Técnica permite avaliação das tensões em implantes dentários
O planejamento é parte crucial de qualquer procedimento que interfira na saúde das pessoas. No ramo da odontologia, principalmente quando falamos de implantes, a análise fotoelástica recebe destaque.
Entenda mais sobre a análise fotoelástica e seu uso na odontologia.
Análise fotoelástica é uma técnica utilizada para avaliar as tensões ao redor de áreas de colocação de implantes odontológicos.
Isso porque, caso a aplicação de tensões ocorra de forma inadequada na área do implante osseointegrado, pode acontecer a reabsorção óssea em níveis altos.
Desse modo, a realização adequada do procedimento seria prejudicada, uma vez que ocorre o dissolvimento da estrutura óssea.
Por isso, a análise da fotoelasticidade se mostra importante, já que apresenta alta confiabilidade. Além disso, a técnica pode ser considerada simples quando comparada a outras.
Ela acontece da seguinte maneira:
Inicialmente, é confeccionado um modelo fotoelástico que simula o espaço protético. Em seguida, ele é reabilitado com a utilização de coroas parafusas e próteses dentárias.
Posteriormente, ocorre o teste com a aplicação de diferentes cargas de tensão. Dessa forma, é possível acompanhar o comportamento dessas próteses e suas alterações.
O que são implantes dentários?
O implante é uma das técnicas mais populares dentro do ramo da odontologia. Esse material consiste em um pino fabricado em titânio, que conta com formato semelhante a um parafuso.
Ele é fixado ao osso maxilar ou mandibular, servindo para apoiar próteses dentárias. As próteses dentárias, por sua vez, são substitutos para dentes perdidos. Elas podem ser totais, parciais, fixas ou removíveis.
Como é colocado um implante dentário?
São duas as possíveis maneiras para a cirurgia de colocação de implantes dentários: cirurgia tradicional e cirurgia de implante guiada.
Cirurgia tradicional de implante
O primeiro passo para esse tipo de procedimento é a realização de um exame de tomografia computadorizada. Essa técnica permite que a cirurgia seja planejada de forma digital, antes de sua realização na boca do paciente.
Assim, o profissional tem ciência do local exato de colocação do implante e os possíveis problemas que podem ocorrer durante a cirurgia.
No dia de realização do procedimento, o paciente recebe a aplicação de uma anestesia local. Em seguida, é feita uma incisão com bisturi, que possibilita a visão da área óssea.
Após a colocação dos implantes no local adequado, o procedimento é finalizado com a confecção de suturas.
Um período de três a quatro meses (no caso da região superior) e cerca de dois meses (no caso da região inferior) separa a cirurgia do momento de colocação das próteses dentárias definitivas.
Durante esse tempo, o paciente utiliza próteses provisórias.
Cirurgia de implante guiada
O segundo tipo de procedimento apresenta uma realização mais moderna. Assim, a cirurgia é integralmente planejada no computador.
Em seguida, o projeto é transferido para uma empresa que, se utilizando de impressoras 3D, fazem uma guia cirúrgica precisa.
Esse procedimento dispensa a necessidade de cortes, uma vez que o profissional pode saber a posição exata da colocação dos implantes, propostas na cirurgia feita pelo computador.
Posteriormente, os implantes são colocados por meio de um pequeno furo na região da gengiva.
Outra vantagem dessa técnica é que ela dispensa o dente de espera para a colocação dos novos dentes, uma vez que o cirurgião já sabe a posição exata de cada implante.
O aprofundamento na área da análise fotoelástica, portanto, possibilita um aumento na eficiência da colocação dos implantes dentários. Evitando futuros problemas para o profissional e para o paciente.