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Síndrome de Eagle: confira a relação com a odontologia

Síndrome de Eagle: confira a relação com a odontologia

Confira aqui como a Síndrome de Eagle está relacionada com a área da odontologia

Você sente dores muito fortes na região cérvico-facial, também conhecida como região do pescoço e cabeça? Se a resposta for sim, é bom ficar atento. Isso porque você pode ter a Síndrome de Eagle.

O diagnóstico dela é difícil, mas os profissionais estudam os resultados do exame clínico e de exames radiográficos para a confirmação. Mas, afinal, o que é a Síndrome de Eagle?

Síndrome de Eagle é uma patologia caracterizada pelo alongamento da estrutura óssea chamada de processo estiloide. Além disso, a síndrome também está ligada à calcificação do ligamento conhecido como estilo-hióideo.

Se você ficou interessado pelo tema, então fique ligado neste artigo! Isso porque vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre a Síndrome de Eagle.

Sintomas da Síndrome de Eagle

Os principais sintomas da calcificação ou alongamento do processo estiloide são:

  • Dor orofacial;
  • Cefaleias;
  • Otalgia;
  • Odinofagia;
  • Sensação de ouvir zumbidos;
  • Disfagia; e
  • Trismo.

Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico para descobrir a patologia é difícil. Mas, por que isso? Bom, isso acontece porque os sintomas dessa síndrome podem ser associados à outras doenças.

Dessa forma, o diagnóstico precisa ser bem analisado pelo profissional responsável pelo caso.

E quais são os exames necessários para o diagnóstico da patologia? O primeiro exame a ser feito é o exame clínico, que é dividido em anamnese e exame físico.

Na anamnese, o profissional faz uma entrevista com o paciente para descobrir quais são os sintomas manifestados e qual é o histórico médico. No exame físico, o profissional examina as áreas afetadas.

A segunda etapa é a realização de exames radiográficos, como a radiografia panorâmica. É apenas com a confirmação do exame por imagem que o profissional consegue visualizar e diagnosticar a patologia.

Relação da Síndrome de Eagle com a área da odontologia

Como já vimos, a patologia pode ser confundida com outras alterações por causa dos sintomas parecidos. Agora, você sabia que uma dessas alterações está relacionada com a área da odontologia?

Pois é, a síndrome pode ser confundida com a disfunção temporomandibular. Isso porque as duas são caracterizadas por manifestar dores orofaciais muito fortes. Mas o que é essa disfunção?

A disfunção temporomandibular, também conhecida como DTM, é uma doença crônica. Ela representa uma alteração e comprometimento da articulação temporomandibular.

Essa articulação é responsável por toda a movimentação da mandíbula. Dessa forma, quando a DTM se manifesta, os pacientes conseguem sentir uma limitação nos movimentos da mandíbula. Assim, algumas das funções afetadas são:

  • Mastigatória; e
  • Fonética.

As causas da DTM podem ser: trauma na mandíbula, bruxismo, tensão muscular, estresse, deformações faciais e artrite.

O diagnóstico é feito da mesma forma que a síndrome, ou seja, com o exame clínico e com os exames radiográficos. Por serem parecidas, é importante ficar atento.

Mas é preciso confirmar com o profissional sobre as suas suspeitas. Por isso, marque uma consulta com o dentista de confiança para entender se o seu quadro clínico pode ser um indício da Síndrome de Eagle.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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