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Entenda a ortodontia preventiva e seus objetivos

Entenda a ortodontia preventiva e seus objetivos

Fora a ortodontia preventiva, existem mais dois tipos: a interceptiva e a corretiva

Existem diversas razões que exigem a intervenção de tratamentos ortodônticos. Algumas disfunções conseguem ser  diagnosticadas com antecedência, outras não. Independente disso, a ortodontia preventiva evita que elas se desenvolvam e causem consequências ainda maiores.

Além da ortodontia preventiva, há também a interceptiva e a corretiva. Cada uma possui um intuito diferente, mas estão interligadas e há uma espécie de evolução entre elas. Neste artigo explicaremos quais são seus objetivos.

A ortodontia preventiva, como o próprio nome diz, age para prevenir o acentuamento de problemas relacionados à má oclusão. Dessa forma, faz com que o paciente evite problemas futuros, que, dependendo do que for, podem trazer enormes complicações.

Como funciona a ortodontia preventiva?

Esse método faz com que o paciente evite colocar aparelho fixo, extraia dentes no futuro com o propósito de alinhar a arcada e não precise de cirurgias ortognáticas.

O dentista irá identificar disfunções que, posteriormente, ocasionarão em um mal desenvolvimento dos dentes. Dentre elas estão os problemas de:

  • Dicção: quando a língua empurra os dentes durante a fala, por exemplo;
  • Respiração: quando o paciente só respira pela boca, podendo causar alguma má-formação na arcada dentária;
  • Hábitos: quando algum costume do paciente pode interferir na saúde bucal, como chupar chupeta ou dedo.

Se o problema estiver relacionado com fonoaudiologia, o dentista deverá encaminhar a pessoa para esta área também. Dessa forma, através de uma interdisciplinaridade, os profissionais irão corrigir os distúrbios.

A melhor fase para iniciar a ortodontia é na infância, principalmente quando estivermos com nossos dentes de leite nascendo, dos 5 aos 12 anos. É nela que nosso corpo mais sofre alterações, necessitando de maior acompanhamento.

Confira quais são quais as principais etapas realizadas:

  • Monitoramento dos espaços do dente para ver se a cavidade comporta todos;
  • Extração de dentes de leite quando demoram a dar espaço para a erupção dos permanentes;
  • Tratamentos de cárie;
  • Uso do expansor palatino para obter uma arcada alinhada. Esse processo aumenta o arco dentário do maxilar superior.

Como funciona a ortodontia interceptiva?

A ortodontia interceptiva atua de modo a intervir quando o dentista identifica alguma disfunção já presente.

O problema mais comum desse tópico é a mordida cruzada, que é uma desarmonia da oclusão.

Quando mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será o tratamento. Portanto, se o distúrbio estiver  instalado há bastante tempo, os ajustes a serem feitos serão mais complexos, demorando mais tempo para a correção.

Tratamentos da interceptiva:

  • Placa removível de mola digital;
  • Plano inclinado para tratamento de má oclusão;
  • Expansor palatino;
  • Uso de aparelhos ortodônticos, tanto móvel quanto fixo.

Como funciona a ortodontia corretiva?

Quando uma disfunção torna-se permanente, o dentista deve resolvê-la por meio da ortodontia corretiva.

Nesse quesito também é feito o uso de aparelhos ortodônticos. Mas, agora, é necessário o uso do aparelho fixo, já que o reparo terá de ser de maneira mecânica, sendo solucionado de maneira gradativa.

Assim, os dentes serão remanejados para os locais adequados.

Ainda há casos mais específicos, em que o dentista pode realizar a exodontia de algum dente, quando ele estiver prejudicando a arcada, ou uma cirurgia ortognática, para reposicionar a mandíbula.

Em resumo, como vimos, os três tipos de ortodontia podem oferecer tratamentos semelhantes. No entanto, seus objetivos são diferentes. A ortodontia preventiva tentar evitar o problema, a interceptiva intervém logo que o problema surge e a corretiva repara quando ele já está instalado.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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