Entenda um pouco mais sobre esse processo e a importância da dentina para nossa boca
Você já ouviu falar sobre a dentina? Esse tecido compõe maior parte de nossos dentes, dando a eles uma forma geral. Contudo, ela não existiria se o nosso corpo não realizasse a dentinogênese.
O processo é extremamente importante para a nossa saúde bucal. Sem ela, as estruturas dentárias ficariam descoloridas e muito mais frágeis que o convencional. Mas, afinal, o que é dentinogênese?
Dentinogênese é o processo pelo qual a dentina dental é formada. Ele ocorre em duas etapas principais: primeiro a formação da matriz dentinária ou pré-dentina. Em seguida, essa formação é calcificada, originando a dentina.
Um pouco mais sobre a dentina!
Já foi dito que a dentinogênese é o processo responsável pela formação da dentina. Agora está na hora de descobrir um pouquinho mais sobre essa estrutura tão importante para nossos órgãos dentários.
A dentina é um tecido conjuntivo avascular, mais duro que o próprio osso e de cor branca ou amarelada.
Ela é formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo I, glicosaminoglicanos, fosfoproteína, fosfolipídios e sais de cálcio em forma de cristais de hidroxiapatita.
A principal função da dentina é absorver impactos externos causados por alimentos ou desgastes. Ela também é a grande responsável pelos dentes sensíveis, uma vez que cuida área sensitiva dessa estrutura.
A sensibilidade normalmente tem sua origem quando a dentina dental é exposta, que acontece quando o dente perde esmalte ou há retração gengival.
Com isso, mudanças bruscas de temperatura e alguns tipos de alimentos afetam diretamente essa parte do dente, ocasionando a hipersensibilidade.
Assim, é preciso que o paciente realize algum tratamento para combater a exposição da dentina e eliminar os sintomas da hipersensibilidade.
Os procedimentos mais comuns envolvem a aplicação de verniz ou gel de flúor nas áreas expostas. Utilizar um agente fixador na região também pode ser uma boa solução ao problema.
A sensibilidade dentária também pode ser desencadeada por uma cárie ou gengivite. No caso da cárie, o dentista pode realizar uma restauração dental, enquanto a profilaxia é o melhor tratamento para a gengivite.
Dentinogênese Imperfeita
A dentinogênese imperfeita é uma anomalia genética do desenvolvimento dentário. Assim, os dentes podem perder a cor e a força, ficando mais fracos, o que propicia o surgimento de diversos problemas dentários.
O curioso é que a doença pode se manifestar tanto em dentes decíduos quanto permanentes. Entretanto, ela é relativamente rara, aparecendo, aproximadamente, em 1 a cada 7.000 pessoas.
Estudiosos da área apontam que existem três formas de manifestação da dentinogênese imperfeita, sendo elas:
- Tipo I – ocorre em pessoas que têm osteogênese imperfeita, uma condição genética na qual ossos frágeis quebram com facilidade. Isso normalmente é traço autossômico dominante com expressividade variável, mas podem ser recessivos se associado a osteogênese imperfeita do tipo recessiva;
- Tipo II – é um traço autossômico dominante e é, de fato, a mais comum das doenças autossômicas dominantes nos seres humanos. Algumas famílias com tipo II têm progressiva perda auditiva, além de anormalidades dentárias.
- Tipo III – esse tipo de dentinogênese imperfeita foi identificado pela primeira vez em uma população de Brandywine, Maryland, nos Estados Unidos. Alguns investigadores acreditam que tipo II e tipo III podem ser o mesmo transtorno.
Agora você já está por dentro do assunto e sabe tudo sobre a dentinogênese e a dentina. Lembre-se de sempre ficar bem atento com essa região, afinal ela é fundamental para a composição de nossos dentes.