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Alterações dentoesqueléticas são fundamentais para a saúde bucal

Alterações dentoesqueléticas são fundamentais para a saúde bucal

Entenda como elas são realizadas e quais as suas principais funções

Todo mundo sabe que a má oclusão dentária é um enorme problema na vida de milhares de pessoas no mundo inteiro. E para solucionar este empecilho podem ser realizadas as alterações dentoesqueléticas.

Assim, especialistas realizam constantes estudos e avaliações para desvendar as causas e características dessas desarmonias, visando realizar as alterações dentoesqueléticas da melhor maneira possível nos pacientes.

Alterações dentoesqueléticas são modificações no posicionamento dentário do paciente. Elas são promovidas pela utilização de algum dispositivo ortodôntico recomendado pelo dentista.

Como são realizadas as alterações dentoesqueléticas?

Entre os tratamentos ortodônticos mais utilizados para melhorar o perfil facial dos pacientes está o uso de aparelhos fixos ou móveis.

Estes instrumentos são bastante eficazes, e ajudam o paciente a conseguir dentes e ossos maxilares com uma boa formação.

Para isso, os aparelhos exercem pressão nos elementos dentários dos pacientes. O tipo de tratamento varia de acordo com a gravidade do problema enfrentado pelo paciente, e também pelo diagnóstico apresentado.

Entretanto, é possível dizer que o aparelho fixo é o tratamento mais comum. Ele consiste em peças coladas, que são chamadas de braquetes, nos dentes com resina.

Os braquetes colados são conectados com fios metálicos maleáveis em formatos de arco. Esse sistema permite que o dispositivo coloque força e tensão nos dentes para que eles encontrem a posição correta dentro da boca.

É interessante ressaltar que o processo pode durar meses ou até anos. Isso depende muito de cada situação.

Já os aparelhos fixos especiais são fixados nos dentes por meio de bandas. Eles servem para controlar a língua-presa e sequelas decorrentes do costume de chupar os dedos.

Também há o mantenedor de espaço fixo, que mantém aberto o espaço deixado por um dente de leite que cai precocemente. Assim, evita-se que a ausência dentária ocasione alguma má formação dentária futura.

Os aparelhos móveis são mais diversos e também funcionam como forma de tratamento. Entre eles, os niveladores surgem como uma alternativa para os aparelhos fixos.

Eles possuem função semelhante a dos dispositivos fixos. Entretanto, não têm os fios, nem os braquetes e podem ser removidos durante refeições, facilitando a vida do usuário.

A ortodontia também utiliza aparelhos reposicionadores de mandíbulas para tentar um fechamento mais correto.

Quais são os tipos de oclusão dentária?

Os diferentes tipos de oclusão são divididos em:

  • Classe I – esse tipo de oclusão é considerado o mais comum e correto. É caracterizado pela presença de dentes superiores levemente maiores que os inferiores. Portanto, a mordida ocorre de maneira normal.
  • Classe II – é considerado um tipo de má oclusão. Na oclusão dentária de classe II, a parte superior da arcada dentária é muito maior quando comparada com a parte inferior, sendo acompanhada do avanço do maxilar.
  • Classe III – dessa vez, a diferença de tamanho é relacionada aos dentes inferiores. Nesse tipo de má oclusão, os dentes inferiores se apresentam extremamente menores do que os superiores. Desse modo, ocorre o avanço da mandíbula.

O importante é ter acompanhamento periódico com um dentista de confiança. Assim, ele poderá observar alterações oclusais e indicar quais alterações dentoesqueléticas devem ser realizadas no paciente.

ACESSO RÁPIDO
    Silmara Alves Rozo Ducatti
    Silmara Alves Rozo Ducatti é cirurgiã-dentista graduada pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) e especialista em Ortodontia pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (SIOMS). Possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 121811 e integra a equipe odontológica da RD Design Oral, que fica na Alameda Grajaú, 98 - sala 1207 - Alphaville, Barueri - SP.

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