Confira aqui quais são os tipos de fibras gengivais existentes
Você sabia que é importante conhecer os elementos da sua boca? Assim, você consegue manter uma saúde bucal perfeita e ter um sorriso bonito. Por exemplo, você conhece as fibras gengivais?
Pode ficar tranquilo porque neste artigo iremos tirar todas as suas dúvidas sobre as fibras gengivais. Por isso, vamos começar a entender o que são elas.
As fibras gengivais são componentes do tecido conjuntivo, que é o tecido mais presente na gengiva.
Tipos de fibras gengivais
Existem diferentes tipos de fibras gengivais. As fibras principais são divididas em:
- Fibras circulares: feixes de fibras na gengiva livre e que envolvem cada dente como se fosse um anel;
- Fibras dentogengivais: ficam no cemento da parte supra-alveolar da raiz. Assim, elas se projetam como um leque para o tecido gengival livre das superfícies interproximal, lingual e vestibular;
- Fibras dentoperiósticas: ficam no cemento, assim como as fibras dentogengivais. Elas passam pela crista óssea vestibular e lingual e se direcionam para os tecidos da gengiva inserida; e
- Fibras transeptais: ficam entre o cemento supra-alveolar dos dentes adjacentes.
Além das fibras do tecido conjuntivo, também vemos a presença das fibras do ligamento periodontal. Elas, que são de colágeno, são divididas em grupos:
- Grupo da crista alveolar: grupo localizado no cemento e na junção amelocementária;
- Grupo horizontal: grupo localizado de forma apical ao grupo da crista alveolar;
- Grupo oblíquo: é o grupo com o maior número de ligamentos;
- Grupo apical: grupo que fica localizado em volta do ápice da raiz; e
- Grupo inter-radicular: grupo que fica no meio das raízes dos dentes que são multirradiculares.
Preciso cuidar das fibras gengivais?
A resposta é sim! Se você não cuidar das suas fibras, toda a sua saúde bucal será comprometida. Uma alteração perigosa, caso você não cuide da sua higiene oral, é a doença periodontal.
Essa doença se manifesta em três estágios: gengivite, periodontite e periodontite avançada. Cada uma delas representa alterações negativas na gengiva e nos ossos periodontais.
Alguns dos sintomas mais comuns dessa doença são:
- Gengiva inchada e sangrando;
- Sensibilidade na gengiva;
- Sensibilidade nos dentes; e
- Gengiva retraída.
Para um tratamento eficaz, é preciso que o paciente passe por uma limpeza. Outros métodos envolvem a aplicação de derivados de matriz do esmalte dental, regeneração tecidual e raspagem e alisamento radicular.
Com cuidados básicos diários, você consegue manter uma vida saudável e evitar problemas no futuro. Assim, separamos algumas recomendações para você seguir.
Escove os dentes depois de acordar, depois das refeições e antes de ir dormir. Faça movimentos suaves e circulares em torno de todos os dentes. Além disso, prefira escovas de cerdas macias.
Lembre de sempre escovar a língua também. É importante tentar não passar a escova bruscamente.
O uso do fio dental, pelo menos uma vez ao dia, é recomendado pelos dentistas. Não precisa passar o fio de forma bruta, mas limpe toda a área ao redor do dente, perto da gengiva e das fibras gengivais.
O seu dentista também pode indicar um enxaguante bucal para manter e completar a limpeza todos os dias.
Na hora da alimentação, também é preciso ter uma dieta regulada. Por isso, consuma bastante vitaminas e nutrientes. Não esqueça de se manter hidratado sempre que puder.
Evitar fumar e controlar o consumo de bebidas alcoólicas são outras orientações. Faça visitas regulares ao seu dentista de confiança para checar a saúde das suas fibras gengivais!