Confira aqui como a paracoccidioidomicose está relacionada à área da odontologia
Você já ouviu falar da paracoccidioidomicose? O nome pode parecer muito incomum e até estranho, mas é preciso estar atento para essa doença. Isso porque ela traz prejuízos para o nosso organismo.
O nosso pulmão, a mucosa oral, a mucosa nasal e os tecidos adjacentes são os locais mais afetados pela paracoccidioidomicose.
Paracoccidioidomicose é uma doença infecciosa. Além disso, ela é crônica, progressiva e granulomatosa.
A doença de Lutz-Splendore-Almeida, outro nome para essa inflamação, é dividida em: forma juvenil e forma adulta.
A juvenil ocorre entre os 10 e 20 anos. Os sintomas já aparecem depois de algumas semanas do contágio.
Enquanto isso, a adulta ocorre entre os 30 e 50 anos de idade. Os sintomas aparecem depois de meses e até anos depois do contágio.
Quais São os Sintomas Mais Comuns?
Os sintomas mais frequentes manifestados pelos pacientes são:
- Febre;
- Sensação de fraqueza;
- Perda do apetite;
- Perda de peso;
- Anemia;
- Ulcerações e lesões dolorosas na boca e no nariz;
- Mal estar;
- Perda de ar;
- Tosse;
- Rouquidão;
- Surgimento de ínguas;
- Palidez;
- Coceira pelo corpo;
- Lesões cutâneas;
- Escarro com sangramento;
- Perda dentária;
- Surgimento de ínguas (gânglios) pelo corpo;
- Dor no peito;
- Dificuldade para falar;
- Dificuldade para engolir; e
- Aumento do fígado de baço.
Nos casos mais sérios, a inflamação atinge os intestino, ossos, rins e até o cérebro.
Causas da Paracoccidioidomicose
A blastomicose sul-americana, outro nome para a inflamação, é causada pelo fungo Paracoccidioides Brasiliensis. Mas como é feita a transmissão?
Bom, a transmissão é feita pelo ar. Ou seja, acontece quando respiramos as partículas do fungo que se encontram nos alimentos e no solo.
Importante: a transmissão não é feita por contato de uma pessoa com a outra!
Além disso, devemos lembrar que o fungo vive no solo das plantações. Por isso, pessoas que moram e trabalham nas plantações devem tomar cuidados.
Pessoas que fumam, consomem muitas bebidas alcoólicas e têm alguma doença imunológica estão entre o grupo de risco. Ou seja, elas estão mais propensas a desenvolver a inflamação.
Como é Feito o Diagnóstico?
O diagnóstico é feito em 4 fases. A primeira é a anamnese. Nela, o profissional irá fazer perguntas relacionadas aos sintomas e duração da inflamação.
A segunda fase é o exame físico. O profissional observará as lesões do paciente. Na terceira fase, o profissional pode pedir por exames complementares, como o de sangue e radiografias.
Na última fase, o profissional pede pela biópsia de uma lesão. Com o diagnóstico certeiro, ele pode encontrar o melhor tratamento para o paciente.
Como Ela Está Relacionada com a Odontologia?
Como já vimos, há negativas manifestações bucais da paracoccidioidomicose. Isso porque essa doença atinge a mucosa oral.
Lesões na boca, nos lábios e na gengiva são frequentes nos pacientes. Por isso, eles apresentam dificuldades na hora da mastigação e deglutição.
Além disso, o paciente pode inclusive sofrer perdas dentárias. Isso também afeta a fonética.
A paracoccidioidomicose na odontologia é discutida pelos profissionais. Por isso, é importante sempre ter um cirurgião-dentista na equipe que irá tratar a doença.
Melhores Tratamentos
O paciente deve visitar o infectologista para a busca por tratamento. Mas já adiantamos os melhores tratamentos para a doença. Eles são:
- Uso de antifúngicos. Importante: o seu médico irá determinar a dosagem e duração certa; e
- Uso de antibiótico.
Para evitar a contaminação, se previna! Agora que você já sabe que o fungo vive no solo, não esqueça da higiene pessoal. E, além disso, use equipamentos de proteção.
Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas. Assim, você evita a paracoccidioidomicose.