Entenda tudo sobre o medicamento anti-inflamatório e sua atuação na odontologia
Tanto os dentistas quanto os mais diversos profissionais da área da saúde estão em contato frequente com os mais diversos medicamentos. Entre eles, é possível citar o meloxicam.
O meloxicam é indicado no alívio sintomático da inflamação e dor de intensidade ligeira a moderada, em doenças reumáticas e outras afecções musculosqueléticas.
Meloxicam, em sua forma ativa, é um anti-inflamatório pertencente à família dos não-esteroides. Normalmente, é utilizado no combate de dores e inflamação.
Como usar o meloxicam?
Como o potencial para reações adversas aumenta com a dose e com o tempo de exposição, deve-se utilizar a menor dose diária eficaz durante o menor tempo possível.
Os comprimidos de Meloxicam devem ser ingeridos com água ou algum outro líquido, juntamente com alimentos.
A dose total diária de Meloxicam deve ser administrada como única. O recomendado, independentemente da formulação, é 15 mg.
Qual é a ação do meloxicam?
O meloxicam apresenta propriedades anti-inflamatórias contra dor e febre. Ele age inibindo preferencialmente o funcionamento da enzima responsável pela inflamação, COX-2, e da COX-1 em menor extensão.
O tempo médio para o início da ação do medicamento é de 80 a 90 minutos após a ingestão.
Já quando falamos de uma atuação mais específica do meloxicam na odontologia, é possível dizer que alguns profissionais consideram o uso do remédio em reparos ósseos de pacientes com implantes de titânio recentes.
Isso ocorre pois, segundo alguns estudos, os anti-inflamatórios não esteroidais podem promover alterações no metabolismo do tecido ósseo, influenciando no processo de reparo de fraturas.
Contra-indicações do medicamento
O meloxicam é contra-indicado para pacientes:
- Possuam alergia ao medicamento ou aspirina;
- Tenham asma sensível à aspirina;
- Sofram de insuficiência renal avançada;
- Estejam em período de gravidez.
Reações adversas do medicamento
Como já dissemos, o potencial para reações adversas aumenta com a dose e o tempo de exposição ao medicamento.
Assim, é possível dizer que de acordo com o contato do paciente com a substância, podem existir:
Reações comuns
- cefaleia;
- dor abdominal;
- dispepsia;
- diarreia;
- náusea;
- vômitos.
Reações incomuns
- anemia;
- hipersensibilidade imediata;
- tontura;
- sonolência;
- vertigem;
- aumento da pressão arterial;
- rubor facial;
- hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica;
- gastrite;
- estomatite;
- constipação;
- flatulência;
- eructação.
Reações raras
- alteração da contagem de células sanguíneas;
- leucopenia;
- trombocitopenia;
- alteração do humor;
- distúrbio visual inclusive visão turva;
- conjuntivite;
- zumbido;
- palpitações;
- asma;
- úlcera gastroduodenal;
- colite;
- esofagite;
- necrólise epidérmica tóxica;
- urticária.
Reações muito raras
- perfuração gastrintestinal;
- hepatite;
- dermatite bolhosa;
- eritema multiforme;
- insuficiência renal aguda.
Estudos ainda indicam que existe algumas reações que podem ocorrer com frequência desconhecida, o que pode dificultar bastante o trabalho dos profissionais da área da saúde ao identificar.
Entre elas, é possível citar uma reação anafilática, reação anafilactoide, estado confusional, desorientação, reação de fotossensibilidade, infertilidade feminina.
Ainda durante o tratamento você poderá apresentar reações indesejadas, relacionadas ao sistema nervoso, como visão borrada, tontura, vertigem ou sonolência.
Portanto, você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas e evitar tais tarefas potencialmente arriscadas, caso você apresente estas reações ao meloxicam. Assim é possível evitar maiores complicações.