a osteoporose? A doença é extremamente perigosa, deixando nossos ossos e, consequentemente, o nosso corpo mais frágeis e sujeitos a lesões. Muitas vezes, para diagnosticar a anomalia é necessário um exame de densidade óssea.
Assim, é possível dizer que a densidade óssea serve para estimar a resistência óssea dos pacientes. Em resumo, ela pode demonstrar como os ossos irão reagir a traumas comuns que ocorrem em nosso cotidiano. Mas vamos conferir uma definição mais detalhada deste conceito.
Densidade óssea é a quantidade de cálcio presente em uma determinada extensão do osso do paciente. Essa definição também é conhecida como grau de mineralização.
Entretanto, sempre é bom ressaltar que essa não é a única variável que define a rigidez do osso. Em muitos casos ele pode estar bem mineralizado e ainda assim possuir uma qualidade ruim e fraturar com pequenos impactos.
Porém, o cálculo da densidade óssea continua sendo um dos mais importantes e mais utilizados procedimentos utilizados para a verificação da qualidade óssea.
Como a densidade óssea é calculada?
A densitometria óssea é o exame de mede a densidade óssea e confere, por exemplo, o diagnóstico de osteoporose e osteopenia, quando esta está abaixo de um determinado nível.
A técnica pode identificar a redução da massa óssea de maneira extremamente precoce e precisa. O procedimento geralmente é feito através de um aparelho chamado de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry).
Trata-se de um aparelho sofisticado e que apresenta duas vantagens importantes: é extremamente veloz e produz uma baixa exposição à radiação.
Pode ser até dez vezes menor que a exposição gerada por uma radiografia normal de tórax, por exemplo.
A densitometria óssea dura em média cinco minutos, é indolor e fundamental para a medição da densidade mineral óssea dos pacientes.
Osteoporose e Saúde bucal
Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que a doença em si não ocasiona riscos para a saúde da boca.
Contudo, os efeitos da diminuição da densidade óssea mandibular e alveolar podem trazer consequências aos nossos dentes.
Assim, a fragilidade dos ossos compromete a estabilidade dos dentes e eles podem se soltar. Outra consequência ruim da degradação dos ossos é a retração gengival.
Retração gengival é uma doença que afeta o tecido epitelial e acarreta a diminuição da quantidade de gengiva que cobre o nosso dente. Seu surgimento também pode estar relacionado com uma higienização bucal inadequada.
Ainda, a diminuição da densidade óssea alveolar pode agravar doenças periodontais, como a periodontite.
A periodontite é uma doença incurável, que aparece como evolução de uma gengivite que não recebeu o tratamento adequado.
Essa doença bucal causada por infecção compromete os tecidos que dão suporte ao dente. Por isso, a periodontite é recorrentemente relacionada à perda de dentes.
Como consequência dessa doença, a colocação de uma prótese ou implante dentário também podem ser seriamente prejudicadas.
Assim, pacientes com baixa densidade óssea devem recorrer a tratamentos específicos para evitar complicações bucais e também em outras regiões do corpo.