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Tipos de cimentação e sua finalidade na odontologia

Tipos de cimentação e sua finalidade na odontologia

Técnica é essencial para finalização do procedimento de reabilitação oral

No dia a dia do consultório, existem alguns processos cruciais e rotineiros para o bom funcionamento dos procedimentos odontológicos: a cimentação é um deles.

Se você quer conhecer os diferentes tipos de cimentação que podem ser usados pelos dentistas, não deixe de ler este artigo até o fim!

Cimentação é a última fase de um processo de reconstrução e reabilitação dentária. Ela é extremamente importante pois faz com que as restaurações indiretas ou próteses dentárias se mantenham fixas aos elementos da arcada.

Vamos listar agora os diferentes tipo de cimentação e suas técnicas!

Cimentação Provisória

A cimentação provisória é essencial durante a confecção de uma restauração indireta.

Os cimentos provisórios têm entre suas principais características a resistência à força de compressão, naturais da cavidade bucal, como a força mastigatória.

Contudo, eles também apresentam baixa resistência à força de tração. Um risco relacionado a esse tipo de cimentação dentária é o desenvolvimento de uma inflamação na região da gengiva.

Isso porque o material pode acabar se alojando no espaço interior do sulco gengival. Para evitar que isso aconteça, existe um passo a passo importante a ser cumprido pelo profissional durante a aplicação da cimentação provisória:

  • Lubrificar a região cervical com vaselina sólida;
  • Aplicar o cimento;
  • Após a remoção, realizar um exame detalhado afim de garantir a remoção completa do material.

Para o procedimento do cimento provisório, comumente são utilizados os cimentos em óxido de zinco e eugenol. Isso porque os materiais apresentam baixo custo e maior facilidade para manipulação.

Além disso, eles também facilitam a limpeza da superfície interna provisória.

Cimentação Permanente

Existem três tipos de materiais que podem ser utilizados em uma cimentação odontológica permanente. São eles:

  • Cimento em fosfato de zinco – essa técnica de cimentação é uma das mais utilizadas nos consultórios odontológicos e uma das mais tradicionais. Isso porque ela é uma das mais seguras das quais se têm conhecimento. Contudo, ela apresenta uma série de desvantagens, como chances de dissolução na cavidade bucal ou irritação. O procedimento ocorre através da mistura da substância em pó e em formato líquido.
  • Cimento resinoso – a base do desenvolvimento do cimento resinoso são os sistemas adesivos. Além disso, esse tipo de cimentação dental conta com mais possibilidade em cores. Ela é ativada através da polimerização e pode ser ativado quimicamente, fotoativado ou de ativação dual Para sua colocação, é necessário antes preparar o dente com uma profilaxia cuidadosa. Após isso, ocorre o condicionamento do elemento da arcada dentária utilizado ácido fosfórico. A peça cerâmica, por sua vez, é condicionada com ácido fluorídrico. O condicionamento é completo com o contato com a luz. Contudo, já estão disponíveis no mercado materiais que dispensam o condicionamento.
  • Cimento em ionômero de vidro – o cimento em ionômero de vidro tem seu uso classificado em restaurações indiretas, restaurações diretas ou uso para para forramento ou base de restaurações. Ele tem como características positivas a facilidade de manipulação e de execução. Contudo, existem alguns riscos relacionados ao seu uso. Um deles é a possibilidade de contaminação pela saliva. Desse modo, sua utilização é indicada apenas para casos específicos.

É importante que o processo de cimentação não seja negligenciado ou feito de forma incorreta pelo dentista. Isso porque um erro poderia comprometer toda a estrutura ajustada até então.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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