Descubra quais são as causas e o tratamento para a anomalia
São diversas as infecções odontogênicas que podem acometer a nossa cavidade bucal. Muitas delas podem ser facilmente revertidas por meio de tratamento. Entretanto, podem haver algumas sequelas, como um cisto residual.
O interessante é que na maioria dos casos, o cisto residual passa despercebido. Assim, ele só é detectado quando o paciente realiza uma radiografia de rotina, por exemplo.
Cisto residual é aquele que surge em decorrência de uma infecção odontogênica e permanece no interior dos ossos maxilares, mesmo após a remoção de seu fator causador.
Sobre o Cisto Residual e Como ele é Removido
Apesar de, como já dissemos anteriormente, em algumas ocasiões esse tipo de cisto passar despercebido, em alguns casos ele pode causar expansão das corticais ósseas, aumento de volume, dor e até mesmo deformidade facial.
Assim, é necessário que ele seja removido cirurgicamente. A extração deve ser completa e o procedimento cirúrgico pode ser ambulatorial.
Geralmente a cicatrização não apresenta intercorrências. Após um certo período, que pode variar entre 3 e 6 meses, o esperado é que haja uma neoformação óssea no local anteriormente ocupado pela lesão.
Principal Tipo de Cisto Residual
A principal manifestação do cisto residual ocorre por meio do cisto radicular. A lesão normalmente está relacionada à necroses pulpares.
Esse tipo de inflamação está diretamente relacionada à presença de cárie ou trauma dentário, sendo muito mais comum na dentição permanente dos pacientes.
Porém, também pode ocorrer na dentição decídua, onde geralmente não é diagnosticado. Nela, a anomalia é mais comum nos molares mandibulares, aparecendo entre ou ao redor das raízes do órgão dental.
O cisto radicular, assim como o residual, comumente é identificado por meio das radiografias odontológicas. Por isso, reforçamos a importância de realizar esse procedimento regularmente com o seu dentista de confiança.
Assim que o cisto é diagnosticado, o dentista já pode iniciar o tratamento. O procedimento padrão é a extração do dente onde o cisto está localizado e a curetagem do epitélio na zona da patologia apical.
A remoção do cisto é necessária para que ele não cresça e afete outras áreas da cavidade bucal.
Entretanto, no caso de um procedimento mal feito, onde a curetagem não é completa, o corpo pode desenvolver o cisto residual ou, como também é conhecido, cisto periapical residual.
O recomendado é que após a extração do cisto radicular o paciente continue realizando consultas periódicas ao dentista, com o intuito de atestar a eficácia do tratamento e evitar maiores complicações.
Prevenindo o Cisto Residual
Não existe melhor maneira de se prevenir contra o cisto que não deixando o seu fator causador se desenvolver.
Assim, o recomendado é efetuar uma higiene bucal adequada, escovando os dentes pelo menos três vezes ao dia e utilizando o fio dental.
Visitar o seu profissional de confiança com regularidade também é uma boa. Afinal, os cistos e outras anomalias bucais só podem ser diagnosticados corretamente através de radiografias.
Além disso, um meio de prevenção bastante eficaz é a correta extração de cistos radiculares para que não haja a formação do cisto residual.