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Estreptococos ou Streptococcus causam diversas patologias

Estreptococos ou Streptococcus causam diversas patologias

Podendo ser inofensivo em alguns casos, deve ter a devida atenção para seu tratamento e complicações

Muitas vezes, uma infecção bacteriana não é motivo para grandes preocupações. Porém, no caso do Estreptococos, por exemplo, mulheres grávidas devem estar em alerta.

Normalmente encontrada no sistema digestivo e na região da vagina, a bactéria Estreptococos tem recém-nascidos e gestantes como seu alvo de maior risco.

Estreptococos ou Streptococcus é um gênero de variadas bactérias que pode causar doenças ao ser humano. Conhecida também por Strepto, pode ser evitada e combatida sem grande esforço.

Tipos, grupos e classificações de Estreptococos

Responsável por diversas infecções, o Estreptococo possui um formato arredondado e está presente na flora humano e de vários animais, na boca ou no intestino.

Essas bactérias estão divididas em mais de vinte grupos diferentes, que podem ainda conter uma ou mais espécies. Entre os mais frequentemente encontrados, temos:

  • Estreptococos do grupo A: também conhecidos como estreptococos piogênicos. Estes são então transmitidos de maneira exclusiva entre seres humanos e secretam substâncias responsáveis por erupções cutâneas, como impetigo, erisipela e por infecções, por exemplo, a angina vermelha, meningite e escarlatina. Podem provocar complicações como febre reumática e glomerulonefrite aguda;
  • Estreptococos do grupo B – EGB: presente no intestino e nos órgãos genitais femininos, os EGBs podem dar origem a uma septicemia e a infecções neonatais, conhecidas por bacteremia ou então meningite. A taxa de transmissão de uma mãe contaminada para a criança é de cerca de 50%. Por isso, é sempre recomendado fazer um teste de rastreio sistemático durante a gravidez;
  • Estreptococos do grupo D: esse grupo reúne os estreptococos bovis e os estreptococos faecalis. São espécies normalmente presentes no organismo. Ambos os tipos podem provocar endocardite, infecções urinárias ou ainda septicemia. Os estreptococos do grupo D apresentam assim uma semelhança aos enterococos.
  • Estreptococos não agrupáveis: são as espécies comensais da cavidade bucal do homem. Entre elas são encontradas o pneumococo, que é um dos principais responsáveis pelas mortes causadas por bactérias. Ele pode causar pneumonia, sinusite, otite, conjuntivite ou ainda uma meningite.

Qual o tratamento para Estreptococos?

É extremamente importante que, uma vez que a presença da bactéria for diagnosticada, o tratamento da infecção estreptocócica comece imediatamente.

O procedimento de combate às bactérias não é rigoroso nem complicado. Porém, exige que o paciente siga as instruções do médico à risca.

Por meio de uma antibioticoterapia, ou seja, fazendo uso de medicamentos antibióticos, é possível combate-las. Particularmente, essas categorias costumam ser sensíveis à penicilina e eritromicina.

Riscos dos Estreptococos à Saúde Bucal

Normalmente, o Streptococcus Mutans é contraído ainda na infância. No momento em que ocorre a erupção dos dentes, acontece sua colonização, e é nessa hora que as bactérias se alojam.

Essa contração quando ocorre ainda de forma precoce, normalmente antes da pré-adolescência, apresenta um fator de risco muito maior ao desenvolvimento de cárie.

Ai é que começam os maiores problemas! Pois, se o paciente apresenta um quadro de cárie na presença dessa bactéria, o número de superfícies dentárias afetadas, aumenta.

Podendo ser transmitido também pela mãe, é importante que a prevenção contra os Estreptococos seja feita de maneira efetiva ainda na gravidez. Como exemplo, por meio de exames de urina e cultura para strepto.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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