Entenda um pouco mais sobre a corticotomia alveolar e sua relação com o tratamento ortodôntico
Você já passou por algum tratamento ortodôntico? O processo não é muito agradável, mas pode ser extremamente necessário. E, buscando aumentar a eficácia desses tratamentos, profissionais vêm utilizando uma técnica chamada corticotomia alveolar.
Segundo os dentistas, a corticotomia alveolar pode reduzir drasticamente o tempo de duração de um tratamento ortodôntico, o que tende a entusiasmar os pacientes. Mas, afinal, em que consiste essa técnica?
Corticotomia alveolar é definida como uma intervenção cirúrgica limitada à porção cortical do osso alveolar que possui o objetivo de complementar o tratamento ortodôntico.
Implementação da Corticotomia Alveolar na Odontologia
A relação das corticotomias alveolares com odontologia já existe há bastante tempo. Entretanto, essa nunca foi a técnica preferida dos ortodontistas.
Porém, no decorrer da última década, a utilização do procedimento foi novamente sugerido como um fator potencializador. É importante ressaltar que o procedimento não é obrigatório e varia de acordo com a decisão do dentista.
Nesse período, as tentativas para se diminuir o tempo necessário para a movimentação dentária se dividiu em três categorias:
- Através da administração local de substâncias químicas;
- Estimulação mecânica ou física do osso alveolar;
- Intervenções cirúrgicas, como é o caso da corticotomia alveolar.
Assim, através de pesquisas e testes, especialistas estipularam que a realização de corticotomias poderia ser uma terapia auxiliar extremamente válida em tratamentos ortodônticos.
Apesar disso, os outros procedimentos não são descartados. Trata-se de uma questão de preferência, que varia de dentista para dentista.
Corticotomia Alveolar e o Tratamento Ortodôntico
A corticotomia consiste na realização de desgastes na cortical óssea, as quais podem ser realizadas tanto na superfície vestibular quanto na lingual, em uma ou em ambas as arcadas.
Após o trauma causado pela corticotomia ao tecido ósseo, ocorre uma remodelação estrutural para aumentar e acelerar o processo de reparo tecidual e recuperação funcional.
Em seguida, o tecido ósseo apresenta um estágio biológico chamando fenômeno aceleratório regional. Ele se caracteriza pelo aumento do metabolismo e diminuição da densidade, ambos transitórios e localizados.
Assim, estudos indicam que quando o metabolismo do osso alveolar se encontra aumentado, o movimento ortodôntico é acelerado.
Um pouco mais sobre o Tratamento Ortodôntico
O tratamento ortodôntico tem como principal função restabelecer a oclusão dentária. Ou seja, o perfeito engrenamento dos dentes superiores com os inferiores.
Essa função é fundamental para uma mastigação correta e, consequentemente, a adequada nutrição e saúde bucal. Com o restabelecimento da oclusão, evitam-se problemas relativos à respiração, deglutição e também da fala.
A realização do tratamento se dá por diversas formas, sendo as mais comuns pelo uso de aparelhos ortodônticos fixos ou móveis.
Os aparelhos têm o papel de alterar o crescimento mandibular e corrigir as falhas dentárias da mordida. Para isso, o tratamento é dividido em fases, sendo elas:
- Diagnóstico e planejamento;
- Instalação do aparelho;
- Alinhamento;
- Correção;
- Finalização;
- Contenção.
No decorrer do processo, o dentista pode observar se é válida a realização de uma corticotomia alveolar e sugerir a realização do procedimento ao paciente. Assim, é possível obter resultados com mais agilidade, sem perder a qualidade do serviço.