Apesar de possuir poucos casos com sua origem, afeta pacientes e pode trazer complicações
Casos de pacientes que sofrem com a paralisia facial são muito comuns hoje em dia. A síndrome de melkersson-rosenthal é uma das patologias que causa tal cenário.
Dessa forma, a Síndrome de Melkersson-Rosenthal é muito estudada pelos profissionais da saúde. Conhecê-la é fundamental para todos eles.
A síndrome de Melkersson-Rosenthal é uma doença neurológica considerada rara e caracterizada principalmente por paralisia facial recorrente, edema da face e dos lábios.
Seu nome foi dado em homenagem à Ernst Melkersson e Curt Rosenthal.
O Que é a Síndrome de Melkersson-Rosenthal?
Até hoje, a etiologia dessa doença neurológica é desconhecida, porém, sabe-se que há uma boa chance de os indivíduos que a contraem seja por conta de uma predisposição hereditária.
Principalmente, ela se caracteriza pela presença de:
- Um edema orofacial recidivante;
- Língua plicata;
- Casos recorrentes de paralisia facial periférica.
É muito comum que, após várias crises, alguns problemas permanentes nos movimentos do rosto venham a ocasionar certos transtornos na fala e alimentação. Além das mudanças no físico do paciente.
Dessa forma, as análises e cuidados terapêuticos da paralisia facial nessa síndrome exigem então uma maior atenção, que seja ainda diferenciada de outras etiologias.
Sinais e Sintomas da Síndrome de Melkersson-Rosenthal
Os primeiros sinais se manifestam de forma muito precoce, geralmente, ocorrem na infância ou na adolescência.
Nesse momento, acontecem muitos ataques de edema da face e dos lábios, que podem permitir e aumentar até se tornarem permanentes.
Nos casos em que se manifesta a paralisia facial periférica, é comum que ela predomine então somente um lado. Porém, existem sim casos em que pode ocorrer em ambos os lados do rosto.
Ainda assim, existem outras manifestações clínicas que por mais que sejam menos importantes, são muitos comuns de serem então encontradas nesta síndrome. São elas:
- Enxaqueca;
- Comprometimento de outros pares cranianos;
- Disfunção das glândulas salivares, lacrimais e de motilidade pupilar;
- Hiperhidrose;
- Hiperacusia;
- Acroparestesia;
- Epífora;
- Hipergeusia;
- Alterações oftálmicas, como lagoftalmo, ceratite por exposição, blefarocalasia, neurite retrobulbar.
Além disso, podem ocorrer também fissuras na língua e no lábio e esse pode vir a ficar muito rígido, rachado e com uma cor marrom-avermelhada. Edemas também podem aparecer, fazendo com que o lábio fique bem inchado.
Tratamento Para a Síndrome de Melkersson-Rosenthal
Para seu tratamento, é muito realizado o uso dos corticosteroides. Isso ocorre pois essa medicação é capaz de diminuir o edema e ainda acelerar a recuperação do quadro de paralisia.
Normalmente, as melhoras são vistas logo nas primeiras semanas, mesmo que sem o uso de medicamentos ou ainda cirurgias, evitando assim as sequelas motoras.
Porém, é comum que o edema reapareça e venha ainda a se tornar crônico, o que irá precisar então de um maior acompanhamento a longo prazo.
Relação da Doença com a Odontologia
A principal relação que tem a síndrome de Melkersson-Rosenthal na odontologia, é o fato de que ela costuma envolver muito a região dos lábios.
É muito comum que um edema labial se manifeste nos pacientes que tenham essa patologia. Então, a presença de um cirurgião-dentista em seu tratamento é essencial.
Principalmente por ser rara, é imprescindível que todos os profissionais da saúde conheçam a síndrome de Melkersson-Rosenthal. Caso um paciente apresente o caso, saberão como tratá-lo corretamente.