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Carcinoma oral de células escamosas é uma doença grave

Carcinoma oral de células escamosas é uma doença grave

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer é indispensável para o sucesso do tratamento

Existem diversos tipos de câncer e todos sabemos de sua gravidade. O carcinoma oral de células escamosas é um deles e deve receber atenção de médicos, dentistas e pacientes.

Em grande parte dos casos, o carcinoma oral de células escamosas é tratado cirurgicamente. Suas causas estão relacionadas a alguns abusos, e neste artigo, vamos detalhar cada uma delas.

Carcinoma oral de células escamosas é um câncer da cavidade bucal comum, que costuma se manifestar em adultos após os cinquenta anos de idade.

Como o Carcinoma oral de células escamosas se manifesta?

Ocorrendo entre as bordas dos lábios e a junção dos palatos ou ainda em um terço posterior da língua, o risco de desenvolver a doença aumenta muito quando o consumo de bebidas alcoólicas é abusivo.

A combinação do tabagismo excessivo e abuso de álcool pode agravar ainda mais os riscos de desenvolvimento desse tipo de câncer.

Outro fator que contribuiu é o HPV. Ele é normalmente contraído pelo contato oral genital e pode desempenhar papel etiológico de alguns cânceres bucais.

Porém, não está claramente relacionado ao câncer bucal assim como está no câncer orofaríngeo. O carcinoma de células escamosas bucal pode ainda ter sido resultado de quaisquer irritações crônicas, como por exemplo:

  • O aparecimento da cárie dental;
  • Abuso de enxaguantes bucais;
  • Pessoas que tem o costume de mascar tabaco ou substâncias similares;

Principais sintomas do Carcinoma oral de células escamosas

Ainda no inícios e nas primeiras manifestações do carcinoma de células escamosas da boca, as lesões orais são assintomáticas, apresentando a necessidade de triagem oral.

Grande parte dos profissionais de odontologia examina cuidadosamente a cavidade oral e a orofaringe em sua consultas e atendimentos do dia a dia.

Eles podem ainda fazer biópsia com escova das áreas que apresentem anormalidades. As lesões se manifestam como áreas de eritroplaquia ou leucoplaquia e podem ser ainda classificadas como exofíticas ou ulceradas.

Realizando o diagnóstico do carcinoma

Sem muitas particularidades, o diagnóstico é basicamente o mesmo para outros tipos de câncer. Envolve então:

  • Biópsia;
  • Endoscopia para detectar segundo tumor primário;
  • Radiografia de tórax;
  • Tomografia da cabeça e do pescoço.

A biópsia é fundamental e deve ser realizada em todas e quaisquer áreas suspeitas. É opcional realizar por método incisional ou com uma escova, dependendo apenas da preferência do cirurgião-dentista.

Laringoscopia direta e a esofagoscopia são feitas em todos os pacientes com câncer na cavidade oral, com objetivo principal de excluir um possível segundo tumor primário simultâneo.

É comum ainda fazer a tomografia de cabeça e pescoço e realizar radiografia de tórax.

Como funciona o tratamento do Carcinoma?

O tratamento desse tipo de câncer irá envolver basicamente a cirurgia de retirada do tumor, junto com a radio ou quimioterapia pós-operatória, conforme a necessidade do paciente.

Na maioria dos cânceres da cavidade oral, a cirurgia é o tratamento inicial. Opções como a quimio ou radioterapia são adicionadas após a cirurgia, caso a doença esteja em nível mais avançado ou ainda apresente características de alto risco.

O tratamento do carcinoma oral de células escamosas envolve ainda a reconstrução cirúrgica de rotina, que minimiza sequelas orais pós-operatórias. Dessa forma, os processos variam desde retalhos locais de tecido a implantações de enxertos.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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