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Dispositivos de carga acoplada formam imagens radiográficas

Dispositivos de carga acoplada formam imagens radiográficas

Confira aqui como os dispositivos de carga acoplada são utilizados na área da odontologia

No ramo da odontologia, os profissionais das diferentes áreas precisam usar técnicas para estabelecer diagnósticos e tratamentos. Um exemplo dessas técnicas é o uso de dispositivos de carga acoplada.

Neste artigo vamos tirar todas as suas dúvidas e curiosidades sobre os dispositivos de carga acoplada.

Dispositivos de carga acoplada são tipos de sensores que permitem a formação de imagens radiográficas. Esses tipos de dispositivos também são conhecidos como receptores CCD (charge-coupled device).

Como São Usados os Dispositivos de Carga Acoplado?

O sistema de dispositivo de carga acoplada funciona como detector indireto. Ou seja, antes dos raios radiográficos chegarem no CCD, eles passam pelo material cintilador.

Pode parecer um pouco confuso, mas pode ficar tranquilo! Vamos explicar como funciona o processo das radiografias digitais e digitalizadas.

Bom, na hora de realizar a radiografia, o profissional prepara o paciente para o procedimento. Dessa forma, o radiologista projeta os raios x.

Essa incidência de raios x chega no material cintilador. Assim, ele é o responsável por converter esses raios x em luz.

A partir disso, a luz chega no CCD, e assim, é convertida em carga elétrica. Por fim, a carga, que está como sinal analógico, se transforma em sinal digital. Esse processo permite a formação de imagens.

Características dos Dispositivos de Carga Acoplada

Os dispositivos de carga acoplada usados a radiologia digital apresentam algumas características marcantes.

As principais são:

  • O tamanho da sua face ativa é variado;
  • Em relação à flexibilidade, o sistema CCD é considerado rígido;
  • O volume externo do sensor é maior do que outros tipos de sistema, como o que utiliza placas de fósforo;
  • Mostram ter uma escala dinâmica estreita

Curiosidade: a partir das características do sistema CCD, é possível estabelecer qual tipo de máquina da radiologia odontológica deve ser usada em conjunto com esses sensores radiográficos odontológicos.

Dessa forma, os profissionais recomendam que os sensores CCD sejam utilizados em conjunto com aparelhos de raios x que permitem a escolha do tempo de exposição. Nesse caso, o tempo de exposição deve ser pequeno.

Quando os Dispositivos São Utilizados?

Os profissionais da odontologia indicam os procedimento de raio x (com o uso do sistema CCD) nos seguintes casos:

  • Tratamentos endodônticos: o sensor CCD permite imagens mais claras para um melhor tratamento;
  • Para mensurar os canais radiculares;
  • Diagnosticar lesões ósseas periapicais;
  • Observar o comprimento dos dentes de leite incisivos;
  • Diagnóstico de fraturas radiculares;
  • Diagnóstico de cárie: nesse caso, o sistema CCD é usado principalmente no diagnóstico de cárie oclusal e proximal;
  • Verificação de possíveis imperfeições marginais nas restaurações que são de resina;
  • Tratamento restaurador;
  • Verificação de reabsorções radiculares que são externas;
  • Diagnóstico de lesões localizadas na superfície oclusal; e
  • Diagnóstico de lesões periapicais.

É importante registrar que os dentistas desenvolvem habilidades durante a faculdade de odontologia para saber lidar e manusear certos aparelhos de raio x. Portanto, é um conhecimento essencial para todos os profissionais.

Agora você já conhece melhor sobre os dispositivos de carga acoplada. Dessa forma, é fácil entender se esses sensores serão usados durante o diagnóstico ou tratamento e como eles podem trazer resultados positivos.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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