O procedimento auxilia na identificação de doenças bucais e sistêmicas
A utilização do DNA da saliva para o diagnóstico de diversas doenças vem sendo cada vez mais empregada nas diversas áreas da saúde, inclusive na odontologia.
O principal motivo para o uso do DNA da saliva talvez seja a facilidade existente em sua coleta e armazenamento. Assim, ele pode ser facilmente incorporado na prática clínica.
DNA da saliva é uma prática já empregada há muitos anos. Esse fluido biológico contém múltiplos biomarcadores que ajudam a predizer a suscetibilidade de diferentes enfermidades, tanto orais quanto sistêmicas.
Dessa maneira, é possível que os profissionais da área da saúde realizam procedimentos com mais velocidade, prevenindo maiores complicações e curando seus pacientes da melhor maneira possível.
Apesar da extrema facilidade na realização do procedimento, ele desencadeia uma grande preocupação entre os profissionais.
Como a boca está repleta dos mais diversos tipos de bactérias, existe o receio de que teste de DNA da saliva possa ser contaminado com DNA bacteriano.
Assim, a análise poderia sofrer forte interferência na qualidade de sua genotipagem. Com isso, é necessário comparar o DNA da saliva com o DNA sanguíneo, observando e relatando as diferenças entre eles.
Como é realizada a análise do DNA da saliva?
Trata-se de um procedimento extremamente simples e indolor. Ele pode ser realizado tanto no consultório quanto na própria casa do paciente.
O primeiro passo é adquirir um kit de amostragem. Nele estão contidos um cotonete de amostragem, suporte de secagem e uma embalagem própria para a realização da técnica.
Em seguida, você deve pegar o cotonete e passar o seu algodão, suavemente, em uma das paredes internas da bochecha. O ideal é realizar a ação por pelo menos 40 segundos.
Depois, o paciente deve deixar o cotonete repousando no suporte de secagem por uma hora. Por fim, é necessário armazenar os cotonetes no envelope apropriado e preenchido com seus dados e enviá-lo ao laboratório.
Os resultados variam de acordo com a análise realizada. Geralmente, costumam ser passados para o paciente no período de um a sete dias.
Vantagens e desvantagens do procedimento
Agora está na hora de descobrirmos algumas vantagens e desvantagens do exame de DNA da saliva. A coleta de amostra salivar é um procedimento indolor e não invasivo.
Ela apresenta vantagens em algumas situações ou populações, como nos pacientes pediátricos, geriátricos ou que tenham resistência a exames de sangue.
Também é bastante indicado em regiões onde o acesso a procedimentos invasivos tradicionais para testes de análises clínicas não estejam disponíveis. Ademais, seus custos são inferiores aos da coleta sanguínea, por exemplo.
Contudo, nem todas as síndromes genéticas podem ser pesquisadas em DNA coletado pela saliva, pelo menos por enquanto.
Assim, algumas pessoas optam pela realização do exame de DNA sanguíneo. Apesar do preço mais alto, o principal argumento é que existe uma boa relação custo benefício.
Além disso, como já dissemos anteriormente, as bactérias bucais podem interferir no resultado final do exame de DNA da saliva, causando bastante confusão e sendo extremamente prejudicial aos objetivos do procedimento.
