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Papila incisiva pode ser afetada por lesões ou cisto

Papila incisiva pode ser afetada por lesões ou cisto

Área acima da fossa incisiva é propensa ao desenvolvimento de traumas

Nem todas as alterações e problemas bucais são fáceis de ser diagnosticados pelos dentistas. Traumas na papila incisiva, por exemplo, costumam ser mais difíceis de serem identificados por conta de sua ocorrência mais rara.

Conheça mais sobre a papila incisiva e as possíveis lesões que podem afetá-la.

Papila incisiva é uma estrutura elevada localizada na região atrás dos dentes incisivos centrais superiores. Assim, ela se encontra acima da fossa incisiva.

Essa fossa, também chamada da forame incisivo, é caracterizada por ser uma abertura pequena e em forma de funil, cercada por dois canais incisivos, um em cada maxila.

Além disso, a papila incisiva está na região anterior à rafe do palato. Rafe do palato é caracterizada por ser uma crista estreita e desprovida de submucosa.

Possíveis lesões na papila incisiva

As papilas incisivas são regiões propensas ao desenvolvimento de lesões ou até mesmo de inflamações.

Uma lesão traumática da papila incisiva pode ser causada por hábitos alimentares irregulares.

É comum que o consumo de alimentos muito quente, por exemplo, seja o responsável pela formação de lesões em áreas como o céu da boca e a papila incisiva.

Ainda, o consumo excessivo de cigarros também pode colocar em risco a saúde dessa região.

Em geral, uma papila incisiva inflamada é caracterizada pelo desenvolvimento de inchaço na região, além do aparecimento de edema. Outra patologia que pode acometer essa área da cavidade oral é o cisto na papila incisiva.

Ele é caracterizado por ser uma forma rara do cisto do ducto nasopalatino que se origina no interior do tecido epitelial da papila. O cisto do ducto nasopalatino é uma lesão não odontogênica de etiologia ainda desconhecida.

Contudo, acredita-se que seu desenvolvimento possa estar relacionado com a proliferação de epiteliais remanescentes ainda da formação do ducto nasopalatino.

Ele se manifesta nos maxilares e é o tipo de cisto não odontogênico mais frequente. Outras possíveis causas são traumas, infecções no ducto ou retenção de muco das glândulas salivares menores adjacentes.

Ele pode ser reconhecido durante exames radiográficos, nos quais se apresenta como uma lesão radio lúcida em forma de pera invertida. Contudo, isso não acontece com o cisto na papila incisiva.

Isso porque ele não se manifesta em exames de imagem radiográficos, por não atuar na remodelação do osso palatino. O cisto na papila incisiva pode ser tratado com remoção cirúrgica.

Diagnóstico de problemas na papila incisiva

É de extrema importância que o profissional se atente à possibilidade de problemas neste área.

Isso porque, graças a sua raridade e sintomas comuns a outros problemas odontológicos, é comum que os dentistas menos experientes confundam as patologias e não acertem na identificação adequada da lesão.

Isso é prejudicial para o paciente, uma vez que ele corre riscos de passar por tratamentos ou até mesmo procedimentos odontológicos desnecessários e inadequados.

A melhor maneira de identificar lesões nessa região bucal é realizar exames clínicos cuidados e uma anamnese detalhada.

A anamnese odontológica consiste em uma entrevista com o paciente, pela qual o profissional da odontologia pode ter acesso a todos os seus hábitos, histórico familiar e procedimentos pelos quais já passou.

Dessa maneira, é facilitada a identificação de lesões ou patologias que afetem áreas da cavidade bucal pouco conhecidas, como a papila incisiva.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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