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Técnica de Aspiração: como executar e seus benefícios

Técnica de Aspiração: como executar e seus benefícios

Possibilitando maior segurança, o procedimento é usado na prevenção de acidentes

A técnica de aspiração é muito usada em cirurgias que com altos níveis de uso de anestésicos.

Dessa forma, é fundamental estabelecer a freqüência usada na técnica de aspiração, bem como relacioná-las a diferentes formas de técnicas anestésicas.

O principal objetivo a ser atingido com a técnica de aspiração é evitar complicações, como por exemplo, impedir que anestésicos locais aplicados sejam absorvidos de forma errada e vão parar na circulação.

Complicações Sem Uso da Técnica de Aspiração

Caso a aspiração não seja feita, o anestésico local pode ser injetado diretamente no sistema circulatório do paciente, podendo criar situações de emergência.

Nosso corpo ainda não dispõe de um sistema de aspiração perfeito. Portanto, a técnica de aspiração é o método que oferece maior segurança na realização do procedimento da anestesia.

É possível que várias reações aconteçam ao mesmo tempo quando grandes volumes de anestésicos são injetados de forma intravascular.

Executando a Técnica de Aspiração

Esta técnica pode ser realizada por médicos, dentistas, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. E toda equipe deve estar bem treinada para sua realização.

Quem estiver na execução, cria uma pressão negativa no interior da seringa de Cárpule e qualquer sinal de sangue no canhão da agulha confirma que a aspiração foi positiva.

A ausência de sangue ou bolhas de ar confirma que a aspiração foi negativa.

Dessa forma, quando houver presença de sangue, este deve ser descartado e o procedimento anestésico deve ser recomeçado. Pois a presença de sangue no interior do tubete dificulta a observação de uma segunda aspiração.

A verdadeira aspiração ocorre quando o sangue que penetra no tubete é suficiente para misturar-se à solução anestésica.

Por isso, ao aspirar o sangue, é importante prestar atenção no momento em que ele se mistura com o líquido.

Ainda assim, é possível que ocorra um resultado falso-positivo. No momento da penetração da agulha, músculos e pequenos vasos podem ser atingidos, liberando uma pequena quantidade de sangue.

Qual Seringa Usar na Técnica?

Existem três tipos de seringas mais conhecidas e usadas na técnica:

  1. Seringa de não aspiração – pode detectar a deposição de solução anestésica no interior de uma artéria, mas não no interior de uma veia.
  2. Seringa de aspiração passiva – é o método mais efetivo de se realizar a aspiração.
  3. Seringa de aspiração ativa – exige que o operador interrompa a introdução da anestesia para puxar o êmbolo para trás e fluido seja aspirado. O que causa perda do ritmo de introdução da solução e pode remover a agulha do seu local original. Por isso, essa é a menos conveniente.

O uso de uma agulha com calibre muito fino é contra indicado por ser maior a tendência de penetração no vaso sanguíneo e maior a dificuldade de aspiração.

O que determina então se a aspiração será ou não possível, é verificar que o tamanho do vaso e não o da agulha.

Benefícios da Técnica de Aspiração

A realização de aspiração deverá ser executada sempre pelo cirurgião-dentista a fim de reduzir a possibilidade de falhas no procedimento anestésico.

O profissional que domina a técnica diminui o risco de reações adversas.  Consequentemente, promove a realização de uma anestesia mais segura e bem sucedida.

A técnica de aspiração possibilita então maior segurança e é utilizado como forma de prevenção de acidentes e complicações.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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