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Fase do patinho feio é extremamente natural e comum

Fase do patinho feio é extremamente natural e comum

Entenda o que acontece com o nosso corpo durante esse período

Por acaso você já ouviu falar sobre a fase do patinho feio? Trata-se de um momento da vida bastante comum. Talvez você não conheça por esse nome, mas que tal descobrir ao longo deste artigo se já passou por isso?

A fase do patinho feio geralmente engloba o tempo entre 8 e 12 anos de nossas vidas. Mas afinal, o que quer dizer?

Fase do patinho feio é o período onde ocorre a troca da dentição decídua para a permanente. Ou seja, é quando o paciente apresenta uma dentição mista.

Durante essa época, a criança costuma apresentar os incisivos superiores e inferiores permanentes. Assim, eles possuem um tamanho maior que os demais dentes da boca, que ainda são considerados “de leite”.

Além disso, os incisivos superiores nascem um pouco tortos, o que gera uma preocupação por parte dos pais.

Dessa mistura de dentição mista, dentes grandes e tortos, surgiu o apelido de patinho feio.  Vamos conhecer um pouco mais sobre esta fase!

Fase do patinho feio é comum!

É importante frisarmos que a fase do patinho feio em odontologia é extremamente comum e natural. E ela não costuma durar muito tempo, se auto-corrigindo por volta dos 12 anos de idade.

É nessa época que nascem os caninos superiores. Além disso, a criança ainda apresenta um pico de desenvolvimento ósseo.

Com isso, é possível observar que os incisivos centrais e laterais melhoram notavelmente o seu posicionamento, fechando os espaços interdentais previamente existentes.

Perigos da fase do patinho feio

Apesar de comum, durante a fase do patinho feio é fundamental que a criança tenha acompanhamento regular com um dentista de confiança.

Isso porque em alguns casos não existe espaço para os dentes permanentes se desenvolverem na arcada dentária do paciente.

Portanto, o profissional pode indicar o uso de técnicas relacionadas a ortodontia para promover o ganho de espaço durante a troca de dentição.

Geralmente, até mesmo pela idade, o mais indicado é o uso do aparelho móvel.

Entretanto, em algumas ocasiões o dentista pode apontar que o aparelho fixo é necessário. Este normalmente é utilizado após a troca completa da dentição.

Sobre o tratamento ortodôntico

O tratamento ortodôntico tem como principal função restabelecer a oclusão dentária. Ou seja, o perfeito engrenamento dos dentes superiores com os inferiores.

Essa função é fundamental para uma mastigação correta e, consequentemente, a adequada nutrição e saúde bucal. Com o restabelecimento da oclusão, evitam-se problemas relativos à respiração, deglutição e também da fala.

Inicialmente é realizada uma avaliação para definir qual tipo de aparelho será utilizado pelo paciente. Quando isso é definido, o profissional pode elaborar e instalar o aparelho na pessoa.

Assim, através de um sistema de pressão, os dentes passam por um processo de alinhamento, nivelamento e correção do problema oclusal existente.

Por fim, ocorre a finalização do tratamento. Esta fase é bastante importante, pois é aqui onde tudo o que foi feito é realmente “fixado”.

Em caso de utilização do aparelho fixo, pode ser necessário ainda um processo de contenção após a retirada do aparelho.

Entretanto, durante a fase do patinho feio o mais comum é o modelo ortodôntico móvel. E é bom lembrar que através do tratamento o patinho feio poderá virar um belo cisne branco.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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