Descubra como é a estrutura e a quais problemas bucais os alvéolos estão relacionados
O dente é uma estrutura fundamental para todos nós. Ele auxilia na nossa fala, respiração e mastigação, que é parte indispensável do processo digestivo. Mas você sabe quem é responsável por sustentar os órgãos dentários? O nome dessa estrutura é alvéolo dentário.
O alvéolo dentário existe em função dos dentes, logo, na perda deles, o alvéolo correspondente deixa de existir, sendo reabsorvido.
Um alvéolo dentário é a cavidade dos ossos da maxila e da mandíbula onde os dentes ficam alojados. A sua principal função é dar suporte aos nossos dentes, para que possamos mastigar os alimentos com segurança.
Processo alveolar
O processo alveolar, também conhecido como osso alveolar é a borda espessa dos nossos ossos mandibulares, que agrega os alvéolos dentários.
Esse conjunto é responsável por prender os dente aos ossos da maxila e da mandíbula. A parte curva do processo mandibular recebe o nome de arco alveolar.
Complicações trazidas pelos alvéolos dentários
O alvéolo também pode trazer algumas complicações após uma extração dentária. Entre elas estão infecções, amortecimento do lábio inferior ou da língua, devido a dano no nervo, e rigidez mandibular.
Outro quadro bastante comum é a ocorrência de alvéolos secos, também conhecido como alveolite, uma patologia que afeta o osso alveolar. Nesse artigo iremos entender um pouco mais sobre como essa patologia se manifesta.
O que é alveolite?
Após a remoção de um dente, ocorre a formação de um coágulo de sangue, chamado de intra alveolar. Esse coágulo é imprescindível, já que preserva toda área onde o elemento dental estava inserido, como as terminações ósseas e nervosas.
A alveolite se desenvolve quando esse coágulo se dissolve, desloca-se ou simplesmente não é formado, ou seja, a patologia é fruto da ausência dele.
Assim, os nervos ficam expostos, o que torna aquele espaço mais suscetível a inflamações e também causa muitas dores e sensibilidade.
Quais são as causas desse problema?
Agora iremos alguns fatores de risco que aumentam consideravelmente a chance da pessoa desenvolver alveolite após uma extração dental:
- Infecções bucais;
- Utilização de contraceptivos bucais;
- Não tratar devidamente o ferimento após a remoção dentária;
- Não realizar a higiene bucal corretamente;
- O tabagismo.
Sintomas da alveolite
A alveolite geralmente tem início entre 3 a 4 dias após a cirurgia. Ela começa com sintomas mais amenos, mas que com o tempo se desenvolvem, podendo se tornar bastante incômodos. Alguns dos sintomas mais comuns são:
- Dor de dente que pode irradiar para o pescoço e ouvido;
- Mau hálito;
- Gosto desagradável na boca;
- Aumento da sensibilidade na gengiva;
- Febre;
- Presença de pus na região inflamada.
Prevenção e tratamento
O tratamento da alveolite pode ser realizado a partir do uso de antibióticos e/ou anti-inflamatórios.
Dependendo da extensão do problema, pode ser necessário a aplicação de anestesia local para que o profissional realize a limpeza do alvéolo.
O procedimento pode ser realizado por um cirurgião bucomaxilofacial ou pelo dentista.
Mas também existem algumas dicas a serem seguidas que podem ajudar a prevenir o problema. O primeiro passo é não realizar qualquer atividade rigorosa que possa causar alguma lesão ao ferimento.
Essas atividades podem incluir coisas simples como beber por um canudo ou cuspir vigorosamente, pois ambas têm o potencial de deslocar um coágulo sanguíneo.
Outro fator de extrema importância é evitar o tabagismo. mas a questão é que o tabaco deve ser evitado tanto antes quanto depois do procedimento cirúrgico.
Também é fundamental seguir as recomendações de seu dentista após o procedimento. É comum que os profissionais recomendem que você ingira bastante água, não escove os dentes nas primeiras 24 horas após a cirurgia, evite alimentos específicos e utilize enxaguantes antibacterianos.
Agora você já conhece a estrutura e os problemas que podem ser causados a partir do alvéolo dentário.