CLÍNICAS

Cuidados com materiais perfurocortantes em consultórios

Cuidados com materiais perfurocortantes em consultórios

Equipamentos que perfuram ou cortam a pele são frequentemente utilizados na odontologia, mas podem representar riscos

Para a realização de certos procedimentos odontológicos, é necessário que o dentista tenha acesso à camadas internas da cavidade oral. Muitas vezes, esse acesso só é alcançado com a utilização de materiais perfurocortantes.

Apesar de ter um uso extremamente comum, os materiais perfurocortantes, se não forem manejados e descartados da maneira correta, podem representar um risco para a saúde.

Materiais perfurocortantes são aqueles capazes de perfurar ou cortar a pele humana. Eles são muito utilizados em diversas áreas da medicina, inclusive na odontologia.

Quais são os materiais perfurocortantes?

Na odontologia, diversos equipamentos perfurocortantes são utilizados para permitir que o profissional tenha acesso à área interna de mucosas e tecidos.

Dessa maneira, eles são importantes para a realização de procedimentos cirúrgicos e aplicação de substâncias anestésicas, por exemplo.

Alguns dos materiais perfurocortantes na odontologia são agulhas, lâminas, pinças, seringas e bisturis.

Riscos dos materiais perfurocortantes

Apesar de serem muito importantes para o exercício odontológico, os perfurocortantes podem apresentar uma série de riscos, tanto para a saúde do profissional, quanto para a saúde dos pacientes.

Isso porque eles entram em contato direto com sangue e outras secreções que podem estar contaminadas por vírus ou bactérias causadoras de doenças.

Desse modo, motivada por um descuido ou acidente com materiais perfurocortantes, pode acontecer a chamada infecção cruzada.

A infecção cruzada é comum em consultórios odontológicos e consiste na transmissão de microrganismos nocivos de uma pessoa para outra.

Essa transmissão pode ocorrer por via aérea ou por instrumentos contaminados. Quando tratamos de perfurocortantes, o risco é de transmissão no modelo sangue-sangue.

Entre as doenças de transmissão mais comum em consultórios odontológicos, estão alguns exemplos como a sífilis, o HIV, e os tipos B e C de hepatite.

Prevenção à transmissão de doenças por materiais perfurocortantes

Existem algumas medidas cruciais que devem ser tomadas pelo cirurgião-dentista responsável para evitar a transmissão de doenças.

A técnicas de biossegurança são um exemplo, uma vez que são ótimas no controle de riscos biológicos em procedimentos odontológicos.

Elas consistem na correta esterilização e desinfecção minuciosa dos perfurocortantes, assim como de todos os materiais utilizados durante o tratamento.

Além disso, é imprescindível que o descarte de material perfurocortante seja realizado da maneira adequada.

Ele deve ser feito através da utilização de uma caixa resistente e de fácil manuseio. Ela também deve contar com o símbolo que sinaliza a presença de material infectante em seu interior.

É importante que os perfurocortantes sejam descartados logo após o seu uso. Outra boa medida para prevenir a proliferação de doenças é o uso dos chamados equipamentos de proteção individual.

Eles são luvas, máscaras, aventais e protetores de pé que visam evitar o contato da pele do profissional com possíveis fontes de contaminação.

Isso porque eles formam uma espécie de barreira física, garantindo a integridade do médico dentista.

É importante ressaltar que é necessária a realização de tratamento preventivo e presença de acompanhamento médico logo após qualquer acidente envolvendo materiais perfurocortantes.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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