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Diagnóstico da fluorose dentária e seus principais tratamentos

Diagnóstico da fluorose dentária e seus principais tratamentos

Comum entre crianças e bebês, a fluorose dentária ocorre com o uso excessivo de flúor

Você já observou pequenas manchas brancas nos dentes das pessoas, sejam em adultos ou crianças? Elas normalmente chamam a atenção e se destacam nos sorrisos. Essas manchas são ocasionadas por diversos motivos, como princípio de cáries, hipoplasia do esmalte e fluorose dentária.

Entre esses três problemas, a fluorose dentária é a doença que costuma se manifestar com mais frequência nos bebês e crianças. O motivo é que nessa faixa etária se dá a formação e desenvolvimento dos primeiros dentes (sejam eles de leite ou definitivos). Apesar de geralmente afetar os pequenos de até seis anos, não é incomum também evidenciar-se em adultos.

Fluorose dentária é uma patologia que afeta os dentes e se desenvolve durante sua formação. Ela é desencadeada em pessoas que fazem o uso excessivo de flúor, alimentos e bebidas ácidos e também em indivíduos com histórico de refluxo, uma vez que sua boca pode apresentar níveis de acidez mais altos que o normal.

A fluorose dental é identificada por meio de pequenas manchas ou defeitos nos dentes. Sua aparição tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que 90% dos produtos de higiene bucal atualmente contém flúor.

Essas manchas normalmente são pequenas, irregulares e brancas. As cores mudam quando a situação é mais grave: as manchas passar a ter uma tonalidade mais escura. Elas costumam ficar castanhas ou marrons e ocasionam irregularidades no dente.

Essas irregularidades deixam os dentes mais fracos e comprometem a estética dentária, o que pode afetar até mesmo a autoestima do indivíduo. Muitas vezes a sensibilidade dos dentes também é prejudicada pela fluorose dentária. É importante ficar atentos aos tratamentos e como prevenir.

Fluorose Dentária tem cura?

Como dito anteriormente, a fluorose no dente atinge todas as faixas etárias, mas ela tem uma cura? Ainda não existe uma solução para essa patologia, portanto ela não desaparece com o passar do tempo.

A alternativa seriam tratamentos dentários que ocultam, diminuem ou até mesmo extinguem as manchas presentes no esmalte. Um dos tipos de procedimento mais comum é a microabrasão. No procedimento, é retirada uma minúscula camada do esmalte, melhorando a forma dos dentes danificados.

Esse processo pode ser combinado com o clareamento dental para deixar a aparência mais natural. Porém, essa solução é apenas estética, uma vez que os outros sintomas continuam a afetar o indivíduo. Para evitar que a doença se agrave, o ideal é que o paciente passe a tomar medidas preventivas contra a fluorose dentária.

Prevenção da fluorose

Como em qualquer patologia, a prevenção contra a fluorose dental é de extrema importância.

Como a doença se desenvolve na infância, o ideal é com que as crianças utilizem o mínimo de pasta de dente necessário para a escovação, ou ainda, utilizar pastas sem flúor e fazer a aplicação com o dentista.

Além disso, deve-se evitar cremes dentais com sabor.  As crianças podem se sentir atraídas pelo gosto e começar a ingerir o produto, aumentando drasticamente o consumo de flúor.

Vale lembrar que a fluorose dentária não é contagiosa, ou seja, ela não será transmitida entre os dentes de uma pessoa que já possui a doença ou para outra pessoa.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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