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Frutas cítricas podem prejudicar o esmalte do dente

Frutas cítricas podem prejudicar o esmalte do dente

Se consumidas em excesso, as frutas ácidas causam sensibilidade

Frutas são alimentos que oferecem uma série de benefícios para a saúde. Elas têm fibras, proteínas, vitaminas, sais minerais e vários nutrientes. Mas você sabia que é preciso ter cuidado com as frutas cítricas?

Quando consumidas em excesso, as frutas cítricas podem fazer mal para os dentes e afetar a saúde bucal.

Frutas cítricas têm alta concentração de ácido cítrico e vitamina C. Esse grupo de frutas é originária das regiões tropicais e subtropicais da Ásia, mas se adaptaram muito bem no nosso país.

Grande parte das frutas cítricas também apresentam boas quantidades de potássio, vitamina A e flavonóides. Confiras algumas frutas consideras cítricas:

  • Laranja;
  • Limão;
  • Tangerina (também conhecida como mexerica ou bergamota);
  • Cidra;
  • Pomelo;
  • Lima-da-pérsia;
  • Morango;
  • Kiwi;
  • Tomate;
  • Abacaxi.

Frutas Cítricas e a Erosão do Esmalte

Alimentos cítricos causam erosão no esmalte

Por serem alimentos com o pH elevado, as frutas cítricas causam sensibilidade e corroem o esmalte ao entrar em contato com os dentes. Também podem enfraquecer, causar manchas e cáries.

Esse processo é chamado de erosão ácida, ou seja, a perda do esmalte dentário. Se tornou uma consequência bastante comum após a virada do século XXI por causa da mudança de hábitos alimentares.

Os principais sintomas da erosão dental causadas pelas frutas ácidas são: sensibilidade, amarelamento dos dentes, dentes arredondados, transparência e lesões da região oclusal.

Para corrigir o problema de erosão dental, o dentista pode fazer uma restauração no dente e corrigir a superfície que foi prejudicada. Dependendo da gravidade, pode reconstruir os dentes por meio de implantes.

Por fim, se a estrutura dentária estiver comprometida por inteiro, o profissional terá de efetuar uma exodontia do dente, colocando uma prótese em seguida.

Como evitar a erosão por frutas cítricas?

Evite as consequências das frutas ácidas

Para evitar as consequências da fruta cítrica, o primeiro passo é não ingerir em excesso. Se por um lado, esse grupo de alimentos pode fazer mal para o esmalte do dente, por outro, contém nutrientes indispensáveis para o corpo.

São importantes para o fortalecimento do sistema imunológico, protegem contra gripes e infecções, e também atuam na prevenção de envelhecimento das células.

Após a ingestão de alimentos cítricos, não escove os dentes imediatamente. Confira outras dicas para evitar imperfeições no sorriso por conta da erosão ácida:

  • Após consumir frutas cítricas, espere alguns minutos para escovar o dente;
  • Utilize cremes dentais com baixa abrasividade e boa quantidade de flúor;
  • Hidrate-se. A água ajuda a produzir saliva, e ambas diluem o ácido;
  • Balanceie a alimentação. Diminua a quantidade de alimentos cítricos.

É importante ressaltar que além dessas pequenas ações pontuais, também é importante manter sempre os cuidados bucais. Escovar os dentes ao menos três vezes por dia após as refeições e usar o fio dental.

Se for indicado pelo dentista, faça uso de algum tipo de enxaguante bucal. Não esqueça também de escovar a língua com a escova de dentes ou fazendo uso do raspador lingual.

Fazer visitas regulares ao dentista também é essencial para evitar qualquer consequência da erosão por conta das frutas cítricas. Desse modo, o profissional consegue conter os desgastes antes de se tornar algo grave.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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