Ressonância é um procedimento que não tem caráter invasivo e ajuda no diagnóstico de condições dentárias
Antes de qualquer diagnóstico e para determinar o tratamento mais adequado, o cirurgião-dentista pode pedir alguns exames. Neste artigo, vamos entender quando a ressonância magnética é usada na odontologia.
A maioria das pessoas já ouviu falar do uso da ressonância magnética, mas nem todos realizaram o procedimento. Além disso, não é tão comum na odontologia. Por isso, vamos te explicar porque o dentista pode pedir esse exame!
Ressonância magnética é um exame de imagem. A técnica é usada pela radiologia para formar imagens da anatomia e dos processos fisiológicos do corpo, a fim de realizar diagnósticos. Sua sigla em inglês é MRI, e também pode ser chamada de ressonância magnética nuclear.
Características da ressonância magnética
A máquina utiliza ondas de rádio e um campo magnético para criar imagens detalhadas de órgãos e tecidos do corpo. Isso permite a análise de uma variedade de problemas, como câncer, fraturas e infecções.
Como isso acontece? Os aparelhos de MRI digitalizam imagens formadas por um grupo de células que, quando colocadas em um campo magnético externo, são capazes de absorver e emitir energia de frequência de rádio.
Assim é possível saber se há alguma anormalidade no local. O paciente não pode realizar o exame acompanhado de:
- Objetos metálicos: joias, grampos de cabelo, sutiã com aros, próteses metálicas, entre outros;
- Itens diversos: como perucas e aparelhos auditivos.
A máquina de ressonância magnética tem a forma de um tubo com uma abertura em ambas as extremidades. O paciente se deita em uma mesa móvel, que desliza no tubo através da abertura.
O procedimento pode durar de 15 minutos a mais de uma hora, dependendo do tipo de ressonância.
Tipos de ressonância
Os tipos de ressonância magnética variam de acordo com alguns aspectos da máquina. Por exemplo: campo magnético, gradiente, recursos de captação e abertura do túnel que acomoda o paciente.
Os exames exigidos mais comuns incluem:
- Ressonância magnética dentária;
- Ressonância magnética do crânio;
- Ressonância da medula espinhal;
- Ressonância órgãos internos;
- Ressonância de ossos e articulações;
- Ressonância do coração e vasos sanguíneos.
Contraindicações do exame de ressonância
Existem algumas contraindicações para a realização do exame de MRI. Desse modo, não podem realizar o exame:
- Pessoas com implantes auditivos ou com implantes em outras partes do corpo;
- Pessoas com marcapassos cardíacos;
- Grávidas no primeiro trimestre da gestação.
Ressonância magnética na odontologia
Ainda existem diversas aplicações da ressonância na odontologia. Por exemplo, a ressonância dentária, que analisa a anatomia local. Além disso, o exame pode servir, principalmente, para:
- Análise do histórico de trauma na região da mandíbula;
- Análise das glândulas salivares;
- Avaliação de tumores ósseos;
- Diagnóstico de alterações internas da mandíbula;
- Diagnóstico de distúrbios articulares;
- Diagnóstico e tratamento de artrites;
- Estadiamento local de neoplasias;
- Tratamento de disfunções temporomandibulares sintomáticas.
O procedimento também foi um importante aliado no diagnóstico de Adenoma Pleomórfico (neoplasia benigna do tecido glandular), em exame sem caráter invasivo biologicamente e fornecedor de informações minuciosas.
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