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Trauma facial pode gerar consequências graves

Trauma facial pode gerar consequências graves

Entenda como essas lesões devem ser tratadas para que não resultem em sequelas

O trauma facial pode acontecer com qualquer pessoa, durante atividades corriqueiras e consideradas comuns ao nosso dia a dia.

Segundo pesquisas, no Brasil, cerca de 30 mil pessoas são vítimas de trauma facial todos os anos.

Um trauma facial é, como o nome já diz, uma lesão na região do rosto. Ele pode acometer a mandíbula, maxilar, dentes, arco zigomático, órbita, osso frontal, nariz e ainda causar danos cerebrais.

Os motivos dessas contusões no rosto são bastante diversificados, podendo ser agressões físicas, quedas e acidentes de quaisquer natureza.

É importante prevenir o trauma na rosto

Para não passar por uma situação de trauma na face, o ideal é que você tome cuidados muito importantes, como utilizar o cinto de segurança dentro de um automóvel ou um capacete ao andar de moto ou bicicleta.

Quando falamos de traumas esportivos, o legal é que o atleta faça uso de um protetor bucal. Esse adereço promove a separação entre os tecidos moles e os nossos dentes.

Assim, existe uma menor chance de ocorrer uma laceração dos lábios contra o órgão dental durante um possível impacto.

Utilizar um protetor também pode reduzir e distribuir a força de impactos diretos na região da boca.

Esses hábitos podem parecer muito comuns, mas que possuem uma grande relevância para diminuir o risco e gravidade de um trauma de face.

Diagnóstico e tratamento de um trauma facial

O tratamento das fraturas na face pode ser realizado de diversas formas. Desde um simples bloqueio maxilomandibular ou até mesmo a colocação de pinos de titânio em regiões específicas do rosto.

Esses tipos de lesões devem ser diagnosticadas e tratadas da forma mais rápida possível. Assim, alguns problemas bem sérios podem ser evitados, tais como:

  • Diplopia ocular, na qual a pessoa enxerga de forma duplicada;
  • Parestesia, também conhecida como dormência na face;
  • Má-oclusão dentária, o que faz com que os dentes se encaixem de forma errada;
  • Mordida aberta;
  • Anquilose de ATM, uma anomalia que provoca a limitação da abertura bucal;
  • Mordida fechada.

A especialidade que faz o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e coadjuvante de traumatismos na face e boca é a cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial.

Essa modalidade envolve todos os tecidos moles como lábios, pele e músculos até os ossos do crânio e face, como nariz, maxila, mandíbula e órbita.

Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial

O campo de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial é muito amplo. Ele circunda desde pequenas intervenções até as mais complexas, como o trauma maxilo facial.

É importante que o profissional desta área tenha noção de outras especialidades, como as que que englobam a implantodontia, referentes à implantes.

A cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial cuida tanto de anomalias causadas por alguma doença quanto das que são congênitas, ou seja, de nascença.

Essa vertente odontológica é uma especialidade odontológica que trata cirurgicamente as doenças da cavidade bucal, face e pescoço.

Essas patologias envolvem trauma facial, no maxilar, na mandíbula, e do trágus a pirâmide nasal. É o ramo da odontologia que está mais perto da medicina. Assim, muitos hospitais já contam com estes cirurgiões.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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